Por Carlos Parrini ...
Sou do tempo em que o Brasil exportava laranjas e importava Fanta laranja. Exportava batatas sujas e importava as mesmas batatas polidas pelas máquinas com outro nome: Batata Inglesa. E isso ha alguns anos atrás. Passaram os anos e estamos pior do que antes. E não sou eu quem está dizendo isso, vejam:
Do ponto de vista mais geral – ou seja, exceto problemas setoriais - é
ridículo falar que o problema da indústria nacional é a ineficiência,
quando qualquer empresário, se pensar um pouco, concordará com a
observação do presidente da Associação Brasileira da Indústria de
Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Luiz Aubert Neto:
ridículo falar que o problema da indústria nacional é a ineficiência,
quando qualquer empresário, se pensar um pouco, concordará com a
observação do presidente da Associação Brasileira da Indústria de
Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Luiz Aubert Neto:
"No que se refere à Política Industrial (…), o atual modelo econômico nos
empurra para uma primarização da economia. (…) Para se ter uma ideia,
desde o século XIX o Brasil é o maior produtor mundial e exportador de
grãos de café, mas o maior exportador de café industrializado [hoje] é
a Alemanha, que não possui um único pé de café.
empurra para uma primarização da economia. (…) Para se ter uma ideia,
desde o século XIX o Brasil é o maior produtor mundial e exportador de
grãos de café, mas o maior exportador de café industrializado [hoje] é
a Alemanha, que não possui um único pé de café.
Cerca de 75% da soja produzida no País é destinada ao mercado externo,
enquanto as exportações de derivados de soja, que possuem maior valor
agregado, cai ano a ano.
Cerca de 90% da produção de celulose é destinada às exportações,
porém mais de 50% do papel consumido no Brasil é importado.
Somos um dos maiores produtores de algodão do mundo, mas a balança
comercial de tecidos já experimenta um déficit significativo" (Aubert Neto,
"Brasil: potência ou colônia?", Anuário Abimaq 2010-2011, págs. 4 e seguintes).
Que inovação extraordinária os Alemães fizeram na indústria do café,
para conquistarem esse primeiro lugar na exportação do produto industrializado?
Nenhuma.
Assim vai, quando todos progridem e exportam manufaturados, o Brasil continua exportando matéria prima e por mixaria.
Acho que nem precisam desenhar para mim pois dá pra ver que o negócio aqui não é modernização e sim colonização. Isso enriquece mais os Senhores Feudais.
E os brasileiros? Ah, esses devem ficar presos aos troncos e levarem chibatadas como castigo em aceitar tudo isso que acontece no Brasil varonil. E ainda devem continência e agradecimentos a seus Senhores pelos pratos de comida. ahahaha
Ola Parrini, tudo bem? Gostaria de pedir a voce que me alertasse sempre que entender que estou carregando demais nas minhas criticas, ok? Sei que as vezes extrapolo mas e a emocao do momento e mais forte do que eu, portanto pode moderar, sim, Esta bem?Abraco forte.
ResponderExcluirFica tranquila Tereza. Adoro sua participação aqui ni Blog. Brigaddduuu!
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