Era bom demais para ser verdade. 27 Senadores assinaram o requerimento para a instalação da CPI dos transportes onde mais de R$ 2 Bilhões já foram desviados e mais de 20 ladrões já foram afastados. Como a CPI iria chegar aos chefes das quadrilhas, o Governo do PT imediatamente acionou a Tropa dos Cheques e a CPI foi derrubada. Vejam a grande cara de pau. Fazem isso a plena luz do dia. Com provas contundentes de que estão roubando o dinheiro público. Já tem 2 meses que os escandalos vem sendo denunciados, 2 meses que Dilma vem varrendo por cima do tapete e quando mais precisamos de investigações, os corruptos se unem e vencem. É sempre assim. No Brasil, Ladrão que ajuda ladrão, tem mais chances de ficar bilionário, pois ricos já estão. Vide Palocci e a maioria dos politicos.
Isso é o que dá votarem nesses fichas sujas. Alertamos muito nesse Blog para não votarem nessa quadrilha. Agora sofram as consequencias.
Leiam a notícia conforme foi digulgada no Site do Terra Notícias:
Por ter apenas 25 das 27 assinaturas necessárias, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou nesta quarta-feira a derrubada do requerimento que pedia a instalação da CPI dos Transportes, grupo de trabalho que buscaria investigar um suposto esquema de corrupção no Ministério dos Transportes, superfaturamento de obras e a denúncia de envolvimento de empreiteiras no pagamento de propina. "Não atende aos requisitos necessários", disse.
Articulador da coleta de assinaturas - Reditário Cassol (PP-RO) retirou seu apoio à CPI hoje e se somou à iniciativa de João Durval (PDT-BA) de não mais dar seguimento ao processo de criação do grupo de trabalho - o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR), lamentou o sepultamento da investigação sobre as supostas irregularidades na pasta atualmente comandada pelo ministro Paulo Sérgio Passos (PR).
"Lamento a operação empreendida na calada da noite para a retirada de assinaturas. Lamento profundamente porque desnuda, revela a existência de uma farsa. Quando se propaga que há da parte da presidente da República a iniciativa de promover limpeza e quem sabe mudar o modelo faz-se um jogo de cena. Isso não é verdadeiro. Fica explicito que não há o desejo do governo em promover mudança no modelo de promiscuidade", disse ele, que anunciou que voltará a recolher assinaturas para a tentativa de se instalar a CPI.
Pela oposição, constavam as assinaturas pró-CPI dos tucanos Aécio Neves, Aloysio Nunes Ferreira, Alvaro Dias, Ataídes Oliveira, Cícero Lucena, Cyro Miranda, Flexa Ribeiro, Lúcia Vânia, Mário Couto e Paulo Bauer; os representantes do Democratas Demóstenes Torres, Jayme Campos, José Agripino, Maria do Carmo Alves; os senadores Randolfe Rodrigues e Marinor Brito, do Psol.
Como integrantes de partidos da base governista, haviam assinado o requerimento pró-CPI Ana Amélia Lemos, do PP; Zezé Perrella e Pedro Taques, do PDT; Sérgio Petecão, do PMN, Jarbas Vasconcelos, Roberto Requião, Ricardo Ferraço e Pedro Simon, do PMDB, além de Kátia Abreu, sem partido.
A crise no Ministério dos Transportes
Uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República haviam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes. O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da Valec (estatal do setor ferroviário) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República haviam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes. O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da Valec (estatal do setor ferroviário) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O esquema seria comandado pelo secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto. Mesmo sem cargo na estrutura federal, ele lideraria reuniões com empreiteiros e consultorias que participavam de licitações do governo no ramo.
O PR emitiu nota negando a participação no suposto esquema e prometendo ingressar com uma medida judicial contra a revista. Nascimento, que também negou as denúncias de conivência com as irregularidades, abriu uma sindicância interna no ministério e pediu que a Controladoria-Geral da República (CGU) fizesse uma auditoria nos contratos em questão. Assim, a CGU iniciou "um trabalho de análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras que deram origem às denúncias".
Apesar do apoio inicial da presidente Dilma Rousseff, que lhe garantiu o cargo desde que ele desse explicações, a pressão sobre Nascimento aumentou após novas denúncias: o Ministério Público investigava o crescimento patrimonial de 86.500% em seis anos de um filho do ministro. Diante de mais acusações e da ameaça de instalação de uma CPI, o ministro não resistiu e encaminhou, no dia 6 de julho, seu pedido de demissão à presidente. Em seu lugar, assumiu Paulo Sérgio Passos, que era secretário-executivo da pasta e havia sido ministro interino em 2010.
Além de Nascimento, outros integrantes da pasta foram afastados ou demitidos, entre eles o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron - único indicado pelo PT na direção do órgão -, o diretor-executivo do Dnit, José Henrique Sadok de Sá, o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves, e assessores de Nascimento.
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