Por Carlos Parrini ...
Regada a vinho a comemoração pela queda de um corrupto provocou êxtase em outros corruptos. Enquanto os brasileiros estão preocupados com o fim do câncer que está se alastrando por toda a nação, os políticos, uns mais corruptos que outros, vibram quando um corrupto que não é da sua laia, é cassado. Mas não estamos falando de qualquer político, mas políticos que tiveram processos arquivados (pizza) por improbidade administrativa. Políticos que costumam se juntar para defenderem interesses de corruptos da base governista ou mesmo do Governo. Se dependermos do PMDB e PT para fazer alguma coisa contra a corrupção, teremos que esperar sentados fora dos restaurantes pois, dentro dos mesmos, os lugares estarão reservados para que eles se deliciem com a queda de corruptos, principalmente se forem opositores. É para isso que eles servem: Comemorações.
Regada a vinho a comemoração pela queda de um corrupto provocou êxtase em outros corruptos. Enquanto os brasileiros estão preocupados com o fim do câncer que está se alastrando por toda a nação, os políticos, uns mais corruptos que outros, vibram quando um corrupto que não é da sua laia, é cassado. Mas não estamos falando de qualquer político, mas políticos que tiveram processos arquivados (pizza) por improbidade administrativa. Políticos que costumam se juntar para defenderem interesses de corruptos da base governista ou mesmo do Governo. Se dependermos do PMDB e PT para fazer alguma coisa contra a corrupção, teremos que esperar sentados fora dos restaurantes pois, dentro dos mesmos, os lugares estarão reservados para que eles se deliciem com a queda de corruptos, principalmente se forem opositores. É para isso que eles servem: Comemorações.
Vejam a revolta estampada no belo texto de Maria Helena RR de Souza:
POLÍTICA
Comemorar? O que?, por Maria Helena RR de Sousa
Leio uma nota do Ilimar Franco que me provocou, perdão, leitor, engulhos:
Cassado Demóstenes Torres, um grupo de senadores comemorou no restaurante Antiquarius de Brasília. No brinde com vinho: os peemedebistas Renan Calheiros, Eunício Oliveira, Romero Jucá e Eduardo Braga, e o petebista Gim Argello.
Desculpe, mas o que é que essas pessoas foram comemorar? O fim da corrupção no Brasil, a erradicação dessa praga para sempre ou o azar do goiano?
Já tinha ficado estarrecida com a postura arrogante de Renan Calheiros durante os procedimentos da cassação de Demóstenes Torres. Quem desembarcasse de uma nave espacial pensaria que esse senhor, esse maranhense, é o protótipo do puro, é um ser especial que nunca errou. Nem sonharia que entre ele e Torres as diferenças são mínimas.
Leio também, no Estadão, no editorial de ontem O bloco dos descarados, sobre o prefeito de Palmas, TO, Raul de Jesus Lustosa Filho (PT), que confessa candidamente: "Tive a infelicidade de ser filmado" no momento em que o flamejante cachoeira o subornava e filmava... Que azar, não é mesmo?
O deputado do PSOL/RJ, Chico Alencar, diz que o prefeito Lustosa Filho é o “padrão degradado” da política nacional. Concordo com ele, mas gostaria que ele ampliasse a lista, que incluísse nela os animados clientes do Antiquarius de Brasília.
Eu não consigo comemorar quando vejo o nome de nosso país na sarjeta. A quem pode alegrar saber que um Senador da República vendia seus favores a um bicheiro dentro do Senado Federal?
Preferiria mil vezes que o ex-senador Torres fosse um sujeito decente e que nunca essas coisas acontecessem em meu Brasil. Ele mereceu ser cassado e em minha opinião, merece ser destituído de seu cargo de promotor. Mas esses fatos não são dignos de comemoração e sim de muito, de infinito pesar.
Poderíamos, quando muito, comemorar o fato de a cassação de Demóstenes ter sido por 56 votos a 19, com 5 abstenções e 1 ausência. Se isso não fosse um pretexto para a continuação do voto secreto nessas ocasiões. O que, espero, seja apenas pessimismo da minha parte.
Pelo menos – e já é um progresso – nos livramos do beija-mão siciliano como quando Renan, o Maranhense, escapou da cassação. Aquela cena não me sai da memória e foi um retrato vívido do “padrão degradado” de nossos políticos.
Padrão que é motivo para luto e não para brindes.
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Correção
Eu errei. Renan Calheiros é alagoano. Mas o que eu na verdade queria era enfatizar que Renan é Sarneysista. Então fica assim Renan, o Sarneysista.
Quanto ao leitor que defende seu estado citando grandes literatos que lá nasceram... o que eu posso fazer? Aqui no Rio nasceu o maior de todos, Machado, e nem por isso a Turma dos Guardanapos em Paris não é carioca...
mhrrs
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