Petrobrás destrói gravações do Conselho de Administração
REDAÇÃO
30 Abril 2015 | 13:34
Registros em áudio e vídeo continham discussões sobre obras da Lava Jato e participação da presidente Dilma na compra da Refinaria de Pasadena; estatal afirma que eliminação está prevista no Regimento Interno
Por Fábio Fabrini, de Brasília
A Petrobrás destruiu gravações das reuniões do seu Conselho de Administração, entre elas as que trataram de negócios investigados na Operação Lava Jato. Em resposta a pedidos do Estado, feitos por meio da Lei de Acesso à Informação, a estatal informou que áudios e vídeos com os diálogos dos conselheiros são “eliminados” após formalizadas as atas dos encontros. Nos registros supostamente apagados, constavam as participações da presidente Dilma Rousseff, que chefiou o colegiado de 2003 a 2010, quando era ministra da Casa Civil do governo Lula.
Edifício da Petrobrás. Foto: André Dusek/Estadão
A destruição das gravações torna mais difícil saber, em detalhes, como se deram as discussões dos conselheiros ao aprovar os investimentos da companhia. Também compromete a investigação de eventuais irregularidades cometidas por eles no exercício dessas funções. Aos integrantes do colegiado, cabe dar aval para as principais obras da empresa, incluindo empreendimentos alvos da Lava Jato, que apura esquema de corrupção, cartel e superfaturamento na empresa.
As atas das reuniões registram os assuntos debatidos, mas não na integralidade. Por isso, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás e o Tribunal de Contas da União (TCU) cobram informações sobre o paradeiro das gravações. A estatal vem protelando respostas. A CPI deu prazo até segunda-feira para a entrega dos registros existentes sobre os encontros, sob pena de requerer uma busca da Pol?cia Federal na sede da petroleira, no Rio de Janeiro.
O tribunal decidiu checar, nas fiscalizações sobre obras e serviços da companhia, se os conselhos Fiscal e de Administração praticaram “atos de gestão ruinosa ou deixaram de atuar com o necessário dever de cuidado” ao aprová-los. Isso significa que a presidente Dilma pode ser implicada por eventuais falhas detectadas nas auditorias.
Refinaria de Pasadena. Foto: Richard Carson/Divulgação
Atualmente, há ao menos 60 processos sobre a Petrobrás em curso no TCU, dos quais 15 têm conexão com a Operação Lava Jato e dez com a compra de Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). No comando do conselho, em 2006, Dilma aprovou a primeira etapa da aquisição da refinaria, negócio que causou prejuízo de US$ 792 milhões, conforme o tribunal. O ex-diretor Paulo Roberto Costa, um dos delatores da Lava Jato, confessou ter recebido propina para “não atrapalhar” a compra.
O Estado questiona a Petrobrás sobre as gravações desde o início de fevereiro, mas a Gerência de Imprensa da estatal não se pronunciou. Os pedidos foram feitos, então, pela Lei de Acesso, que obriga gestores a divulgarem informações de interesse público.
A Petrobrás informou que as reuniões do Conselho de Administração são registradas por meio de gravador “colocado na sala” do encontro e também por meio de videoconferência. “Após as respectivas atas serem aprovadas e assinadas por todos os membros das respectivas reuniões, as gravações são eliminadas”, alegou a estatal. Segundo a empresa, isso vale para reuniões de março de 2006, com a participação de Dilma, e de 2012, nas quais foram aprovadas as duas etapas da compra de Pasadena. “Os dados (gravados) pretendidos não existem”, acrescentou.
Os encontros da Diretoria Executiva, responsável pela gestão dos negócios investigados, não são registrados nem em áudio nem em vídeo, segundo a companhia. A Petrobrás explica que a destruição está prevista no Regimento Interno do Conselho de Administração. Mas, questionada pelo Estado, a Gerência de Imprensa não apresentou o documento. A reportagem também o solicitou à secretaria responsável por auxiliar o Conselho de Administração. O órgão informou que a norma é sigilosa.
Ao TCU, a estatal explicou que elimina os registros, mas não entregou à corte o normativo que, em tese, autoriza a prática. A corte quer saber em que condições os arquivos são apagados e desde quando.
Dois conselheiros de administração informaram do Estado que a estatal “tradicionalmente” destrói as gravações. O procedimento só cessou após a Operação Lava Jato, deflagrada em março do ano passado, como forma de “manter” informações e evitar problemas com os investigadores. “As atas das reuniões são um registro precário. Certamente, um áudio permite visão bem mais completa do que ocorre (nos encontros)”, disse, reservadamente, um dos conselheiros.
Outras empresas controladas pelo governo não gravam as reuniões. A Eletrobras e a Caixa explicaram que os encontros de seus conselheiros de administração são registrados somente em atas. O Banco do Brasil informou que a gravação não é praxe e só ocorre quando as discussões são mais complexas, para facilitar a elaboração das atas. Nesses casos, depois da produção dos documentos, as gravações são apagadas, informou a assessoria.
Infelizmente a conta sempre sobra para os mais fracos. Diante de tanta roubalheira aos cofres públicos e a Petrobrás, o prejuízo tinha de ser coberto por alguém.
Muitos abestados vão dizer: Ah, só as zelites vão pagar a conta pois eles que tem carros. Mas esquecem que eles não vão trabalhar de jegue ou a pé todos os dias. Quando aumenta os combustíveis, uma cadeia é obrigada a aumentar os preços. Portanto aumenta onibus, transportes rodoviários, ferroviários, energia por causa das termoelétricas, até uma balinha vai aumentar pois que não chega as suas mãos sem que passe por algum meio de transporte.
Apesar de termos um dos combustíveis mais altos do planeta, para se aproveitarem ainda mais usam 25% de mistura de etanol.
Gente de toda espécie e gênero estão roubando a Petrobrás, sob a supervisão de Graça Foster
E o mundo vai diminuindo os preços do combustível e o Brasil aumentando. Mas aqui isso é muito fácil pois 25% da população está satisfeita com as esmolas, outros 20% acham que o PT pode aumentar porque é um Partido Honesto, José Dirceu não é ladrão e o mensalão e Petrolão é coisa do PIG, intriga da oposição ou factoides.
Outros acreditam até hoje nas palavras de Lula e Dilma de que o Brasil é autossuficiente de Petróleo, apesar de termos de importar o ouro negro, gasolina e até etanol. Daqui a pouco também vamos importar óleo de mamona, que era outra mentira de Lulinacio de fazer do Brasil um poderio em biocombustíveis.
Encenação dos Petralhas para eleger Dilma. E conseguiram.
Hoje sabemos que a Petrobrás importa tudo, até Etanol.
