Em mais uma tentativa de dificultar a execução do “Mais Médicos”, os conselhos de Medicina solicitaram do Governo Federal informações sobre o local de trabalho dos intercambistas do programa e seus respectivos tutores e supervisores. Com esses dados, argumentam os conselhos, eles poderão realizar atividades de fiscalização para evitar irregularidades, abusos e dar mais segurança à população no processo de atendimento.
Eles tomaram esta posição mesmo depois da Advocacia-Geral da União publicar parecer no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (16), impedindo os Conselhos Regionais de Medicina de todo o país de exigir qualquer documentação extra para os médicos estrangeiros que atuarão no programa Mais Médicos. O advogado-Geral da União, ministro Luís Inácio Adams, afirmou que os conselhos que descumprirem o parecer estarão sujeitos a ações por essa conduta.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (16), o CFM e os CRMs lembram que agem dentro dos princípios da legalidade e da moralidade e que estão ancorados em escopo normativo em vigor. Esse rigor e zelo norteará não só a fiscalização do Mais Médicos, como as demais atividades profissionais médicas.
“De acordo com a Lei 3268/1957, são os órgãos supervisores da ética profissional em toda a República e ao mesmo tempo, julgadores e disciplinadores da classe médica, cabendo-lhes zelar e trabalhar por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho ético da medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam legalmente”, afirma o documento.
Leia, no link abaixo
NOTA DO CFM E CRMS SOBRE O PARECER DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO (AGU)
Idealize
a seguinte situação: você é um gerente em uma organização que está
prestes a receber a visita de um auditor. Você também sabe que o auditor
irá investigar vários controles de segurança da informação que deveriam
ser utilizados pelos gerentes, incluindo você. E você tem a plena noção
destes controles e que deve usá-los. Só que, ao saber da chegada do
auditor, você declara que a empresa quer sabotar o seu trabalho.
Quem
quer que atue no mundo corporativo, sabe que esta é uma declaração de
culpa, pois pessoas que não tem nada a temer ficariam felizes com a
chegada do auditor. Motivo: em caso de idoneidade, o auditor permitirá
que sua idoneidade seja mais facilmente percebida pela organização. Mas,
se você tiver culpa no cartório, o auditor poderá complicar sua vida.
Não
há como fugir desta constatação lógica. Quem é contra a chegada do
auditor, é por que esconde alguma coisa, pois teria motivos para ficar
feliz se tivesse a certeza de atuar dentro das normas e da lei.
Ora,
se o CFM decide investigar o programa Mais Médicos, e se o governo
brasileiro realmente tem certeza da lisura do programa, Padilha deveria
neste momento estar comemorando a investigação do CFM. Seria, neste
caso, a oportunidade para vender ao público a idoneidade do programa.
Mas
é quando o governo reage exatamente igual ao gerente que faz tudo para
que a auditoria não chegue na organização. Basta ter o menor feeling de
como você reagiria diante da negativa deste gerente, para saber que o
governo brasileiro cometeu um terrível ato falho facilmente percebido
por um investigador de fraudes intelectuais.
Basicamente
o governo brasileiro diz que está morrendo de medo de ser investigado.
E, para eles, a mera investigação já é uma “sabotagem”. Não preciso
dizer mais nada, certo?
Comentario meu: De que adianta criticar Padilha nessa altura
dos acontecimentos? Porque ninguem fez criticas ao verdadeiro
responsavel por tudo isso que esta acontecendo ja que tudo comecou em
2003 com a desativacao dos cursos de medicina para que essa corja
de bandidos tivessem motivos para trazer os escravos cubanos? Nao vi
ninguem se posicionar contra Lula quando assinou essa infamia. Entao
agora nao sei porque reclamar pela vinda desses militantes (escravos)
para o pais. Ja esta feita a m*&%@. Adianta reclamar agora? Nao
sei!
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