domingo, 3 de julho de 2011

#BOMBA! Petrobrás fechou contratos sem licitação com Sen. Eunicio Oliveira

Parafraseando Lula, nunca na história do Brasil houve tanta corrupção. Ainda falam mal de FHC e outros presidentes que não fizeram 1% do que o Governo do PT tem feito em termos de corrupção. Para piorar as coisas, colocam tudo dentro de uma caixa preta e ninguém pode acessar. Jamais deixaram que um CPI para a Petrobrás prosperassem. Claro que isso é fácil quando se tem uma tropa de Cheques, Politicos como Maluf, Palocci, Renan Calheiros, José Sarney, José Dirceu e outros fichas sujas, dando cobertura.
Mas é assim que a banda vai tocar enquanto o povo não tiver vergonha na cara e expulsar esses politikeiros do poder.

Vejam a matéria transcrita do Blog do Mário Fortes:


Caixa preta da Petrobrás beneficia empresa de senador com contratos de R$ 57 milhões sem licitação.

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Uma empresa do senador e ex-ministro Eunício Oliveira (PMDB-CE), a  Manchester Serviços Ltda., assinou sem licitação contratos que somam R$  57 milhões com a Petrobrás para atuar na Bacia de Campos, região de  exploração do pré-sal no Rio de Janeiro. Documentos da estatal mostram  que foram feitos, entre fevereiro de 2010 e junho de 2011, oito  contratos consecutivos com a Manchester.A matéria é do Estadão:
Os prazos de cada um dos contratos são curtos, de dois a três meses  de duração, e tudo por meio de "dispensa de licitação", ou seja, sem  necessidade de concorrência pública. Eleito senador em outubro, Eunício é  presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais  importante da Casa.
Cerca de R$ 25 milhões foram repassados pela Petrobrás à Manchester  em 2010, ano de eleições. A nove dias do segundo turno presidencial, por  exemplo, Petrobrás e Manchester fecharam um novo contrato - via  "dispensa de licitação" e pelo prazo de 90 dias - no valor de R$ 8,7  milhões. Desde então, já no governo de Dilma Rousseff, novos contratos  foram celebrados sem concorrência pública com a empresa do senador,  entre eles um de R$ 21,9 milhões (de número 4600329188) para serviços  entre abril e junho deste ano.
A Manchester tem sede em Brasília, mas instalou filial em Macaé num  sobrado de uma rua sem saída, a poucas quadras da sede da Petrobrás na  cidade fluminense. A empresa é contratada para fornecer mão de obra  terceirizada à estatal, incluindo geólogos, biólogos, engenheiros e  administradores.
O diretor da Área Internacional da Petrobrás, Jorge  Zelada, e o diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, foram  indicados no governo passado pelo PMDB, partido de Eunício, e mantidos  no governo Dilma. A Petrobrás confirmou ao Estado os valores e a  "dispensa de licitação". Informou que novos contratos foram feitos com a  Manchester sem concorrência pública "em decorrência de problemas em  processo licitatório". Eunício se nega a falar sobre o assunto, sob a  alegação de que está afastado das decisões da empresa. Ele escalou o  sócio Nelson Ribeiro Neves para se manifestar à reportagem. O senador é  dono de 50% da sociedade da Manchester, conforme informação dele mesmo à  Justiça Eleitoral e confirmada na Junta Comercial.
Antes de virar senador, Eunício foi deputado federal e ministro das  Comunicações do governo Lula. É membro da Executiva Nacional do PMDB. Em  julho do ano passado, ofereceu um jantar em sua casa para Dilma (veja foto ao lado) com a  presença de mais de 300 pessoas. A mesma casa foi palco de homenagem, em  dezembro, ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A empresa do senador fornece mão de  obra para áreas estratégicas da Petrobrás, que, por ser estatal, não  precisa publicar seus contratos no Diário Oficial da União nem no Portal  da Transparência, mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU).  Segundo a gerente da empresa em Macaé, são pelo menos mil funcionários  da Manchester atuando na gestão administrativa "on shore" (em terra) em  Macaé. Procurada pelo Estado na quarta-feira, a gerente da empresa na  cidade, que se identificou como Fabiane, fez um apelo para que a  reportagem não fizesse a vinculação da Manchester com a Petrobrás. "Só  não quero que mencione a empresa. Não vincule o nome da empresa neste  momento."
Os documentos da Petrobrás mostram que um contrato de R$ 4,3 milhões  foi feito para prestação de serviços entre 23 de fevereiro e 29 de abril  de 2010. Outro de R$ 8,7 milhões referiu-se ao período de 10 de maio a  26 de julho do mesmo ano. De 13 de agosto a 24 de setembro, Petrobrás e  Manchester firmaram contrato de R$ 4,3 milhões, e logo depois, entre 22  de outubro e 22 de janeiro, a empresa do senador recebeu mais R$ 8,7  milhões. O primeiro contrato fechado no governo Dilma com dispensa de  licitação ocorreu no dia 26 de janeiro, com vigência até 22 de maio,  pelo valor de R$ 8,7 milhões. Entre 18 de abril e 14 de junho, aparece o  contrato de R$ 21,9 milhões. As duas empresas ainda assinaram um  contrato menor, de R$ 872 mil, vigente de 11 de março a 11 de junho. Por  "convite", a Manchester receberá mais R$ 298 mil para prestar serviços  administrativos até fevereiro de 2012.
O valor repassado pela estatal à empresa do senador entre 2010 e 2011  é muito superior ao que ela recebe de outros órgãos do governo federal.  No mesmo período, a Manchester faturou, segundo dados do Portal da  Transparência, R$ 17,8 milhões de sete ministérios, menos da metade do  que a empresa ganhou somente da Petrobrás.
O senador Eunício Oliveira foi tesoureiro do PMDB na campanha  presidencial do ano passado (na foto com Lula, José Pimentel e Cid Gomes), que levou Dilma Rousseff ao Planalto.  Eunício permanece no cargo de tesoureiro do partido. A Manchester Serviços Ltda. é mencionada no escândalo de corrupção do  Distrito Federal, conhecido como "mensalão do DEM".
Os nomes da empresa  e do senador Eunício Oliveira aparecem em relatório da Polícia Federal  que levanta suspeita sobre pagamento de R$ 666 mil autorizado pelo  governo do DF. A PF sugere que seja aprofundada a investigação. Em junho de 2010, o Tribunal de Justiça do DF condenou a Manchester a  não fechar mais contratos com órgãos públicos por cinco anos, por  irregularidades em licitação em serviços prestados para o Banco de  Brasília (BRB). "Os valores pagos foram estabelecidos em valores bem  superiores aos praticados no mercado", disse decisão do juiz Alvaro Luis  Ciarlini. A empresa e o BRB recorreram da decisão.

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