Pior é saber que roubaram e estão roubando a Petrobrás e os bandidos ainda estão no Governo. Vide Graça Foster que continua como presidenta da Petrobrás. Colocou a Estatal no buraco assim como Dilma e o PT estão acabando com o Brasil.
Mas felizmente para eles, tem os mais fracos que além de pagarem a conta, tem a capacidade de sair aos milhoes para protestar contra reajute de 10 centavos nas passagens de ônibus, mas não tem 50 mil para protestar contra a corrupção.
Pensando bem, é até bom que os fracos passem por isso pois só apanhando vão aprender.
Tomem mais essa voce que acha que não será prejudicado com o aumento dos combustíveis:
Presente de natal pago com atraso a quem acreditou nos Petralhas.
Pior do que isso é quem não votou nesses canalhas ser prejudicado.
Leiam o babado:
Correio Braziliense
23/01/2015
O Brasil é o único país no mundo que está aumentando o preço dos combustíveis. Enquanto a tendência lá fora é baixar o preço, seguindo a queda das cotações internacionais do petróleo, aqui ocorre o inverso. Atualmente, a gasolina no mercado interno está 62% mais cara que no exterior. Se o país estivesse no mesmo ritmo das demais nações, o litro do produto custaria menos de R$ 2 em Brasília. Hoje, sai por R$ 3,17, em média.
“Isso acontece porque os outros países fizeram o dever de casa, e o Brasil, não”, disse o economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas. Ele explica que, enquanto o resto do mundo seguia a cotação do barril de petróleo — se aumentasse, consequentemente, a gasolina também subia —, o Brasil segurou o preço dos combustíveis nos últimos quatro anos. “Isso gerou um buraco muito grande nas contas da Petrobras, que precisa ser recuperado agora. Acabou sendo plantada uma inflação no momento errado. Ela deveria ter acontecido aos poucos ao longo dos últimos anos”, explicou o economista.
Ele acredita que uma das consequências desse controle é a dificuldade em prever reajustes, como o que acontecerá a partir de fevereiro. Gasolina e óleo diesel terão o preço elevado nas bombas porque aumentará a alíquota do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) aplicada aos combustíveis. A alta vai ser repassada ao consumidor.
A medida faz parte do ajuste fiscal conduzido pelo governo para ampliar a arrecadação e equilibrar as contas em 2015. Além disso, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que teve a alíquota zerada em 2012, vai voltar a partir de maio. Nas refinarias, o acréscimo será de R$ 0,22 na gasolina e R$ 0,15 no óleo diesel. Para o consumidor final, o valor ainda é incerto — a estimativa é que o aumento na bomba fique entre 5% e 7%.
Revolta
Anunciada no início da semana, a alta pegou muita gente de surpresa. Nos postos de gasolina, clientes aborrecidos já reclamam e buscam alternativas. “Acho abusivo”, sentenciou a analista ambiental Érica Coutinho, de 32 anos. Acostumada a andar de bicicleta, foi só no ano passado que ela resolveu comprar um automóvel. Agora, pensa em abandoná-lo. “Esse aumento foi um ótimo incentivo para eu voltar a pedalar”, brincou.
Outros fazem questão de manter o carro rodando, como a analista de licitações Marilene Paz, de 32 anos. Descontente com a notícia, ela lamentou os gastos que vai precisar cortar, a começar pelo lazer. “Os impostos aumentam o tempo todo, sem nenhuma justificativa”, reclamou.
Segundo André Braz, cerca de 3% da renda familiar dos brasileiros vai para gastos com combustíveis. Isso significa que uma família que ganha R$ 5 mil por mês gasta, aproximadamente, R$ 150 para abastecer os carros. Com o aumento previsto, esse número pode chegar a R$ 160,50 mensais.
O acréscimo foi tão inesperado que até o gerente de posto de gasolina Marcos Rangel, de 33 anos, só ficou sabendo ao ler o jornal. Até agora, ele não tem ideia de quanto será o repasse ao consumidor. “Não tenho nenhuma informação a respeito. Vamos ter que esperar para ver”, disse.
Uma das clientes do posto, Marlúcia Melo, de 33 anos, se preocupa com as consequências indiretas do aumento. “Vai afetar não só a mim, que trabalho com moto, mas ao meu patrão também. Ele vai ter que cortar gastos”, preocupou-se a motofrentista. Ela tem medo de que, entre esses cortes, acabe sendo demitida por necessidade de reduzir o quadro de funcionários.
Mais etanol na mistura
O aumento na mistura de etanol à gasolina deverá ser anunciado pelo governo federal na primeira semana de fevereiro e entrará em vigor 90 dias depois, informou a ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Ela afirmou, porém, que o novo percentual ainda não foi decidido. A mistura de etanol anidro à gasolina está atualmente fixada em 25%. Em setembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff sancionou lei que prevê elevação até o limite de 27,5%.
Me lembro quandro trabalhei numa empresa estatal, da proposta indecente do governo para que todos os funcionários usassem seu FGTS na compra de ações da Petrobrás. Naquela época, a Petrobrás era a única empresa do governo que era lucrativa por isso FHC não a privatizou. Também era considerada uma Blue Chip, ou seja, uma das melhores ações para se negociar, investir ou especular na Bolsa. A maioria dos meus colegas fizeram a troca. Eu fiquei na minha pois jamais acreditei em sindicalistas e sabia que os mesmos operavam em bolsa por trás dos panos. Se o PT de Dilma é de sindicaistas, a maioria deles envolvidos com assaltos em bancos, sequestros, guerrilhas e assassinatos, sentia que coisa boa não ofereceriam. Tudo começou a vir a tona quando Eike Batista, que nunca mexeu com petróleo resolveu dar uma de petroleiro. É como colocar peixe para nadar fora dágua. Dava para perceber que tudo seria um engodo. Inflaram as ações da OGX para R$ 23,00 reais na base do boato e colocaram milhões de macacos na árvore da esperança. Com informações sigilosas em mãos, Eike Batista, o PT e metade dos corruptos de Brasilia começaram a vender tudo o que tinham e o que não tinham a R$ 22 R$ 21, R$ 20 reais pois sabiam a OGX iria quebrar. Mas antes disso, entraram com Bilhões do BNDEs e mais bilhões dos abobados. Em seguida, sacudiram a árvore e milhões de macacos cairam e quebraram a cara. Eike Batista e os Petralhas enriqueceram ainda mais principalmente Eike que usou todo o dinheiro do BNDES. Hoje ele está gastando mixaria para comprar aquelas açoes que valiam 1 Kilo de picanha, pelo valor de jujubas.
