Por Carlos Parrini ...
Depois de feito o Julgamento do MENSALÃO e descobriu-se Organizações Criminosas dentro do PT e Partidos alugados, parece que a Justiça não quer dar trégua a integrantes do Governo. Até porque estão desviando dinheiro público e isto é um crime inafiançável. Quando deparamos com milhares de pessoas sendo assassinadas por ano por falta de investimentos em segurança, quando vemos que 50% da população vive sem saneamento básico, também por falta de investimento, quando vemos pessoas morrendo em filas do SUS, entre outros, vemos que realmente tudo o que fazem e fizeram precisa ser investigado, pois estes desvios poderiam estar salvando vidas, ao invés de estar contribuindo com as mortes.
Nós até denunciamos aqui diversas vezes sobre esse filão que são as ONGs. Recebem milhões num dia e fecham no outro. Sem contar nas fantasmas, nas criadas só para roubar e outras de companheiros que pagam comissões.
Felizmente a justiça também está entrando no circuito para acabar com essa máfia, já que o Governo não faz nada. Assim, acreditamos que dará bons frutos como deu no MENSALÃO.
Oxalá, não precisemos mais de Julgamentos para abrirmos os olhos e não votarmos mais em bandidos que nos ludibriam em troca de paparicos.
Vejam a matéria que trouxemos para compartilhar com voces:
TCU pede à PF que investigue desvios em convênios do MinC
Tribunal viu fraudes em contratos com 28 ONGs - sete eram de fachada - nas gestões de Ana de Hollanda e Juca Ferreira
Fábio Fabrini - O Estado de S. Paulo
O Tribunal de Contas da União detectou fraudes e irregularidades em
convênios do Ministério da Cultura (MinC) com 28 organizações não
governamentais (ONGs), firmados nas gestões dos ex-ministros Juca
Ferreira e Ana de Hollanda. Conforme auditoria, houve desvio de verba ou
falhas na fiscalização em todas as 49 parcerias com as entidades, para
as quais estavam previstos repasses de R$ 25 milhões. Em decisão, a
corte cobra explicações da pasta e pede que a Polícia Federal investigue
o caso.
O tribunal constatou que ao menos sete ONGs eram só "de
fachada", para receber recursos públicos, e não tinham qualificação
técnica nem capacidade operacional para executar os convênios. Nos
endereços declarados pelas entidades Inbraest e Premium Avança Brasil,
além dos institutos Educar e Crescer, Renova Brasil, Ideal, Conhecer
Brasil e 26 de Outubro de Desenvolvimento Social, havia residências ou
empresas sem vinculação com as ONGs.
O relatório diz que as ONGs contratavam as mesmas empresas para executar
os convênios. Para isso, forjavam cotações de preços com fornecedoras que
não existiam ou tinham ligações com seus dirigentes.
"Existem evidências de vínculos entre as entidades mencionadas, o que reforça
o indício de atuação conjunta e articulada no sentido de fraudar os convênios",
concluem os auditores.
Outras sete ONGs tinham como diretores pessoas ligadas
a produtoras de eventos, não raro contratadas para a execução de
convênios. Durante fiscalização in loco, os auditores verificaram que os
endereços das empresas coincidiam com os das entidades, usadas apenas
como mecanismo para carrear verba pública para eventos privados.
Segundo a auditoria, as fraudes poderiam ser evitadas, não fosse a omissão do
MinC no acompanhamento e na fiscalização das parcerias. Em nenhum caso a
capacidade operacional das entidades foi avaliada. A qualificação
técnica foi ignorada em 40 dos 49 convênios.
Avisada das irregularidades pela imprensa e o TCU, a pasta fez vistorias em apenas
duas ONGs, mesmo assim consideradas insatisfatórias. Mas a simples
avaliação de documentos apresentados por algumas delas, segundo o
tribunal, seria suficiente para a constatação de problemas.
O TCU determinou audiências com o secretário de Fomento e Incentivo à
Cultura, Henilton Parente de Menezes, e seu antecessor no cargo, Roberto
Gomes do Nascimento, além de providências para apurar responsáveis e
quantificar danos ao erário. O MinC não se pronunciou.
Os dirigentes das entidades não foram localizados ontem.
FONTE:
http://www.estadao.com.br/noticias
Nenhum comentário:
Postar um comentário