quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vem ano, passa ano, o POVO sofre com enchentes e o Governo não faz nada

Passa ano, vem ano e sempre a mesma coisa: Tragédias pela incompetencia do Governo Federal! Um governo que prefere remediar que prevenir. Pior que tem muita gente morrendo por causa disso.
De sua parte o Governo só promete e não faz nada. Apenas oferece o que o povo já tem direito, ou seja, antecipação do Bolsa esmola e FGTS. Ao contrário a outros países onde o Brasil é um dos maiores doadores Internacionais, como HAITÍ para onde já foi  R$ 1 Bi sem transparencia, para a Bolívia, CUBA, Venezuela, Países africanos e outros países de genocidas e criminosos, sem nada em troca.
Infelizmente estes estados que hoje sofrem, são os mesmos que ajudaram a manter esse pessoal no poder. Parece até castigo. Mas não é castigo, pois o brasileiro é de bom coração e acredita nas pessoas, mesmo naqueles que um dia possam lhes roubar ou maltratar.
Ah, ia me esquecendo. O governo fez sim: Aumentou os gastos públicos, aumentou gastos com cartões corporativos, aumentou gastos com ministérios, perdeu o controle da inflação e combustíveis, aumentou impostos, cortou aumentos do SM e aposentados, permitiu gastos bilioários com COPA e Olimpíadas, permitiu aumento abusivos nos salários dos políticos, cortou gastos com saúde e educação, Infraestrutura e serviços essenciais, enfim, o governo não fez nada a favor do BRASIL. Só dos companheiros. 
- Carlos Parrini -


Segue abiaxo matéria publicada pelo UOL:


Onze meses depois, Alagoas e Pernambuco revivem enchentes; 18 mil estão fora de casa

Aliny Gama e Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió


Chuvas voltam a castigar o Nordeste




Foto 5 de 23 - Imagem mostra região alagada na cidade de Água Preta, em Pernambuco. Sobe para 30 o número de cidades atingidas pelas chuvas no Estado Bobby Fabisak/JC Imagem
Onze meses após a maior enchente da história de Alagoas e Pernambuco, cidades dos dois Estados voltaram a viver, nesta terça-feira (3), o drama das cheias. Ao todo 40 cidades foram afetadas e mais de 18 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. Diversas cidades estão sem energia elétrica e fornecimento de água. Desde a última sexta-feira, três pessoas já morreram: uma em Alagoas e duas em Pernambuco.
Entre as cidades atingidas esta semana, seis delas haviam decretado calamidade pública em junho de 2010 pelo mesmo motivo: Jacuípe (AL), Barreiros, Catende, Maraial, Palmares e Primavera (todas em PE). Além delas, outras nove cidades (sete em Pernambuco e duas em Alagoas) que decretaram emergência em 2010 estão na lista das atingidas agora.
Além das cidades alagadas, a principal rodovia que liga os dois Estados, a BR-101, está interditada desde o início da manhã por conta das enchentes. Para piorar, a Polícia Rodoviária Federal informou nesta tarde que a cabeceira de uma ponte cedeu em Xexéu e o tráfego no local está suspenso por tempo indeterminado. O acesso entre os dois Estados está sendo desviado pela AL-101 e BR-104.
Pernambuco registra o maior número de cidades afetadas: 30. Segundo boletim da Defesa Civil, emitido no início da noite desta terça-feira, 943 famílias estão desabrigadas e 2.559, desalojadas –o que significa cerca de 14 mil pessoas fora de suas casas. Segundo o órgão, até o momento, nenhuma cidade decretou oficialmente emergência ou calamidade pública, embora prefeituras como a de Água Preta, Catende, Limoeiro e Barreiros tenham anunciado decretos –ainda não reconhecidos pelo órgão estadual.
O município mais atingido é Barreiros, onde 920 famílias foram tiradas de casa por conta da cheia do rio Una. A Defesa Civil municipal retirou centenas de famílias durante todo dia, e as levou para locais seguros.A cidade está sem energia, assim como Catende, Palmares, Ribeirão e Rio Formoso.
Segundo a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), o fornecimento foi cortado por conta do risco de descargas elétricas. Técnicos e engenheiros percorrem as áreas atingidas para tentar restabelecer o fornecimento de energia. A companhia orientou que os imóveis que foram invadidos pelas águas devem passar por uma avaliação antes de os moradores religarem qualquer aparelho na rede elétrica.
O rio Una subiu cerca de seis metros no município de Palmares. A Defesa Civil Municipal registrou 13 deslizamentos de barreira. O comércio fechou as portas e várias lojas transferiram seus estoques para locais distantes do rio. O alagamento tomou conta também das ruas próximas à 26ª Vara da Justiça Federal, que suspendeu o atendimento.
Já em Água Preta, a prefeitura informou que mais de 9.000 pessoas foram atingidas e dez ficaram feridas. Oito bairros, entre eles o centro, estão alagados. Vários assentamentos da zona rural foram atingidos, e os acessos à zona urbana estão interditados.
No município de Catende, o nível de água rios aumentou mais de cinco metros e inundou dezenas de ruas. A ponte que liga o centro ao bairro do Matadouro desabou. Os bairros de Caixa e Canaã são os mais atingidos. 