A mesma coisa estão fazendo com a Petrobrás. É inimaginável o que ganharam vendendo ações da Estatal que valiam R$ 74,00 reais (sem contar inflação), principalmente no dia em que mentiam terem descobertos novos poços ou que o Brasil se tornou auto-suficiente na produção. Graças a isso conseguiram desovar tudo o que tinham nas mãos e venderam para os macacos brasileiros, chineses e americanos, que agora querem vender a apenas R$ 10,00 e não tem comprador. Pode ser que quando chegarem a preços de balinhas como fizeram com a Petroleira de fachada de Eike, os corruptos resolvam comprar.
A imagem do Governo, da Petrobrás e dos corruptos, estão lindas
O problema que, se essas ações virarem pó, será muito pois a Justiça americana entrou no circuito e deverá aplicar multas bilionárias a combalida Petrobrás. Aquela que deixou ser uma Blue Chip, para ser o mico do mercado. Graças ao PT e aos otários.
Graças ao PT a Blue Chip mais negociada na Bolsa, virou um Mico.
Não comprem pois isto vai virar pó.
Vejam o Babado:
Enquanto isto, as ações da Petrobras estão sendo negociadas abaixo dos R$11,00!!!
Num foi por falta de aviso!
ATENÇÃO: a imagem a seguir é um spoiler da "regravação" do filmePlaneta dos Macacos de 1968 (só os entendidos entenderão). Onde o personagem principal, o astronauta Taylor, ao se deparar com a imagem daquela que um dia foi a maior empresa estatal do Brasil, percebe que foi destruída pelos "humanos"... então ele diz as célebres palavras:
“Desgraçados!
Vcs destruíram tudo! Malditos!
Vcs vão todos para o inferno!”
Ações da Petrobrás tem menor preço desde 2004, charge petrobrás, queba açoes petrobrás, bola de valores, corrupção, PT, desvio dinheiro publico, operaçao lava jato, canal do otario
Por mais que Lula e Dilma queiram escapar das denuncias, tudo ligado a corrupção direcionam a eles. Até porque nunca na história do Brasil houve tantos flagrantes de roubos e denuncias num Governo. O PT simboliza os roubos no País. Se você ouve falar em roubo e corrupção, está falando do PT. Até tentam mentir dizendo que o PSDB ou FHC também eram ladrões, dai a pergunta: Por que em 12 anos não os denunciaram? Por que nenhum deles está na cadeia?
Mentem que todos estes fatos delatados pelos próprios comparsas ladrões, são frutos da imprensa golpista ou intriga da oposição. E a PF e o Juiz Moro que tem investigado e prendido alguns membros da quadrilha? Que crédito levam?
Dilma tem mentido em cadeia de rádio e televisão dizendo que vai acabar com a corrupção. Quantos ela mandou investigar em 12 anos? Quantos Petralhas ela mandou prender? José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha e outros, foram presos por quem? A) Dilma; B) Imprensa Golpista; C) Oposição; D) Polícia Federal.
Como combater a corrupção se o próprio tesoureiro do PT e ratazanas dos Partidos aliados também são suspeitos de roubar?
Isso já demonstra claramente que estão na porta dos desesperados, ou melhor, na porta do Impeachment.
Por muito menos Collor foi cassado. Só que dessa vez, se Dilma cair, leva junto o vice, o presidente do Senado, o presidente da camara e 90% do Congresso Nacional. Afinal, quem não se beneficiou com a destruição da Petrobrás, Eletrobrás e do Brasil?
Por mais que queiram negar, os próprios ladrões quem os estão denunciando.
Sou do tempo em que os patrões denunciavam e pediam as cabeças dos ladrões. Hoje os ladrões que denunciam os chefões. Aleluia!
Daqui a pouco virão com essa história: "Roubam mas fazem"
"Somos os que roubam menos"
Vejam o Babado:
Executivo diz que foi procurado por tesoureiro do PT
DE BRASÍLIA
Executivos presos na Operação Lava Jato confirmaram em depoimentos no fim de semana terem sido procurados por partidos e explicaram o sistema de doação de recursos para campanhas eleitorais.
Segundo o executivo da Queiroz Galvão Othon Zanoide de Moraes Filho, "todos os partidos procuram as grandes empresas atrás de doação" em ano eleitoral. Ele disse ter sido abordado neste ano pelo tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto.
"Disse a ele [Vaccari] que não mexia mais com os negócios da Queiroz Galvão. Fui procurado por diversos políticos e prefiro não falar dos demais, até porque não foi feita nenhuma doação por mim."
O empresário também afirmou que Youssef era "um arrecadador do PP".
Segundo Moraes Filho, a Queiroz Galvão tinha um comitê, comandado pelo presidente da empresa, para analisar os pedidos de doações. "Eu dava as demandas para o comitê, este se reunia e decidia os valores que seriam doados e para quem", disse.
O ex-presidente da empreiteira Ildefonso Colares Filho, que também foi preso e ouvido pela PF, afirmou terem havido doações para PT, PMDB, PP e "mais alguns". "A gente dava para aqueles partidos que mais se caracterizam com as características da empresa, ligados ao crescimento da infraestrutura."
O Tesoureiro do PT é o próximo alvo e a peça-chave do Petrolão, corrupção, PT, PMDB, Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, charge petrolão, charge petrobrás, petrolão
Demorou. Embora todos já sabiamos que Lula sempre foi o chefe da quadrilha que desvia dinheiro público, seja no Mensalão quanto no Petrolão, agora já conseguiram provas documentais. Já haviam provas testemunhais dos delatores, informando que Lula e Dilma sabiam de tudo. A própria Presidente da Petrobrás, Graça Foster, também confessou que já sabia da existencia de propinas na empresa. Outros delatores também incriminaram o ex-presidente Gabrielli de ter se beneficiado com as propinas. O Tesoureiro do PT também foi um dos beneficiados. Até sua cunhada também ganhou o dinheiro roubado.
Claro que isso tudo e o que está vindo por aí, era parabeneficiar Lula, Dilma e o PT e a base alugada. Embora tentem levar como intriga politica dizendo que a oposição quer um terceiro turno, não há nada de Política nisso e sim de Polícia. Dessa vez não podem dizer que seja intriga da oposição, factoides ou coisa do PIG pois quem está provando são os próprios ladrões indicados por Dilma e Lula, para roubar.
Demorou mas chegou. A Justiça tarda, falha, mas as cicatrizes permanecem. PT, PMDB e PP já eram. Só os imbecís e coniventes continuarão ao lado deles.
Na reportagem publicada pela VEJA no dia 24 de outubro, já havia a informação de que Lula, pessoalmente, havia ordenado que José Sérgio Gabrielli desse um “cala-boca” — isto é, pagasse propina — a uma agência de publicidade que ameaçava botar a boca no trombone e denunciar o esquema de roubalheira na Petrobras. A informação, como deixou claro a revista, era parte do conteúdo da delação premiada negociada pelo doleiro Alberto Youssef.
