O BNDES, acionista da JBS, não quis se arriscar com a DELTA. Não porque ela não tenha dinheiro para jogar fora como tem feito em em países que não dão garantias como CUBA, VENEZUELA, BOLIVIA, entre outros cumpanheiros, mas porque politicamente falando, manter a DELTA é um tiro que pode sair pela culatra. Isso porque assim que quebrarem o sigilo dessa empresa de fachada de corruptos e criminosos, não ficará pedra sobre pedra.
Ademais, a Delta tem muita boca para sustentar, muita propina pra pagar, tendo que desviar muito dinheiro público para se manter de pé, de modo que isso pode se tornar uma bomba relógio.
O BNDES, JBS, ou sei lá quem mais que faz parte desse cartel, fazem um bem muito grande a sí mesmos em desistir desse negócio. Embora estas estatais e empresas coniventes com essas roubalheiras tenham muitos aloprados em sua direção, não são tão burros em darem tiros nos pés, como seus CHEFES costumam fazer.
Segue matéria conforme divulgada pelo G1:
Controladora da JBS desiste da Delta
Delta foi envolvida em denúncias de irregularidades no esquema Cachoeira.
J&F diz que rescindiu a opção de compra e gestão da Delta.
Do G1, em São Paulo
A J&F, grupo que controla o JBS, informou nesta sexta-feira (1º) que rescinde a opção de compra do controle acionário da Delta e rescinde também o memorando que previa a gestão do Fundo de Investimento em Participações Sofi, controlador da Delta Construções. A rescisão, segundo o comunicado, ocorre porque as denúncias contra a Delta estariam prejudicando os negócios da empresa.
"O prolongamento da crise de confiança sobre a Delta tem deteriorado o cenário econômico-financeiro da construtora, gerando um fluxo financeiro negativo e alterando substancialmente as condições inicialmente verificadas", diz o comunicado. De acordo com o contrato assinado entre as empresas, diz a J&F, "a ocorrência de eventos inesperados ou adversos permite à J&F o direito de rescindir o memorando de entendimentos sem aplicação de multas ou penalidades".
Em 9 de maio, a J&F havia informado que assumiria a gestão da construtora. O contrato preliminar dava direito à holding da JBS de substituir a estrutura administrativa da Delta, incluindo presidente, diretores e membros do Conselho de Administração.
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Uma auditoria na construtora havia sido anunciada, após o que, seria tomada a decisão pela compra ou não da Delta. O controle da gestão da Delta não envolvia pagamento aos seus antigos controladores e o valor da empresa seria estabelecido pela auditoria.
A Delta, empreiteira líder de contratos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e sexta maior do setor no país, está envolvida em denúncias de favorecimento ao bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, acusado de chefiar um esquema de jogo ilegal.
A J&F é controladora da JBS, a maior produtora de carne bovina do mundo. O grupo engloba os negócios da família Batista, a mesma que controla o JBS, além da Eldorado Brasil, do setor de celulose; a Flora, empresa de produtos de limpeza; e o Banco Original, com foco em financiamento do agronegócio.
A família Batista mostrou nos últimos anos ser uma especialista em formar grandes companhias por meio de aquisições a baixo custo de empresas em dificuldades financeiras.
DenúnciasRelatório da Polícia Federal apontou que Carlinhos Cachoeira passava informações sigilosas de licitações públicas para Claudio Dias Abreu, diretor afastado da Delta em Goiás. Áudios também apontam o envolvimento do ex-diretor da Delta Carlos Pacheco com o grupo. Fernando Cavendish, dono da construtora, foi citado em escutas, mas não conversa diretamente com Cachoeira. A PF diz que a Delta repassava dinheiro a empresas fantasmas controladas por Cachoeira.
Desde então, a empresa deixou obras nas quais participava em consórcio com outras empreiteiras e vem sofrendo pressão para abandonar empreendimentos estatais que toca sozinha. No último dia 25, a Delta divulgou um comunicado no qual a empresa assegurava que "continuará a cumprir seus contratos, obrigações e compromissos assumidos com seus fornecedores e clientes, com a habitual regularidade".
Inquérito investiga venda
O procurador da República Edson Abdon Peixoto Filho abriu um inquérito para investigar a venda da Delta ao grupo J&F, detentora da JBS. De acordo com o MPF, o inquérito foi instaurado no dia 11 de maio. O objetivo é apurar possíveis irregularidades na venda da construtora, alvo de denúncias de fraude, corrupção e superfaturamento. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro informou, no dia 16, que já foram enviados ofícios à Controladoria Geral da União (CGU) e ao Tribunal de Contas da União (TCU).
O procurador da República Edson Abdon Peixoto Filho abriu um inquérito para investigar a venda da Delta ao grupo J&F, detentora da JBS. De acordo com o MPF, o inquérito foi instaurado no dia 11 de maio. O objetivo é apurar possíveis irregularidades na venda da construtora, alvo de denúncias de fraude, corrupção e superfaturamento. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro informou, no dia 16, que já foram enviados ofícios à Controladoria Geral da União (CGU) e ao Tribunal de Contas da União (TCU).
O procurador também pediu à Secretaria-Geral da Presidência da República uma listagem com todos os contratos celebrados entre a União e a Delta, dentro do estado do Rio de Janeiro. Também foram oficiados pelo procurador da República, a Junta Comercial do Rio, a Delta e o grupo J&F.
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