Por Carlos Parrini ...
Por isso era importante a Dilma ganhar, custasse o que custasse. Só em sabermos que a máfia da lava jato estava presente na apuração, dá para perceber que houve roubo. Se Dilma não fosse eleita, as empreiteiras perderiam e ainda teriam de se explicar.
Pelo menos do jeito como estão indo as coisas, a prisão dos mafiosos está sendo feita em grande estilo, tudo como um filme de cinema. Só esperamos que esse filme acabe logo pois o Brasil já sangrou demais.
Pelo menos no Poderoso chefão, o final dos mafiosos foi a morte ou a cadeia. Aqui na vida real, eles estão sendo humilhados, pois jamais pensavam que seriam presos.
Vejam os detalhes:
MÁFIA DA LAVAJATO ESTAVADENTRO DO TSENO DIA DAAPURAÇÃO DAELEIÇÃO DILMA/AÉCIO
Leo Pinheiro acompanhou de perto as apurações das eleições de 2014. Um dos executivos da OAS encaminhou-lhe uma mensagem às 19h24 daquele domingo: “Informação de dentro do TSE: Aécio 5% na frente”.
De dentro do TSE? Quão dentro?…
“Dilma Porra”.
E Leozinho, Super Ministro da Infraestrutura, comentou:
“Vamos lá!!!!! Dilminha ganhou!!!!!”.
Marlos Ápyus associou essas mensagens à repentina – e bizarra – reviravolta no mapa da apuração: ( O antagonista)
É bom recordar a matéria de Veja que liga Léo Pinheiro ao Presidente do TSE, Ministro Dias Tóffoli
No dia 13 de novembro do ano passado, o engenheiro Léo Pinheiro, sócio e presidente da empreiteira OAS, não imaginava que sua rotina estaria prestes a sofrer uma reviravolta em algumas horas. Era noite de quinta-feira. Trocando mensagens com um amigo, ele parecia tranquilo e informava: “Estou indo para a África na segunda”. Depois, perguntou: “Você vai ao aniversário do ministro Toffoli no domingo?”. O amigo respondeu que ainda não sabia se compareceria à festa. Marcaram um encontro para o sábado no Rio de Janeiro e outro para segunda-feira, 17, em São Paulo. Léo Pinheiro acabou não indo à África, ao Rio, a São Paulo nem ao aniversário do ministro. A Polícia Federal prendeu o engenheiro horas depois da troca de mensagens. Seis meses se passaram e esse diálogo, aparentemente sem relevância, ganhou outra dimensão. Léo Pinheiro foi solto na última semana no fim de um julgamento dividido, em que o voto do ministro Toffoli foi decisivo para sua libertação. Toffoli votou com o relator, ministro Teori Zavascki, para conceder habeas corpus ao empreiteiro Ricardo Pessoa, da OAS – decisão logo estendida aos demais presos da Lava-Jato. Se Toffoli tivesse votado contra a concessão do habeas corpus, Pessoa e Léo Pinheiro teriam sido mantidos atrás das grades.
Léo Pinheiro, ponta de lança do esquema de corrupção da Petrobras, acusado de desviar bilhões de reais e de subornar algumas dezenas de políticos, deve sua soltura à inadequada e estranha proximidade com o ministro Toffoli? É tão difícil afirmar que sim quanto que não. Para que os empreiteiros continuassem presos bastaria que um dos outros ministros que votaram a favor do habeas corpus, Gilmar Mendes e Teori Zavascki, tivesse discordado do relator. A questão é que, até onde se sabe, nem Gilmar Mendes nem Teori Zavascki têm relações com empreiteiros. Como mostra o relatório da Polícia Federal, Toffoli é próximo de Léo Pinheiro, da OAS. Ambos são amigos diletos do ex-presidente Lula, em cujo governo Toffoli, ex-advogado do PT, foi nomeado para o STF.
VEJA teve acesso a um relatório produzido pelos investigadores da Operação Lava-Jato a partir das mensagens encontradas nos telefones apreendidos com Léo Pinheiro. O documento mostra que o empreiteiro frequentava as altas esferas de poder da capital. O interlocutor que aparece marcando encontros com ele no Rio e em São Paulo e a ida à festa de aniversário de Toffoli é o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Vale lembrar que Benedito chegou a ser o nome preferido do governo para assumir uma vaga no STF. “As mensagens demonstram uma proximidade entre Léo Pinheiro e Benedito Gonçalves, bem como a proximidade destes com o ministro Toffoli”, conclui o relatório da Polícia Federal.
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