Pois é. Reportagem publicada nesta quinta peloEstadão traz à luz e-mails que parecem reforçar a denúncia de Youssef. Leiam o que informam Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho. * A Polícia Federal está de posse de uma sequência de e-mails que reforçam a suspeita de que a agência de propaganda e marketing Muranno Brasil recebeu R$ 1,7 milhão do esquema de corrupção e propina na Petrobrás. Essa nova linha de investigação da Operação Lava Jato pode atingir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da estatal petrolífera José Sérgio Gabrielli, citados pelo doleiro Alberto Youssef como ordenadores do pagamento à Muranno. Os e-mails que a PF analisa foram trocados entre o empresário Ricardo Villani, dono da agência de propaganda, o ex-gerente de Comércio de Álcool e Oxigenados da Petrobrás Sillas Oliva Filho e outros funcionários da estatal, entre 2006 e 2009.
A Muranno foi apontada por Youssef como uma agência contratada pela Petrobrás com dinheiro não contabilizado. Credora de cerca de R$ 7 milhões, a Muranno teria pressionado o governo Lula para receber valores atrasados. O doleiro está fazendo delação premiada junto à força-tarefa de procuradores da República que investigam a Lava Jato. Em 2010, segundo o doleiro, o dono da empresa teria ameaçado denunciar os esquemas de corrupção e propina na estatal controlado pelo PT, PMDB e PP e que abasteceu também o PSDB e o PSB.
Youssef afirmou que Lula soube da ameaça, na época, e teria determinado a Gabrielli que usasse o dinheiro “das empreiteiras” – denunciadas na Justiça Federal por causa das obras da refinaria Abreu e Lima – para resolver a pendência. O ex-presidente da Petrobrás teria procurado por Costa, que determinou a Youssef o pagamento. Segundo o doleiro, que aceitou dizer o que sabe em troca de redução de pena, foi ele quem pagou R$ 1,7 milhão à Muranno entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, a pedido de Costa.
No radar A Muranno era alvo da Lava Jato desde agosto quando foi aberto um inquérito específico para apurar qual o envolvimento da agência no esquema de caixa-2 nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A agência de propaganda aparecia nos pagamentos registrados na contabilidade pessoal das empresas de fachada de Youssef e na quebra de sigilo bancário das empresas investigadas nas obras da Abreu e Lima.
No dia 9 de setembro Villani foi ouvido pela PF e confirmou que prestou serviços sem contrato entre 2006 e 2009 para a Petrobrás. Ele disse que em 2004 Oliva Filho o aconselhou a abrir uma empresa para fazer o marketing da Petrobrás em provas de corrida de automóvel nos Estados Unidos. Segundo ele, a Muranno foi criada especificamente para esses serviços, divulgação do etanol nas provas da Fórmula Indy.
Villani afirmou que tinha R$ 7 milhões a receber. Segundo ele, depois de se reunir pessoalmente com Paulo Roberto Costa – ainda diretor de Abastecimento da Petrobrás –, foi procurado por Youssef, que se identificou como “Primo” e providenciou os pagamentos de parte da dívida. Disse que procurou Costa depois que ele deixou a estatal, em 2012. Villani, que está sob suspeita da PF, afirmou ter recebido só uma parte do montante e que não procurou a Justiça para cobrar a Petrobrás porque nunca fez um contrato formal. Em 29 de outubro, confirmou ao Estado ter valores a receber, mas negou que era referente à propina. Disse que eram atrasados dos serviços prestados. (…)
E por isso que sempre estamos dizendo que a Petrobrás esta falida E muito dificil para uma empresa suportar tanta corrupção. Pior de tudo que esse elefante branco recebeu Bilhões em investimentos de trabalhadores enganados pelo PT para comprarem suas ações usando o FGTS. Ficou claro que eles queriam mesmo era passar mão no dinheiro alheio para colocarem em seus bolsos. O resultado que o trabalhador não tem nem metade do que investiu nesse mico que outrora foi considerada uma Blue ship.
O Brasil que carrega a cruz por causa dos corruptos e criminosos do PT
Notem que essa Essa refinaria de gas, a COMPERJ do Rio de Janeiro, nao deveria ter custado mais do que 8 Bilhões de dólares e ja passou dos 40, mesmo estando inacabada. Igualzinho a Refinaria de Abreu Lima em Pernambuco que era para ter custado 4 Bilhões de dólares, passou dos 30 e tambem esta inacabada. Para piorar as coisas, aqui no Brasil sao feitas as Refinarias mais caras do planeta. A sucata de pasadena, que foi apenas um tira-gosto para o PT, não valia mais de 45 milhões de dólares, saiu 1,2 bilhões.
E por isso que as ações da Petrobras estão se esmerdalhando na Bolsa. Estão fazendo com ela o que fizeram com a OGX de Eike Batista cujas ações podem ser compradas ao preço de balinhas de açucar.
Mas o brasileiro e masoquista e gosta de ser roubado. Só não podem cortar o bolsa esmola. A Petrobrás é para as zelites e o resto que se exploda.
Quando descobrirem que o PT está cheio de ladrões na cadeia, se conformarão pois vale mais ter esmolas no bolso do que Bilhões do Brasil voando.
Pena que quando abrirem os olhos, será tarde demais para tentarem tirar a Petrobrás e o Brasil da falência.
Vejam o babado politico:
TCU pode suspender pagamentos de obras do Comperj
Segundo o tribunal, contratações sem licitação para projeto da Petrobras foram 'antieconômicas', colocando em risco repasse de R$ 3,8 bilhões
Complexo Petroquímico do Rio Janeiro (Comperj), em Itaboraí (Genilson Araújo Silva/VEJA)
O Tribunal de Contas da União (TCU) pode suspender os pagamentos de contratos de 3,8 bilhões de reais relativos às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), um dos maiores projetos da Petrobras. O tribunal deu início na tarde desta quarta-feira à leitura do voto do ministro José Jorge, que trata da gestão das obras do Comperj, que incluem construções que estavam sendo geridas pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, que está no centro de um escândalo de corrupção envolvendo o desvio de verbas da petroleira.
O relatório, no entanto, não chegou a ser julgado em função de um pedido de vistas do ministro Bruno Dantas. Ele argumentou que não teve a oportunidade de ler com profundidade o processo.
Segundo Jorge, uma auditoria identificou que foram tomadas decisões sem o devido suporte em análises estruturadas de risco, o que leva à conclusão de que a gestão do projeto por parte da estatal foi "temerária". Chamou a atenção também do relator contratações de "grande vulto" que foram tomadas sem licitação para antecipar conclusão de obras. E, apesar de terem sido feitas contratações em regime de urgência, elas não foram entregues no prazo. "Contratações foram antieconômicas, efetivadas por valores superiores às estimativas de custos", disse o ministro.
