Poxa! Como seria bom se esta faxina que a presidenta Dilma está fazendo, fosse uma iniciativa dela própria. Poderia até achar que a coisa é séria. Mas não é bem assim. Ela só está fazendo isso porque a imprensa está denunciando. Se ela tivesse mesmo vontade, faria um caça as bruxas no Governo. Inclusive com dispensa dos partidos onde estão os corruptos. Se o partido não faz nada com os membros corruptos, também não presta. Hoje em dia ela só tem trabalho de tirar um ladrão e colocar outro. Aliás, esses ladrões foram colocados lá por Lula e mantidos por ela, até a imprensa abrir a boca. Lula dava a desculpa de que não sabia, não via e nem ouvia ladrões do gabinete ao lado, andando com malas de dinheiros e dolares nas cuecas. Mesmo com as denuncias, mantinha os ladrões no governo e atacava a imprensa que os pegava com a boca na botija, como sendo a imprensa golpista.
Felizmente, se a justiça é lenta em julgar esses criminosos, pelo menos a imprensa é rápida em descobrir as falcatruas.
Leiam esta reportagem de Reinaldo azevedo, de mais um flagrante com um colaborador do governo com uma mala presume-se cheia de dinheiro, que ele deve ter tirado do banco e entregue ao Ministério da Agricultura. Ou será que tinha calcinhas e sutiãs para serem vendidas naquele ministério? No mínimo tudo muito estranho. Vejam:
06/08/2011
às 17:17QUANDO DILMA VAI VARRER ESTE LIXO? Lobista pinta e borda no Ministério da Agricultura, mantém sala secreta na pasta, paga propina a funcionários, redige contrato em interesse próprio e, confrontado com os fatos, diz ter gravações que comprometem o nº 2 do ministério. E também espanca o jornalista!
Parece que o PT desistiu de “controlar a mídia”, conforme reivindica certa canalha de aluguel que anda perdida na Internet. Os aliados do partido, tudo indica, agora querem mesmo é espancar jornalistas (leiam post abaixo) que denunciam as falcatruas dos poderosos. Foi o que aconteceu com o editor de VEJA em Brasília Rodrigo Rangel, que flagrou e denuncia na edição desta semana um esquema criminoso incrustado no Ministério da Agricultura. É aquela pasta comandada pelo ministro Wagner Rossi, do PMDB, homem da estrita confiança de Michel Temer, vice-presidente da República. Na semana passada, Rossi esteve na Câmara e garantiu que em seu feudo vigora a mais estrita legalidade. Então vamos ver.
Na quarta-feira, dia 3 de agosto, VEJA pôs um fotógrafo na cola de um sujeito chamado Júlio Froes, que se apresenta como “jornalista, cientista político e professor”, além de amigão do peito do ministro Wagner Rossi. A seqüência de imagens é, como posso chamar?, de uma escandalosa eloqüência. Reproduzo a seqüência narrativa. Dá para entender tudo.
10h58:23 - O lobista chega ao Ministério da Agricultura. Havia desembarcado pouco antes no aeroporto de Brasília, procedente de São Paulo;
10:58:47 - Carregando uma mala, passa em frente à entrada do Ministério da Agricultura:
10:59:45 - Ele entra num banco no térreo do prédio, acompanhada de uma funcionária do Ministério, que diz ser sua filha;
11:01:45 - Ele sai do banco junto com a funcionária;
11:02:45 - O lobista entrega à moça a sua mala, que é levada para o ministério;
11:04:29 - Froes passa rapidamente pela portaria privativa do ministério, como se fosse autoridade;
11:07:58 - O lobista segue a pé para o Congresso Nacional, a 600 metros dali;
13:11:54 - No Congresso, vai à Comissão de Agricultura, onde o ministro Wagner Rossi tenta demonstrar que, na sua pasta, vige a mais estrita legalidade;
18:11:07 - O lobista recebe de volta a sua mala das mãos da coordenadora do Ministério da Agricultura.
10:58:47 - Carregando uma mala, passa em frente à entrada do Ministério da Agricultura:
10:59:45 - Ele entra num banco no térreo do prédio, acompanhada de uma funcionária do Ministério, que diz ser sua filha;
11:01:45 - Ele sai do banco junto com a funcionária;
11:02:45 - O lobista entrega à moça a sua mala, que é levada para o ministério;
11:04:29 - Froes passa rapidamente pela portaria privativa do ministério, como se fosse autoridade;
11:07:58 - O lobista segue a pé para o Congresso Nacional, a 600 metros dali;
13:11:54 - No Congresso, vai à Comissão de Agricultura, onde o ministro Wagner Rossi tenta demonstrar que, na sua pasta, vige a mais estrita legalidade;
18:11:07 - O lobista recebe de volta a sua mala das mãos da coordenadora do Ministério da Agricultura.
Muito bem! Dirá o leitor, prudentemente cético. “Pô, mas isso não prova nada!” Não se trata de uma prova, mas de um emblema. O editor Rodrigo Rangel, que acabou espancado por Júlio Froes, resolveu apurar a, digamos assim, influência deste senhor no Ministério da Agricultura. Trata-se mesmo de uma coisa espantosa. Reproduzo um trecho da reportagem:
Graças a essa denuncia, tivemos essa ótima notícia abaixo publicada pelo GLOBO
Secretário-executivo do Ministério da Agricultura pede demissão
Reportagem da revista 'Veja' apontou relação entre Milton Ortolan e lobista.
Auxiliar do ministro Wagner Rossi, ele nega e diz que provará inocência.
Após reportagem publicada na edição deste final de semana da revista "Veja", o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan, pediu demissão.
Segundo a revista, o secretário, auxiliar direto do ministro Wagner Rossi, tinha relações com um lobista que, de acordo com a publicação, atua dentro do ministério, defendendo interesses de empresas
Em nota divulgada pela assessoria do ministério e na qual informa sobre o peddio de demissão, Ortolan nega ter cometido irregularidades e pede que sejam feitas investigações "em todos os níveis considerados necessários".
saiba mais
Júlio Fróes, o suposto lobista, teria, segundo a revista "Veja", um "escritório clandestino" dentro do ministério no qual prepararia editais, analisaria processos de licitação e defenderia os interesses de empresas nesses processos. Segundo a publicação, Fróes se apresentava como representante do ministério e, em entrevista, afirmou conhecer o ministro Wagner Rossi e o secretário-executivo Milton Ortolan.
Antes de informar sobre o pedido de demissão de Ortolan, a assessoria do Ministério da Agricultura havia divulgado nota do ministro Wagner Rossi, na qual ele negava ser amigo ou ter participado de reuniões com Fróes.
"Repudio as informações constantes da reportagem que tratam de Júlio Fróes, apresentado pela revista como meu amigo, segundo palavras atribuídas a ele. Nunca participei de reunião com este senhor. Não desfruta de minha amizade e nem de minha confiança. Reafirmo: não é meu amigo", disse Rossi.
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