Estragos em Alagoas

Em Alagoas, segundo a Associação dos Municípios, nove cidades decretaram emergência: Japaratinga, Jacuípe, Colônia Leopoldina, Jundiá, Novo Lino, São Luis do Quitunde, São Miguel dos Milagres, Campestre e Porto de Pedras.
Segundo boletim das 20h da Defesa Civil Estadual, já são 3.957 desalojados e 764 desabrigados em 10 cidades atingidas. O maior número de vítimas está em São Luis do Quitunde, onde 2.490 pessoas tiveram as casas destruídas na última semana. Ainda segundo o órgão, cinco municípios estão sem água potável e quatro, sem energia elétrica.
Nesta terça-feira, a cidade de Jacuípe foi 70% coberta pelas águas do rio Jacuípe, que subiu mais 5 metros e inundou centenas de casas. A cidade está ilhada, sem água potável e sem energia elétrica. Segundo o município, a cheia de 2011 já supera a de junho do ano passado, quando o município decretou calamidade pública. No município vizinho de Colônias Leopoldina, a situação também é crítica, já que rio inundou três bairros.
Em Japaratinga, o rio Copaoba transbordou e invadiu casas e lojas do centro. Segundo a prefeitura, foram mais de 15 horas de chuva que deixaram 165 casas danificadas e 35 destruídas.

Tragédia em 2010

Em 2010, as enchentes em Alagoas afetaram 29 municípios, deixando 15 deles em estado de calamidade pública e quatro em situação de emergência. Segundo a Defesa Civil Estadual, 27 pessoas morreram, 27.757 ficaram desabrigadas e 44.504, desalojadas, além de um total de 18.823 casas destruídas ou danificadas.
Já em Pernambuco, os alagamentos atingiram 68 municípios, deixando 11 deles em estado de calamidade pública e 30 em situação de emergência. Ao todo 14.136 casas foram destruídas ou danificadas. Vinte pessoas morreram, 26.966 ficaram desabrigadas e 55.643 ficaram desalojadas.


Um comentário:

  1. Lamento muito pelas chuvas no Nordestre, principalmente em Pernambuco, meu Estado natal, e muito mais por Palmares, cidade onde nasci. No ano passado, o Rio Una transbordou e a casa onde nasci há mais de 70 anos, foi por água abaixo, visto que dava fundos para o rio.
    Logo após as chuvas, Lula e Dilma 'desfilaram' por lá prometendo providências. Andaram em carro aberto, sem pisar na lama. Mas era ano de eleição.
    Onde estão as promessas na 'mãe do PAC'?

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