Por Carlos Parrini ...
Sinceramente não sei de onde esses políticos acusados de corrupção tiram tanto dinheiro para desviarem. Olha que o Rio já tinha gasto uma fábula no PAN de 2007. Além de hoje os parques e estádios olímpicos estarem sub-utilizados, querem reformar tudo por R$ 1,6 Bilhão. Se não fossem governos do PMDB de Eduardo Paes e Sergio Cabral e da base alugada, até diríamos que poderia ficar por isso aí se realmente precisassem dessas reformas. Mas como são, e contando com a conivência do PT, multipliquem essas reformas por 10 e acreditem que sairão por mais de R$ 10 Bí.
Ano que vem tem eleições. Eduardo Paes querendo ser Governador, Dilma querendo se reeleger, Sergio Cabral querendo ser Presidente em 2018, em paralelo o ex-UNE e traidor dos estudantes e caras pintadas, Lindberg Faria, querendo ser Governador, eles precisam de muita grana e sabem de onde tirar. Já algum tempo Cabral tem parceria com a Delta de Cavendish, (Até foram fotografados juntos em Paris, Mônaco e Resorts na Bahia) Eduardo Paes com as empresas de ônibus que estão monopolizando os BRTs e as obras Faraônicas no Rio, Lindberg com os supostos desvios do PT em Nova Iguaçú. Haja grana.
Enquanto isso a saúde no Rio continua uma m..., os cracudos se ampliando descontroladamente, traficantes mandando toque de recolher em favelas pacificadas, arrastões de motociclistas, gente morrendo sem atendimentos nos hospitais, bombeiros e policiais recebendo salários de miséria, entre outros.
Sinceramente? O que me deixa mais p... da vida é que essa grana aplicada em supérfluos não sai do bolso deles, mas do nosso. A vocês que recebem bolsas esmolas, não se esqueças que também pagam impostos cobrados em seus alimentos, remédios e transportes.
Veja o texto transcrito do Blogueiro Ricardo Gama:
ROUBALHEIRA 2: Rio vai gastar R$ 1,6 bilhão para refazer estádios do Pan para Olimpíadas 2016, como assim ?
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Capa do Extra
Extra on line
Barbaridade !!! Para obras não faltam recursos, eles fazem, refazem, e é uma chuva de liberação de verbas, é muito bandido trabalhando junto, e as autoridades cadê ? Levando o seu também ?
Já para a saúde, educação, segurança não tem grana, ahhh, esqueci, para educação o Prefeito Eduardo Paes fez um grande investimento, o "seu" jogo do Banco Imobiliário para se auto-promover.
Abaixo, os governantes e ex-governantes do Rio, trabalhando em prol do povo, ou melhor, deles !!!
Extra on line
Em 11 anos, o discurso mudou muito. Em 2002, o Rio de Janeiro venceu San Antonio (EUA) na briga para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007. O maior argumento da candidatura era de que o evento daria à cidade uma estrutura olímpica, com arenas de primeiro mundo, além de obras de infraestrutura importantes.
Ao todo, foram gastos R$ 3,1 bilhões — fora mais R$ 500 milhões com obras ligadas de forma indireta ao evento — para a realização do Pan do Rio e a construção desse legado. Somente dos cofres públicos, saíram quase R$ 3 bilhões, 95% dos recursos. Pela conta final, R$ 1,25 bilhão foram aplicados em instalações esportivas. Mas, hoje, elas não são satisfatórias e exigirão reformas bilionárias. Segundo estimativas atualizadas, R$ 1,6 bilhão serão investidos só para essas obras de estádios.
— O grande legado do Pan foram os Jogos de 2016 — avalia Cesar Maia, hoje vereador e prefeito do Rio entre 2001 e 2008, época do Pan.
O Jogo Extra mostra, na série de reportagens "Relegado do Pan", o que restou da gastança de 2007. Foram quatro meses de apuração, consultas a mais de 40 órgãos municipais, estaduais e federais, e mais de 2.500 páginas de documentos oficiais.
De um início modesto, com orçamento inferior a R$ 400 milhões antes da candidatura, o Pan virou uma derrama de dinheiro. Mais de R$ 2 bilhões foram aplicados pelo governo só nos 18 meses anteriores ao Pan, embora o Rio houvesse vencido a disputa em agosto de 2002. Só com a segurança, item não esportivo mais caro do evento, o governo gastou 40% além das estimativas iniciais. As liberações de recursos às pressas ainda são contestadas pelo Tribunal de Contas da União, que fiscaliza gastos federais e abriu inquéritos sobre superfaturamento e aquisição de equipamentos que sequer foram usados.
O Pan, que se justificava pelas oportunidades para cidadãos e esportistas (e para a iniciativa privada, que deixou a conta nas mãos do Estado), ficou no passado. O legado serviu de argumento para que em 2009, na Dinamarca, o Rio ganhasse o direito de sediar as Olimpíadas, mostrando em vídeos as instalações já prontas. Obras que, nos últimos seis anos, foram subaproveitadas e fugiram do propósito de formar novos ídolos. No fim, o Brasil gastou R$ 3,1 bilhões no Pan para, agora, precisar aplicar sete vezes mais recursos em nome de um novo sonho.
