Por Carlos Parrini ...
Parece que o contraventor Carlinhos Cachoeira está muito ruim. Não sei se lhe fizeram algum mal enquanto estava preso ou se rogaram-lhe praga. Do jeito como andam as coisas para o seu lado, pode ser que não saia vivo do hospital.
Tá parecendo aquele escritor que deu bengaladas em José Dirceu, foi preso e amanheceu morto misteriosamente (Vide AQUI).
Quando se fala de quadrilhas e máfias, tudo é feito como se fosse coincidência ou morte natural. Lembram quando o PTista Celso Daniel que também se envolveu em corrupção? Pois é, ele foi sequestrado e morto como um crime qualquer. COINCIDENTEMENTE, as 8 testemunhas que provavam que ele foi morto pelos corruptos, também morreram. O Interessante que o caso foi arquivado e o PT jamais reclamou ou protestou por essas coincidências ou verdades, na tentativa de defender seu Prefeito.
Só sei que as pessoas que sabem demais estão morrendo, coincidentemente ou não.
Coincidências a parte, muita gente deve estar feliz com o mal súbito de Cachoeira, tanto os que querem queimá-lo por ser um arquivo vivo, quanto os inimigos que ele ferrou como criminoso.
Marcos Valério que se cuide pois poderá amanhecer com a boca cheia de formigas por uma comida mal feita no dia anterior. Quem mandou participar dos esquemas e saber de mais?
Vejam a matéria:
Estado de saúde de Cachoeira é grave, diz médico
Contraventor foi internado no domingo com quadro clínico de diarreia e transtorno de conduta
Rubens Santos, especial para O Estado
GOIÂNIA - Há um clima de apreensão e ansiedade cercando o contraventor Carlos Augusto Ramos de Almeida, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar a máfia dos caça-níqueis em Goiás.
Após ser internado na noite de domingo, 25, com um quadro clínico de diarreia e transtorno de conduta, médicos do Instituto de Neurologia de Goiânia, localizado no Setor Bueno, bairro nobre de Goiânia, descobriram que os cabelos brancos de Cachoeira devem-se a um envelhecimento precoce.
"Ele envelheceu de cinco a seis anos no período em que ficou preso", avaliou o médico hematologista César Leite. "O estado dele é grave, cronicamente". Cachoeira foi preso em 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que provocou grande abalo na quadrilha chefiada por Cachoeira que controlava uma rede de jogos ilegais em Goiânia. No total, ficou 266 dias encarcerado.
Após Cachoeira realizar uma bateria de exames, Leite anunciou uma ligeira melhora no quadro clínico do paciente no fim da tarde desta segunda-feira, 26. A expectativa é que ele receba alta na quinta-feira. Outras surpresas se somaram ao quadro de envelhecimento precoce e magreza, desenhado pelos médicos. O médico psiquiatra Salomão Rodrigues diagnosticou no contraventor sintomas de transtorno de conduta e stress agudo, o que provoca no paciente períodos de agitação e depressão. O cardiologista Roberto Las Casas acrescentou que Cachoeira é portador de taquicardia supraventricular e síncope, mal que gera a perda súbita da consciência. Por fim, o hematologista César Leite anunciou que ele terá de se recuperar da severa perda de peso - 19 quilos em 266 dias -, além da desidratação.
Soma-se ao quandro o indiciamento, por corrupção ativa, da mulher dele, Andressa Mendonça, que teria tentado constranger o juiz Alderico Rocha Santos, da 5.ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, onde tramita o processo contra Cachoeira e mais 80 pessoas presas durante a Operação Monte Carlo.
Para o advogado de defesa de Andressa, Ney Moura Teles, tanto o indiciamento pelo delegado federal Raul Alexandre Marques de Souza quanto a representação do Ministério Público Federal "são fruto de perseguição, senão de desvario", disse em entrevista ao Estado, no sábado, 24.
Com o passaporte recolhido na semana passada, impedido de sair de Goiânia sem autorização da Justiça, e à espera de novas condenações, desta vez decorrentes da Operação Saint-Michel, derivada da Monte Carlo, que poderão ser anunciadas antes do Natal, o contraventor Carlinhos Cachoeira se diz cercado de problemas desde que veio à tona o escândalo dos caça-níqueis.
