Por Maria Augusta Ribeiro
Grandes nações têm seus esforços e incentivos fiscais voltados para a educação, colocando sempre em prática políticas educacionais contínuas, para que mesmo que se mudem os governantes, o compromisso inicial permaneça e assegure que o sistema educacional fique intacto.
Os países que aderem a esta prática há muito tempo passaram a selecionar melhor seus professores, reformularam leis educacionais e ampliaram o tempo de permanência dos estudantes em sala de aula. Tudo isso visando à melhoria do ensino, a melhor capacitação profissional e diminuição do índice de delitos causados por adolescentes fora de sala de aula.
Considerando que bons profissionais devem ter sempre uma base educacional fortalecida, nações como os Estados Unidos, China e Chile, vinculam a profissão à educação. Pois se quiser governar um país, ser atleta da seleção olímpica, ou mesmo um chef de cozinha, sua educação sempre estará atrelada à instituição que cursou, e com certeza será motivo de orgulho e propaganda da mesma
Se o Brasil adotasse este tipo de política educacional contínua, teríamos candidatos a cargos políticos mais preparados, cidadãos mais bem informados, e consequentemente teríamos menor índice de marginalização no país.
Considerada a sétima preocupação do brasileiro, a educação não é prioridade e ainda engatinha, sem a certeza que um dia irá caminhar.
Nossa população hoje, mesmo com a internet, ainda se encontra desinformada, sendo assim, fácil de manipular em período eleitoral.
É sabido que o conhecimento é a única coisa que ninguém pode tirar de você após o processo de aprendizado. E já que o governo não o faz, porque pessoas influentes e com possibilidade não seguem o exemplo de Oprah Winfrey, que criou uma escola na África para mocas? Ou mesmo ajudar um amigo a custear seus estudos?
A educação é a saída para mudar o cenário político e econômico de qualquer país, basta ter disposição e investimentos na área. E se o governo não o faz, que tal você fazê-lo?
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