Os ministros do TCU sugeriram ao relator adotar uma medida cautelar para impedir que novos gastos sejam feitos. Jorgeinformou que vai estudar essa possibilidade, mas quer primeiro ver a real necessidade disso para evitar mais atrasos em uma obra que já está fora do prazo.
Histórico - O TCU acompanha obras no Comperj, como a construção e montagem de tubovias desde 2012, ano em que foi detectada suposta irregularidade em licitação. O relator Jorge avaliou que há indícios de que a construção das tubovias, da Unidade de Coqueamento Retardado e da Central de Desenvolvimento de Plantas de Utilidade - todas obras sob a coordenação da diretoria de Abastecimento - superaram as estimativas de custo.
Segundo relatório do tribunal, essas obras atingem o montante “chamativo” de 7,6 bilhões de reais. "É estranho que tenhamos contratos de 7,6 bi de reais sem licitação no departamento de Paulo Roberto Costa", disse Jorge a jornalistas após a sessão.
O relatório do TCU aponta ainda que a estimativa inicial do custo de conclusão de todo o complexo, de 8,4 bilhões de dólares, hoje chega a 47,7 bilhões de dólares, cabendo 85% desse valor diretamente à estatal.
Em 2010, Lula e seus corruptos amestrados, estiveram presentes na cerimônia de assinatura de contratos para a implementação do Complexo Petroquímico em Itaboraí.Foto: Comperj
TCU descobre superfaturamento Bilionario na COMPERJ da Petrobras, COMPERJ, charge COMPERJ, Charge Petrobrás, Corrupção, PT, delação premiada, superfaturamento na COMPERJ, desvio do dinheiro publico
Dessa vez Lula e nem Dilma não poderão mentir que não sabiam de nada, como até hoje vinham fazendo. Contra eles tem um corrupto com uma mala cheia de provas.
É o tiro de misericórdia para enterrar o PT de vez. As pesquisas verdadeiras (tirando as compradas que diziam que Dilma e Marina iriam pro segundo turno) já apontavam que o Aécio estava era na frente das duas. Inclusive na primeira e segunda pesquisas depois do primeiro turno feitas pelo Instituto Sensus, o candidato mineiro estava bem a frente.
Seu temor de perder as eleiçoes é uma das razões por eles estarem espalhando um monte de mentiras a respeito do futuro Presidente Aécio Neves. Mas como um Partido como o PT que tem lideres presos na Papuda, tem participação na roubalheira da Petrobrás, poderia falar mal de outro candidato tendo telhados de vidro? É possível que continuem enganando os ignorantes e os militontos, mas enganar 72% dos brasileiros já é Dilmais.
Felizmente a PF pegou um corrupto super organizado, que tinha prova de tudo e que hoje o ajuda na delação premiada. Nem o chefe da quadrilha, ops, um dos chefões do PT, Lulinacio, foi poupado e krau.
Pode ser que esse partido de ladrões e assassinos (que colocam dinheiro publico no bolso inves de usar na saude e segurança onde morrem milhares) não seja enterrado completamente, mas jamais será esquecido. A sugestão é mudar de nome para não ser sempre lembrado como PT, Partido dos Trambiqueiros. Se conseguirem, claro.
A caixa preta da Petrobras começa a ser aberta e os podres do governo começam a aparecer. Como os depoimentos de Costa estão sendo colhidos por tema, conforme matéria da Veja, ainda parece restar muito a ser revelado, mas, uma das informações que já foram apuradas pela própria Veja é a afirmação de Paulo Roberto Costa – Ex diretor da Petrobras (O Homem Bomba), de que Lula sabia do esquema de propina envolvendo a estatal e políticos, que teria durado pelo menos 2 anos durante o mandato presidencial de Lula, dizendo inclusive que tratava diretamente com o então presidente sobre assuntos relativos ao esquema – “Por várias vezes, tratei diretamente com o presidente Lula”, relatou Paulo R. Costa.
A Veja ainda disse que nem tudo o que foi dito na delação foi divulgado, mas disse que o delator prometeu dar detalhes sobre os assuntos tratados com Lula
Dilma e o ‘Mensalão’ da Petrobras
Apesar de não ter citado Dilma, a Veja disse que Costa se mostra bastante chateado com a presidenta, já que ela estaria criticando e atacando executivos da estatal , sem considerar que ela própria era a maior beneficiária do esquema, uma vez que o dinheiro servia para financiar apoio político ao governo. É algo como o mensalão, só que aparentemente com proporções muito maiores.
Outras bombas devem ser divulgadas nos próximos dias, já que conforme dito acima, as delações estão sendo feitas por assunto.
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Vamos conhecer tudo o que Paulo Roberto Costa tem a dizer, sempre
levando em conta que tudo o que ele falar sera como um chute no trazeiro
de Dil-ma que compactuou com toda essa canalhice de destruicao da
Petrobras.
“Em relação à Diretoria de Serviços, todos sabiam que eu tinha um
percentual desses contratos da área de Abastecimento. Dos 3%, 2% eram
para atender ao PT, através da Diretoria de Serviços. Outras diretorias,
como Gás e Energia e como Exploração e Produção, também eram PT. Então
se tinha PT na Diretoria de Exploração e Produção, PT na Diretoria de
Gás e Energia e PT na área de Serviços. Então o comentário que pautava
lá dentro da companhia era que, nesse caso, os 3% ficavam diretamente…
diretamente para o PT. Não era… não tinha participação do PP, porque
eram diretorias indicadas, tanto para execução do serviço quanto para o
negócio, PT com PT. Então, o que rezava dentro da companhia era que esse
valor seria integral para o PT. A Diretoria Internacional tinha
indicação do PMDB. Então tinha também recursos que eram repassados para o
PMDB, na Diretoria Internacional”
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"Política sem medo delaçao premiada paulo roberto campos, corrupçao petrobras, PT, charge petrobrás, PMDB, muda brasil, aecio neves, eleicoes 2014
Estão vendo? Eu aconselho e nada. Continuam votando em corruptos. E a Dilma foi para o segundo turno nem com todos os institutos de pesquisas dizendo e mentindo que ela ganharia fácil. Na realidade, Aécio estava era na frente. Estas pesquisas compradas só acabaram influenciando o Eleitor a votar na Dilma porque achavam que ela ia ganhar e não queriam deixar em votar em quem supostamente já ganhou, para depois dizer: Meu candidato ganhou.
Infelizmente estes abestalhados não tem olhos e nem ouvidos para verem o quanto esses partidos governistas, comandados pelo PT, estão roubando o Brasil. São roubos bilionarios, como mais esse denunciado abaixo pela Revista Época.