As arenas subutilizadas do Rio de Janeiro
No cálculo final das despesas do Pan-2007, revelado em 2008 pelo Ministério do Esporte, o bolo maior de despesas ficou com a construção de estádios que se propunham de primeira grandeza. Em 2002, o Brasil vendeu à Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana) um orçamento de R$ 300 milhões para as instalações esportivas. Propôs um parque milionário para os esportes aquáticos, a criação de um estádio olímpico e de uma instalação para o basquete digna de receber os jogos da NBA. Já de olho não no Pan, mas em uma briga futura pelas Olimpíadas de 2012 (que foram em Londres). O projeto acabou rejeitado pelo Comitê Olímpico Internacional antes das fases finais, e o sonho ficou para 2016.
— A sofisticação foi posterior à derrota do Rio em 2004. Se quiséssemos a candidatura olímpica, precisaríamos do equipamento de padrão olímpico — justificou Cesar Maia.
Pensando por esse viés, em 2005 a ideia do CO-Rio, comitê responsável pela organização do Pan (e chefiado pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman), ficou ambiciosa. O Estádio Olímpico saiu de Jacarepaguá, onde seria a casa do atletismo, para virar o Engenhão. As arenas do chamado Complexo Esportivo do Autódromo, na Barra, ficaram mais robustas, com aumento dos investimentos para fazer com que o legado estivesse pronto para 2016. Tudo de acordo com as normas internacionais de cada esporte.
Foi quando começou o socorro efetivo da União ao CO-Rio, que enfrentava atrasos na organização das obras com a prefeitura do Rio e o governo do estado. Ao fim, houve aumento de 315% no preço das instalações que receberam os atletas. Fora a aplicação de R$ 84 milhões em arenas provisórias, que foram desmontadas após o Pan. Hoje, a conclusão é: os elefantes precisam de mais dinheiro.
Velódromo: Em 2003, o Velódromo estava orçado em R$ 7 milhões e comportaria mil espectadores. Depois, foi ampliado para abrigar 3.000 e hoje, com capacidade para 1.500 pessoas, está de portas fechadas. O governo federal importou da Holanda uma das pistas mais sofisticadas do planeta por R$ 2,1 milhões e a prefeitura do Rio pagou os outros R$ 12 milhões para erguer o velódromo. Das instalações esportivas, foi a que menos ficou ociosa: abrigou centenas de atletas do ciclismo de pista e passou a receber a seleção brasileira de ginástica artística em 2012, quando o COB instalou o Time Brasil no complexo. Só que o velódromo não serve para as Olimpíadas e será demolido. Outro velódromo será erguido no mesmo local por R$ 134 milhões — dez vezes mais que o original. A pista holandesa ficará em Goiânia.
Maria Lenk: O Maria Lenk estava orçado em R$ 72 milhões em 2003, segundo o TCU, e custou R$ 84 milhões. De uma só tacada, R$ 60 milhões foram liberados pelo governo federal para ajudar a prefeitura na construção. O local surgiu com o compromisso de que moradores da região usassem as instalações, o que não aconteceu. O parque aquático ficou ocioso por quase quatro anos — por exemplo, Cesar Cielo, ídolo da natação brasileira, nunca usou o espaço de forma regular. Desde 2011, é a sede do CT do Time Brasil. Hoje atende cerca de 150 atletas de alto rendimento com uma estrutura sofisticada. Tem academia de ginástica e sala de ciência do esporte. A Federação Internacional de Desportos Aquáticos, porém, rejeitou a piscina para os saltos ornamentais. O local só receberá o polo aquático.
Maracanã: Palco da final da Copa do Mundo de 2014, a reforma do Maracanã para o Pan-2007 custou dez vezes mais (R$ 265 milhões) que a proposta original, com o propósito de deixá-lo em condições de receber os jogos do Mundial. Símbolos da cidade, o parque aquático Júlio de Lamare e o estádio Célio de Barros receberam investimentos para o Pan, mas devem sumir do mapa da cidade. O “Maior do Mundo” acabou fechado de novo em setembro de 2010, para novas obras da Copa. O cronograma está atrasado. O preço: R$ 1,2 bilhão.
Arena Olímpica: Projetada em 2003 com custo R$ 19 milhões, a Arena Olímpica do Rio saiu por R$ 127 milhões. Tem um ginásio para 15 mil pessoas e, desde o fim do Pan-2007, é administrada pela GL Events, empresa francesa que cuida do Riocentro. Anualmente, o grupo paga R$ 3,2 milhões pela concessão, que vence em 2016, pouco antes dos Jogos. Batizada de HSBC Arena (o banco comprou os direitos pelo nome do espaço), recebe shows de estrelas internacionais, como Beyoncé, e eventos esportivos privados, como o UFC. Em 2016: só a ginástica.
Engenhão: O Estádio Olímpico João Havelange foi arrematado pelo Botafogo por R$ 430 mil anuais, e o Alvinegro custeia a manutenção do local, de R$ 500 mil mensais. As obras no estádio e as intervenções no entorno saíram por R$ 380 milhões e não estavam planejadas inicialmente pela organização do Pan-2007. A concessão é por 20 anos e expira em 2027 — para recuperar o investimento, com os valores atuais, a prefeitura do Rio levaria 80 anos. Em 2016, o Engenhão só receberá o atletismo — após uma reforma estimada em R$ 115 milhões.
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