quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ESPETÁCULO DO CRESCIMENTO' DO GOVERNO DO PT COM ARROCHO SALARIAL E INFLAÇÃO DISPARANDO

Inflação oficial tem a maior alta mensal desde abril de 2005

IPCA subiu 0,83% em novembro. No ano, índice acumula alta de 5,25%

Açougue
O consumidor passou a pagar, em média, 10,67% a mais por um quilo de carne, cujos preços já registram aumento da ordem de 26,79% neste ano de 2010 (Fernado Moares)
A alta do IPCA, mais uma vez, foi motivada pelo grupo de alimentos e bebidas, cujos preços aceleraram ainda mais, passando de 1,89% em outubro para 2,22% em novembro
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de novembro em 0,83%, maior taxa mensal desde abril de 2005, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. O acumulado do ano está em 5,25%, bem acima dos 3,93% registrados em igual período de 2009. Considerando-se os últimos 12 meses, o IPCA subiu à marca de 5,63%. Em novembro do ano passado, o índice havia sido de 0,41%.

A alta do IPCA, mais uma vez, foi motivada pelo grupo de alimentos e bebidas, cujos preços aceleraram ainda mais, passando de 1,89% em outubro para 2,22% em novembro. Com isto, o impacto dos alimentos no resultado do mês chegou a 0,51 ponto porcentual, o que significa que o grupo respondeu por 61% do índice. Os alimentos e bebidas registraram no mês passado a maior taxa desde dezembro de 2002, quando a alta havia sido de 3,91% 

Em novembro, o consumidor passou a pagar, em média, 10,67% a mais por um quilo de carne - os preços do alimento já acumulam alta de 26,79% no ano. O item carnes teve a maior contribuição individual do mês para o aumento da inflação, 0,25 ponto porcentual - e responde agora por 30% do índice de novembro.
Outros alimentos continuaram apresentando fortes aumentos de preço, como o açúcar cristal, que subiu para 8,57% em novembro. Já o preço do açúcar o refinado aumentou para 6,52%. 
Alguns produtos alimentícios, porém, ficaram mais baratos em novembro, com destaque para o feijão carioca. Após a forte aceleração de 31,42% no mês de outubro - que resultou numa alta acumulada de 109,78% nos 10 primeiros meses do ano - o quilo do feijão carioca ficou 6,64% mais barato. Tomate (-3,84%), arroz (-1,22%) e cebola (-3,95%) também apresentaram preços em queda.
Nos produtos não alimentícios, a variação foi de 0,41% em novembro, a mesma de outubro, embora a maioria dos grupos de produtos e serviços pesquisados tenha apresentado alta de um mês para o outro. A variação do grupo de transporte foi bem mais reduzida (0,13%), destacando-se a queda nas passagens aéreas (-1,26%) e no seguro voluntário para veículos (-7,37%), além da redução no ritmo de crescimento de preços dos combustíveis (0,95%). O etanol desacelerou para 2,97%, derrubando o preço da a gasolina em 0,81%. 

Em contraposição à queda destes dois grupos, os demais subiram. Aluguel (1,05%), condomínio (0,88%) e energia elétrica(0,48%) foram responsáveis pelo aumento das despesas com habitação (0,57%). No grupo de despesas pessoais(0,74%), a pressão foi exercida pelos salários dos empregados domésticos (1,34%), que vêm se mantendo em alta. Destacaram-se, também, os serviços de costura (1,75%), manicure (1,14%) e cabeleireiro (0,82%). 

INPC - O IBGE também divulgou a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC do mês de novembro, que fechou em 1,03%. Com o resultado de novembro o acumulado do ano ficou em 5,83%, acima da taxa de 3,86% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 6,08. Em novembro de 2009, o INPC havia ficado em 0,37%. 

Fonte:

ESSE É O 'ESPETÁCULO DO CRESCIMENTO' DO GOVERNO DO PT COM ARROCHO SALARIAL E INFLAÇÃO DISPARANDO

Um comentário:

  1. O AUMENTO DO PIB EM 2011 não foi 7,5%, na verdade foi de 2,28%.
    O crescimento anual do PIB é a variação do valor nominal de todos os bens e serviços produzidos (e estimados) entre 31 de dezembro de 2009 e 31 de dezembro de 2010, deflacionado pela inflação.
    Se descontarmos uma inflação (real) de 11,32% (IGPM da ainda isenta FGV), teremos um CRESCIMENTO REAL PÍFIO DE 2,28%.
    Se deflacionarmos a variação nominal do PIB pela inflação "oficial" de apenas 5,91% (IPCA do aparelhado IBGE), teremos um FANTÁSTICO, IMAGINÁRIO e FALSO crescimento "recorde" de 7,5%.
    Portanto, como nos tempos de "milagre" dos anos 70, o governo está-nos vendendo inflação como sendo crescimento econômico.

    Não estaria na hora de esclarecer a farsa da reedição da batida fórmula do "Milagre Econômico" operado nos anos 70 pela varinha de condão de Delfim Netto?

    Mais um indicador a confirmar minha informação (a inflação real de 11,32% deveria ser utilizada para calcular a variação do PIB, e não a inflação oficial mentirosa de 5,91%-IPCA do IBGE):
    A Selic foi ajustada para 11,75% para não ficar abaixo da inflação real medida pelo IGPM da FGV, de 11,32%.

    Em 2010 diferença entre o índice de inflação real, o IGPM da FGV (11,32%) e o manipulado índice IPCA do IBGE lulopetista (5,91%) em 2010 foi gritante, desmascarando a flagrante adulteração de critérios e dados. Estes índices estão disponíveis nos sites da FGV e do IBGE para quem quiser consultar.

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