QUE VERGONHA! O PT VIVE NAS MANCHETES DE JORNAIS, REVISTAS E FOLHAS
POLICIAIS E O POVO AINDA VOTA NELES. SERÁ QUE NINGUÉM SABE QUE O QUE ELES ROUBAM SAI DO NOSSO BOLSO? SERÁ PRECISO DESENHAR? LAMENTÁVEL.
E pior do que sermos roubados é vermos os corruptos colocando as crias no poder como: Jader Barbalho elegendo seu Filho, Renan Calheiros seu filho, Sergio Cabral elegendo seu Filho e, pasmem: O Maranhão elegeu um COMUNISTA como governador. Tiraram os Sarneys mas colocaram um Partido que além de apoiar os assassinatos de inocentes e gays no exterior, apoia o Governo do PT aqui dentro do Brasil. Sim, Partido Comunista do Orlando Silva que se gabava comendo tapiocas com cartões corporativos. Que foi pego em trambiques com Ricardo Teixeira da CBF. Do Aldo Rabelo, acusado de corrupção e muito mais coisas ruins que este partido tem feito em nossa democracia. Acho que deveriam se candidatar em Cuba, Coreia ou Irã, países que Dilma e Lula idolatram, mesmo sendo de ditadores assassinos.
Mas há uma luz no fundo do túnel. Aécio não só foi para o segundo turno, como também ganhou muitos votos que já sabiamos que ia Ganhar, menos o IBOPE e os abestados.
Vejam mais essa roubalheira permitida pelo PT e PMDB:
Na delação premiada, Paulo Roberto Costa revela que os contratos da Petrobras eram superfaturados entre 18% e 20%
Paulo Roberto Costa afirmou que fraudou licitações nas duas maiores obras da estatal. Ele dá nome aos lobistas, diretores de empreiteiras, funcionários e partidos que recebiam o dinheiro
DIEGO ESCOSTEGUY E MARCELO ROCHA COM FILIPE COUTINHO E FLÁVIA TAVARES
Em 10 de dezembro de 2009, a Petrobras assinou um contrato de R$ 3,1 bilhões com um consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS. O contrato, classificado como “reservado” pela estatal, a que ÉPOCA teve acesso, previa que o consórcio trabalharia na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Foi uma grande vitória para as duas empreiteiras, duas das maiores do país. Mesmo para os padrões delas, era um senhor contrato. Foi também uma vitória especial para três dos personagens que tornaram viável. Dois deles estavam na cúpula da Petrobras: Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento, indicado por PP, PMDB e PT, e Renato Duque, diretor de Serviços, indicado pelo PT. O terceiro personagem estava na Odebrecht: o engenheiro Rogério de Araújo, diretor da empreiteira. Ele assinou o contrato. Segundo Paulo Roberto confessou aos procuradores que investigam esquemas de corrupção na Petrobras, e ÉPOCA agora revela com exclusividade, o contrato foi superfaturado, num percentual entre 18% e 20%, de maneira a assegurar o pagamento de propina aos envolvidos. Eram pagamentos a funcionários da Petrobras, como ele e Duque; a lobistas que atuaram no negócio; e, finalmente, a diretores das empreiteiras. O contrato, disse Paulo Roberto, só foi fechado após um acerto entre ele e Araújo, o diretor da Odebrecht. O acerto previa pagamento de propina a Paulo Roberto em paraísos fiscais – e o compromisso de “colaboração” financeira às campanhas dos partidos da base aliada, que asseguravam o aparelhamento político na Petrobras.
As informações são inéditas e foram checadas por ÉPOCA com três investigadores que têm acesso às dezenas de horas dos depoimentos prestados por Paulo Roberto à força-tarefa, desde que ele fechou um acordo de delação premiada, no final de agosto. ÉPOCA também obteve documentos que corroboram alguns dos pontos narrados por Paulo Roberto e entrevistou dois operadores do esquema. Sob a condição de permanecer no anonimato, eles confirmaram o teor do que Paulo Roberto disse ao Ministério Público (MP). Segundo a narrativa dele, o percentual de superfaturamento de 18% a 20% aplicava-se à maioria dos contratos fechados por ele com as empreiteiras. Esse dinheiro extra, bancado pelos cofres da Petrobras, era dividido pelos envolvidos. Na divisão do butim de 18%, quem detinha a caneta mais poderosa ficava com um percentual maior. Em primeiro lugar, os políticos dos partidos – PT, PMDB e PP – que garantiam a permanência dos diretores da Petrobras no cargo. Em seguida, diretores como ele, Paulo Roberto. Abaixo deles, o núcleo operacional – lobistas, doleiros e operadores que montavam os negócios e se encarregavam de pagar os superiores, após reter uma comissão.
Paulo Roberto contou aos procuradores que vendia às empreiteiras algo que definiu como um “pacote de serviços”. Em vez de cobrar propina por contrato fechado, preferia vender seus préstimos no atacado e criar uma relação comercial duradoura e profissional. Paulo Roberto disse que a Odebrecht fechara com ele um pacote desses. O pacote fora negociado, disse Paulo Roberto, com o diretor Rogério de Araújo, aquele que assinou o contrato de R$ 3,1 bilhões para a refinaria Abreu e Lima – o contrato e os sucessivos aditivos a ele. Segundo o depoimento de Paulo Roberto, além de lobistas e parlamentares ouvidos por ÉPOCA, os homens da Odebrecht responsáveis por obter os contratos bilionários na Petrobras eram Araújo e Márcio Faria, também diretor da empreiteira. A agenda de Paulo Roberto, apreendida pela Polícia Federal (PF), aponta vários encontros entre eles, em geral em restaurantes discretos no Rio de Janeiro. Os extratos telefônicos de Paulo Roberto também reforçam os contatos frequentes entre eles. Os dois diretores da Odebrecht já são investigados pelo MP.
Paulo Roberto afirmou aos procuradores que o pacote da Odebrecht incluía os contratos na refinaria Abreu e Lima e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj. Pelo acordo, cabia a Paulo Roberto (mas não apenas a ele) assegurar que a Odebrecht ganhasse e mantivesse contratos nas duas obras, entre as mais caras da Petrobras. Em contrapartida, Paulo Roberto disse que recebeu US$ 23 milhões, por intermédio da Odebrecht, em suas contas secretas na Suíça. Para que não houvesse óbices aos contratos da Odebrecht, como no caso de outras empreiteiras, era preciso, disse Paulo Roberto, assegurar o “apoio” de Renato Duque, o diretor de Serviços, indicado pelo PT e interlocutor íntimo do tesoureiro informal do partido, João Vaccari. As licitações para as obras nas refinarias passavam por Duque. Qualquer obra média precisava ser aprovada pelos diretores da estatal. Por isso, afirmou Paulo Roberto, era fundamental assegurar “financeiramente” o apoio de Duque e do PT.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, que relata o caso no Supremo Tribunal Federal, homologou a delação premiada de Paulo Roberto. Graças a sua extensa colaboração com os procuradores, ele deixou a prisão. Ficará em prisão domiciliar, monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Sua família, que o ajudava no esquema, também ficará livre. Paulo Roberto comprometeu-se a devolver o dinheiro obtido com seus “pacotes de serviços”. São US$ 28 milhões em contas secretas, uma multa de R$ 5 milhões à vista, além de entregar bens, como mansões e lanchas. A delação o obriga a continuar a colaborar com as investigações, à medida que elas avancem e novos casos sejam descobertos. Se alguma informação que ele forneceu se mostrar falsa, ou caso os procuradores avaliem que ele não contou tudo, Paulo Roberto perderá a delação. Voltará para a cadeia. Por isso, a palavra dele tem tanto peso, embora ele seja um criminoso. Paulo Roberto tem todos os incentivos para falar a verdade – e corre todos os riscos se faltar com ela.
