Pois,
Em 2006 eu havia descrito no falecido ORKUT a diferença entre preconceito, discriminação e estigma.
Vou tentar novamente.
O que é preconceito?
É uma reação adversa ao desconhecido.
Se sabemos que uma pessoa é aidética, e rejeitamos a sua aproximação, sabendo que a doença não é adquirida pelo contato social, é DISCRIMINAÇÃO. Se tememos o contato por desconhecer as formas de contágio da doença, é PRECONCEITO.
ESTIGMA É O FLAGELO QUE SE CARREGA POR FATORES ALHEIOS OU POR NOSSA INTEIRA VONTADE.
Ser negro ou branco é alheio às nossas vontades.
Ser Homo, analfabeto, criminoso, traficante é por nossas vontades e ou necessidades.
O Brasil passou a ser a terra do preconceito imbecil.
Racismo não é preconceito.
Racismo é discriminatório, o agente discriminador é conhecido, os prós e contras são conhecidos, não há desconhecimento prévio.
O criminoso sabe e é consciente do crime que pratica.
Na realidade os pré conceitos são ignorâncias, total faltas de saber, do desconhecido.
Partindo dessas três premissas povo aculturado é preconceituoso.
Partindo dos princípios constitucionais, eu tenho o direito de não gostar, de pessoas, de cores, de raças, de atitudes morais, éticas e sexuais.
Nesse mesmo princípio, eu não tenho o direito de ofendê-las, nem discriminá-las.
Abusando de princípios constitucionais, nós estamos sendo obrigados a aceitar o que não gostamos, porém as minorias que se acham discriminadas, não nos aceitam ser diferentes.
Essa é uma seara perigosa, para um governo democrático intrometer-se.
Bastaria o cumprimento estrito da constituição, sem alardes, sem recursos midiáticos e explorações jornalísticas.
Nesse caminho apologético, caminhamos para ser punidos simplesmente pelo fato de não gostar, não aderir e não comungar dos anseios e necessidades dos outros.
Liberdade para ser respeitada nunca é a nossa, e sim respeitar a liberdade dos outros.
Eu não gosto de galinha, não como, não suporto o cheiro dela crua, cozida ou assada.
Galinha fede viva, morta, crua, assada, contamina a geladeira com um odor insuportável.
Não vou a churrascarias rodízio, porque são assadas no conjunto com as outras carnes.
Não peço casquinha de siri, porque a maioria dos restaurantes mistura a carne de siri com galinha.
O dia que me encontrarem com uma galinha viva debaixo do braço é porque salvei a vida dela.
Do jeito que esse governo age, qualquer dia vão me processar por preconceito contra as galinhas.
Do jeito que a inflação nos consome, vão obrigar-me a comê-las.
Se sobrarem os ovos me contento.
Afinal não existe preconceito contra arroz, feijão e ovo, saborosa comida do povo.
Os adeptos do candomblé que se cuidem, vão ser processados pelas galinhas brancas por racismo.
Estas ocorrências poderão ser menos frequentes se procurarmos suas origens como vemos nas pesquisas abaixo:
ResponderExcluirhttp://saudepublicada.sul21.com.br/2015/08/31/religiao-e-laicidade-discriminacao-e-violencia/