segunda-feira, 25 de julho de 2011

Gilberto Dimenstein nega a realidade...

O Brasil oficial de hoje é, de alto a baixo, criação de um grupo de professores ativistas uspianos, semicultos e presunçosos, que se acreditavam o cume da inteligência humana e o tribunal de última instância para o julgamento de tudo. Num horizonte mental circunscrito pelas “ciências sociais” com viés entre marxista e positivista, não se ouvia nesse tribunal nem a voz dos clássicos da religião e da espiritualidade, nem a da alma popular brasileira, ali substituída pelo estereótipo prêt-à-porter da militância sindical.
        Os profissionais que hoje dominam as redações tiveram sua mentalidade formada por essa gente, não sendo de espantar que ainda tomem os mitos esquerdistas dos anos 60-70 como medida máxima de aferição da realidade, nem que, por isso mesmo, se sintam atônitos e enraivecidos quando um Brasil cuja existência negavam faz ouvir o seu protesto contra aquilo que tomavam como valores certos, definitivos e universalmente aprovados.
        Nem espanta que, sem saber o que dizer, apelem aos artifícios verbais mais bobos para salvar o que podem de uma fantasia autolisonjeira impiedosamente despedaçada pelos fatos. Num paroxismo de fingimento, o Sr. Gilberto Dimenstein, por exemplo, nega a realidade do protesto multitudinário, jurando, contra os números, que a cidade de São Paulo é ainda “mais gay do que evangélica”. Prova? A Parada Gay, diz ele, é alegre e festiva, enquanto o protesto evangélico é “raivoso”.

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