Reservadamente, os investigadores afirmam que ninguém será processado apenas em virtude do que disse Paulo Roberto. Será preciso mais. Mas o que ele disse e puder ser provado – ou já estiver provado, diante das provas recolhidas pela PF nos últimos meses – o consagra como a testemunha mais valiosa na história do combate à corrupção no Brasil. Paulo Roberto entregou, além da Odebrecht, maior empreiteira do país, os demais gigantes do setor: Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, Queiroz Galvão, entre tantas outras.
Entregou, também, multinacionais poderosas da indústria do petróleo, como Trafigura e Glencore, as grandes vendedoras de derivados de combustível no mercado internacional. E entregou uma extensa lista de deputados, senadores, ministros e governadores que, segundo ele, se beneficiaram, direta ou indiretamente, da corrupção orgânica na maior empresa do Brasil.
Pela primeira vez desde a redemocratização do país, existe a possibilidade real de processar – e, eventualmente, de punir – esse tipo de corrupção. Na escala da corrupção política e industrial brasileira, nada é maior do que a Petrobras. Trata-se da maior estatal do Brasil, dirigida por quadros comandados por alguns dos maiores políticos do Brasil, que fecham, à base de propina, os maiores contratos do Brasil com algumas das maiores empresas do Brasil – e do mundo. Os desdobramentos da Operação Lava Jato, caso não sejam barrados por algum tribunal, terão consequências profundas, política, econômica ou juridicamente. Há frentes de investigação para cada empresa e políticos citados, com pormenores, nos fatos narrados por Paulo Roberto ou já descobertos antes disso. É possível que corruptores (as empresas) e corruptos (políticos e burocratas) sejam, pela primeira vez, exemplarmente punidos juntos.
As consequências políticas do caso serão imediatas e severas. Com tantos parlamentares e políticos poderosos sob investigação, o próximo presidente, seja ele quem for, terá de controlar o risco de uma crise institucional no Congresso. Num primeiro momento, qualquer reforma que precise passar pela Câmara e pelo Senado está descartada. Os parlamentares começarão 2015 sob intensa pressão para também investigar e punir os políticos suspeitos de participar no esquema. É altamente improvável que os nomes dos envolvidos permaneçam muito mais tempo em segredo. Haverá pressão para a prorrogação das duas CPIs que investigam a Petrobras e também para criar outra que apure os desdobramentos do depoimento de Paulo Roberto. Se tiver muita habilidade política, o próximo presidente evitará uma crise que afunde o Congresso já no começo da nova legislatura. Se agir atabalhoadamente, será tragado para a crise e a ampliará.
Nos depoimentos de sua delação premiada, Paulo Roberto reiterou seguidamente a relevância do lobista Fernando Soares, conhecido no mercado – e no Congresso – como Fernando Baiano. ÉPOCA revelou em abril a participação de Baiano no esquema. Baiano, segundo os investigadores ouvidos pela reportagem de ÉPOCA e o depoimento de Paulo Roberto, detinha uma dupla função na organização criminosa. Era ele o principal intermediário entre Paulo Roberto e empreiteiras como Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez. Paulo Roberto e seus familiares cuidavam das tratativas com os “pacotes premium”, aqui e no exterior. Baiano obtinha oportunidades pontuais de negócios com as empreiteiras e demais fornecedoras da Petrobras. Baiano também era encarregado da interlocução política com o PMDB. O doleiro Alberto Youssef e o operador João Cláudio Genu cuidavam do PP. Muitos dos favores concedidos por Paulo Roberto a políticos chegaram a ele por meio de Baiano. Os favores variavam. Envolviam coisas como encerrar um litígio entre a Petrobras e um empresário amigo, ou comprar derivados de combustível de uma empresa indicada pelo político.
Baiano crescera na organização de Paulo Roberto graças a sua destreza nas duas pontas: conseguir negócios e acalmar os políticos que o sustentavam no cargo. Quando foi nomeado diretor de Abastecimento, em 2004, Paulo Roberto fora indicado pelo PP, com o aval de José Dirceu e Delúbio Soares. Após a crise do mensalão, em 2005, Paulo Roberto precisou de mais apoio político para permanecer no posto. Baiano, um lobista que já atuava nas cercanias da Petrobras, surgiu como um facilitador. Ao lado do advogado Eduardo Gouvea, Baiano já mantinha boas relações com deputados e senadores do PMDB. Também tinha amigos em todas as facções do PP, que ameaçava se desintegrar após o mensalão. Baiano, segundo os relatos ouvidos por ÉPOCA e o depoimento de Paulo Roberto, foi fundamental para que o esquema se mantivesse – e até aumentasse em escopo e ambição. Baiano passou a conseguir negócios no exterior.
O depoimento de Paulo Roberto é corroborado pelos documentos apreen- didos pela PF no decorrer da Lava Jato. Como revelou ÉPOCA em abril, Baiano recebia sua comissão e repassava o restante a Paulo Roberto. Em muitos casos, o dinheiro das empreiteiras era repassado a Baiano por meio da estrutura financeira de Youssef. É o que demonstra a contabilidade dele e também de Paulo Roberto. De acordo com a PF, Paulo Roberto recebeu pelo menos o equivalente a R$ 2,4 milhões de Baiano em reais, dólares e euros em diferentes negócios. Muitos dos políticos beneficiários do esquema receberam propina por meio de Baiano, disse Paulo Roberto. Agora, a força-tarefa concentra grande parte dos esforços em rastrear as operações financeiras de Baiano, no Brasil e em paraísos fiscais.
