Como deveria ser, todo membro do Alto escalão que se afasta do governo deveria ficar afastado por 4 meses de negócios privados. Mas isto não acontece com PTistas. Lula mesmo já dava mau exemplo a dar palestras milionárias para clientes que ele beneficiou no governo, no mes seguinte a sua saída. Se o Chefe faz assim, por que o subalterno não faria? Palocci também fez. O que demonstra que a operação é totalmente corruptível, uma negociata. Nada que Palocci coloca as mãos é para o bem da nação e sim para o bolso deles.
Até a lindinha Ministra Gleise Hoffman tenta, através de uma mentira deslavada, dizer que a negociata é legal. Que na verdade essa negociata é feita pelo BNDESpar, um braço do BNDES. Bom, alguem sabe me dizer quem, além do BNDES é dono do BNDESpar? Podem me roubar, mas não me façam de burro.
Todas as justificativas que deram são furadas:
Vai evitar desemprego. Mentira, toda fusão gera desemprego;
Brasil vai exportar mais para a Europa. Mentira pois a frança é fechada e só mixaria irá pra lá.
Não vai ser usado dinheiro público. Mentira, BNDESpar é banco público.
E assim vão se eternizando no poder com essas mentiras e prejuízos aos cofres públicos. Graças ao espertalhão do Palocci e a nós os otários.
Vejam a matéria transcrita do Blog do Jorge Serrão:
Palocci ajuda na fusão Pão de Açúcar-Carrefour, e escândalo em Campinas apavora Dirceu & Cia
Por Jorge SerrãoO próspero consultor Antônio Palocci Filho continua cuidando de assuntos de interesse do governo de forma tão ou mais intensa do que quando estava na Casa Civil. Palocci é um dos articuladores da complicada negociação para que o BNDES libere R$ 4 bilhões para ajudar a “fusão” entre os grupos Pão de Açúcar, Carrefour e banco BGT Pactual. Consultores concorrentes de Palocci reclamam que ele “continua despachando como sempre”.
Além de garantir a grana do BNDES para a complicada operação, Palocci e outros consultores ligados ao governo petralha terão de armar o terreno para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) não crie obstáculos à fusão – do mesmo jeito que ocorre com a Brasil Foods (Sadia + Perdigão). O caso também pode gerar problema com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por causa da súbita subida de cotação das ações do Pão de Açúcar na BM&F Bovespa.
O empreendimento - que criaria uma empresa com R$ 65 bilhões em faturamento - só corre risco de dar errado se o grupo Casino, atual sócio de Abílio e concorrente do Carrefour, atrapalhar. O risco de dar “m” é grande. O Casino já denunciou às autoridades francesas que o negócio é ilegal. Dificilmente, o Casino aceitará perder o direito contratual de controlar o Pão de Açúcar a partir de 2012. Diniz gostaria de se livrar dos sócios franceses que tolhem seus movimentos. A pressa no negócio é grande porque o Carrefour quer se desfazer, de qualquer maneira, de suas unidades fora da França, tendo o máximo de ganho.
Enquanto articulam mais este ilusionismo empresarial - chamando de fusão a assimilação de uma empresa por outra, criando uma nova, com um banco de sócio, e tendo controladores estrangeiros, mas um suposto comando operacional de brasileiros -, os consultores petralhas dedicam a máxima atenção ao escândalo na Prefeitura de Campinas. O consultor José Dirceu de Oliveira e Silva é um dos mais alarmados. Teme que sejam revelados detalhes operacionais de suas “consultorias” a empresas ligadas ao prefeito e à primeira dama campinenses.
Escutas telefônicas podem revelar negócios da cúpula petista com o prefeito Doutor Hélio e a esposa dele, Rosely Nassim. Um grampo legal já revelou indício de tráfico de influência entre o publicitário João Santana, Doutor Hélio, o Palácio do Planalto e a empresa chinesa de banda larga Huawei. Dr Hélio pediu a Santana para fazer lobby junto à Presidenta Dilma Rousseff em favor dos chineses.
O Caso de Campinas, como tantos outros escândalos, deve dar em nada. Mas os articuladores da “operação abafa” nunca tiveram tanto medo de que suas manobras pela impunidade possam dar errado. Se a falcatrua ganhar destaque no noticiário, como é a tendência, tudo pode esbarrar até em Luiz Inácio Lula da Silva – tão amigo de Doutor Hélio quanto seu companheiro José Dirceu.
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