Uso de cães leva população a incentivar leis que proíbam os testes de cosméticos em cobaias vivas.
Por Maria Augusta Ribeiro do Blog Belicosa
O caso do Instituto Royal trouxe à tona a falta de leis e controle do governo a empresas que utilizam cobaias vivas, como cães, macacos e roedores, para testar novos produtos cosméticos e farmacêuticos.
A negligência no controle desses laboratórios tornou pública a falta de regulamentação, onde relatórios sobre atividades com os animais são entregues anualmente, o que este ano muitos ainda não fizeram, impulsiona a opinião pública a dar voz aos maus tratos sofridos por eles.
Nações do mundo todo, onde a utilização de cobaias vivas e proibida por lei, e conselhos de ética regulamentam as atividades de laboratórios, engrossam o ativismo dos brasileiros pela proteção desses animais.
E em meio ao caos de cobaias cortadas, queimadas e mutiladas em prol de um mercado crescente no mundo todo, uma ativista se destaca e engaja: Luísa Mell, uma artista amante dos animais, utiliza seu prestígio para ajudar.
Boicotes a empresas que se utilizam desses serviços, movimentos para estimular a aprovação de leis que regulem e proíbam a prática, além de muito barulho, transformam a causa numa paixão nacional, e assim mais e mais pessoas são engajadas.
Ainda que trágica, a polêmica em torno das atividades de institutos como o Royal, que se utilizam de cobaias vivas, mobiliza os brasileiros sobre a real necessidade de se utilizar um cão, coelho ou qualquer animal para se testar um novo batom.
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