Os investigadores têm grandes chances de sucesso. Como num quebra-cabeça em que cada peça começa a se encaixar à perfeição, o homem que cuidava do dinheiro de Paulo Roberto e Baiano também fechou um acordo de delação com o MP. Na quinta-feira, Youssef começou a prestar depoimento na Superintendência da PF em Curitiba, onde está preso há sete meses. Youssef conseguiu incluir no acordo, além da Operação Lava Jato, antigas acusações por sua participação no esquema de evasão de divisas, conhecido como Caso Banestado. Por que Youssef fechou o acordo na semana passada? Ele aguardou a conclusão dos depoimentos de Paulo Roberto. Apontado como elo “operacional” da quadrilha na distribuição de propina, Youssef acreditava que conseguiria costurar um acordo que lhe seria favorável com os procuradores, porque ele tem condição de confirmar e provar as acusações feitas por Paulo Roberto. Youssef pode apontar o envolvimento de políticos, a entrega de valores a esses agentes públicos e a movimentação de recursos no exterior. Ele se comprometeu a entregar os beneficiários do esquema. Entre eles, políticos do PMDB, do PP, do PT e do PTB. Youssef assegurou aos procuradores que guardou as provas dos pagamentos sujos.
A força-tarefa espera que os depoimentos de Youssef ajudem na busca pelas provas dos pagamentos de propina no exterior. Um dos principais braços operacionais do esquema estava concentrado no banco suíço PKB, que enfrenta processos por lavagem de dinheiro em muitos países. José Luiz Pires, o homem do PKB que cuidava dos clientes brasileiros, intermediou pagamentos para Youssef e Paulo Roberto. E também para outro operador importante da Petrobras: Pedro Paulo Leoni Ramos, o PP, amigo do senador Fernando Collor, do PTB. Leoni Ramos foi acusado de cobrar propina na Petrobras, durante o governo Collor.
Segundo documentos apreendidos pela PF no escritório de Pires, a que ÉPOCA teve acesso, como extratos bancários e anotações, a OAS mantinha contas no PKB. Algumas das principais empresas offshore de Paulo Roberto e Youssef, também. Os documentos mostram que a OAS African Investments, uma subsidiária internacional da OAS, transferiu, em 2013, ao menos US$ 4,8 milhões para uma conta no PKB administrada por Paulo Roberto e Youssef. A OAS integra, com a Odebrecht, o consórcio que faturou o contrato de R$ 3,1 bilhões na refinaria Abreu e Lima em 2010. Na agenda de Pires, há uma anotação em dezembro de 2010. Logo após as eleições daquele ano, Pires escreveu o seguinte: “Construtora – fora – campanha política”. “Presumindo que haverá recursos do exterior destinados à campanha política”, dizem os peritos da PF, num relatório obtido por ÉPOCA (leia o fac-símile na página 37).
A força-tarefa teve acesso também a rascunhos de contratos entre as empreiteiras e o núcleo operacional do esquema. Um deles envolve a mesma OAS e uma empresa offshore controlada por Youssef e Paulo Roberto. Prevê que Paulo Roberto e Youssef consigam “ajudar” a OAS a obter um contrato para trabalhar na expansão do Porto Walvis, na Namíbia, um dos mais importantes da África. O governo da Namíbia contratara uma empresa brasileira para cuidar da licitação, e lobistas do PMDB têm bons contatos lá. É uma operação do ano passado. Ela revela como os empreendimentos de Paulo Roberto e Youssef cresciam espantosamente. Os investigadores já descobriram que parte significativa do dinheiro recebido pelos dois lá fora era transferido para contas em Hong Kong, onde é mais difícil, pela legislação local, obter provas.
No Brasil, provas não faltam. As auditorias do Tribunal de Contas da União nos contratos da Abreu e Lima e do Comperj confirmam que houve superfaturamento nas obras, como confessou Paulo Roberto. No caso da Odebrecht, a participação na Abreu e Lima começou antes mesmo do contrato de R$ 3,1 bilhões. A empreiteira fez parte do consórcio responsável pela terraplenagem do local, em contrato assinado em agosto de 2007. Além da Odebrecht, participaram do consórcio Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia. Segundo o TCU, o contrato de R$ 534 milhões tem indícios de um superfaturamento de quase R$ 70 milhões. Em alguns casos, houve aumento de 1.278% em relação à quantidade de produtos previstos.
O TCU também detectou problemas no contrato de R$ 3,1 bilhões, fechado em 2009, decorrentes de falhas na própria terraplenagem feita pelo consórcio. Segundo o TCU, era difícil até colocar estacas no terreno. Somente esse problema aumentou os custos do contrato em R$ 210 milhões. “A construtora Odebrecht também participou do consórcio que desenvolveu a obra de terraplenagem. Isso leva a crer que o grau de resistência do terreno já era de conhecimento do consórcio. Tal fato também deveria ter sido de conhecimento da Petrobras, que contratou e fiscalizou as obras”, diz um dos relatórios. No mês passado, o TCU apontou que, no total, as obras na refinaria Abreu e Lima têm indícios de superfaturamento de quase R$ 370 milhões. As irregularidades repetem-se nas obras do Comperj, outra que fazia parte do “pacote de serviços” de Paulo Roberto. Em 2008, a Petrobras assinou um contrato de R$ 833 milhões com um consórcio liderado pela Odebrecht, também para obras de terraplenagem. Em 2010, o TCU descobriu um superfaturamento de R$ 76 milhões no contrato.
Procurada, a Construtora OAS não respondeu. A Odebrecht nega veementemente ter feito qualquer pagamento, depósito ou aberto conta em nome de qualquer diretor ou ex-diretor da Petrobras e seus familiares. A empresa afirma, por meio de nota, que há décadas mantém contratos com a Petrobras, todos conquistados de acordo com a lei de licitações públicas. De acordo com a Odebrecht, Rogério Araújo e Márcio Faria são alguns dos executivos da empresa que se relacionam com diversas áreas da Petrobras para tratar exclusivamente de assuntos profissionais. “Não existe e nunca existiu negociação de contratos fora dos termos das licitações”, diz a nota. A Odebrecht afirma estar inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que for solicitada a fazê-lo.
Nem José Luiz Pires, do PKB Bank, nem Fernando Baiano foram localizados. João Vaccari Neto informou, por meio de nota da assessoria do PT, que foi convidado para uma reunião na sede da GFD no início deste ano pela secretária de Youssef. Ao chegar ao escritório, como o doleiro não estava, a reunião não foi realizada. “Por esse motivo, ele ficou apenas 5 minutos no prédio. Logo não houve nenhum contato com o referido senhor”, diz a nota. Segundo o partido, foi a única vez que Vaccari esteve no escritório da sede da empresa de Youssef ou foi convidado para reuniões com ele.
Paulo Roberto Costa disse que contratos da Petrobás eram superfaturados até 20%, contratos petrobras superfaturados em 20%, corrupção, PT, charge petrobrás, Delaçao premiada Paulo Roberto Costa,