sábado, 12 de março de 2011

Reflexões: O Maquinista e o Passageiro via @netoartu

Maquinista e o passageiro



Olhando pela janela tenho a impressão de um caminho sem fim...mas logo me recordo das estações.
Olhando pela janela percebo o anonimato...quantas pessoas!Ao mesmo tempo nenhuma!
Sinto o cheiro forte dos freios, os insetos, a poltrona nada confortável e penso na noite escura que virá.
Sinto que estou só, porém feliz!
O farol não significa nada...a noite na mata me causa certo medo, mas sou corajoso. Acredito no maquinista.
O farol continua acesso, mas pouco ilumina...vejo muito pouco
O pandemônio dos trilhos, freio e solavancos me acalmam...a viagem continua.
O pandemônio das pessoas me assusta...a viagem continua. 
As horas não passam... 
Uma estação se aproxima, mas não devo descer, afirma meu pai.
As horas não passam...
Outra estação se aproxima, apenas assisto o leve sorriso.
Vejo as janelas e observo alguém.
Agora sim sou um anônimo. 


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