O FUNIL

Pois,
convidado pelo excelente "persona grata" Parrini para escrever em seu blog, fiquei em dúvida, sobre o que escrever?
Sou um ateu convicto, daqueles que não precisam participar de sociedades ateístas, nem provar ou de provar que deus existe ou não.
Cada ser humano deve ter suas convicções.
Por vezes insisto no mesmo assunto, para invitar ao debate.
A vida é apenas uma teoria, enquanto a morte é apenas um teorema.
Escrevo isto, porque existem várias teorias sobre a vida, mas a morte é real e incisa.
Se há vida depois  da morte é sobretudo hipóteses, sequer classificam-se em teorias.
O teorema é uma verdade, e como verdade necessita de duas verdades para comprová-lo.
Já a teoria é uma  verdade sem provas.
As hipóteses apenas divagações teóricas.
A morte é apenas o único teorema que não precisa de duas verdades, apenas é.
O que tem a ver o título "O FUNIL" com todo esse preâmbulo?
Eu vou aventar uma hipótese como fizeram Eisteim ou Azimov.
Creio que não preciso dizer-lhes que não me quero comparar com eles.
O universo é um imenso funil.
São estrelas que engolem planetas, são buracos negros que engolem estrelas e galáxias, e são os mesmos que explodem e transformam-se em imenos universos em expansão.
Vejamos que a vida real também é um funil.
Nascemos no meio de uma imensa família, que aos poucos desaparece, e que quando estamos no fim de nossas vidas, poucos avizinham-se de nosso túmulo.
A solidão é um marco na vida de quem envelhece.
Vejamos que um torneio de futebol, começa com tantos e termina com um campeão.
Vejamos que uma eleição política começa com milhares e termina com poucos eleitos.
Tudo na vida começa aos largos e definha-se nos poucos.
Menos nos políticos eleitos, esses poucos nos retiram os muitos na época em que precisamos do muito.
A democracia é o regime da gerúsia.
Nunca tantos velhos se perpetuam nos cargos políticos, quanto fazem os outros velhos que construíram a nação passarem necessidades.
Aposentado está no bojo do funil, pronto para ser alijado.
Os velhos políticos possuem métodos de manterem-se no ápice, alijando os mais novos aos limites da descarga.
O PMDB é o barril que alimenta o funil do PT, o barril de entulhos empulha-se no entremeio da política petista, o PT é o buraco negro da história.
Nunca foi tão fácil usar-se um pinico como barril.
Os nossos partidos políticos são como as igrejas.
Imaginemos um funil ao contrário, onde muitos ladinos professam a palavra de um único.
Pois se deus é único, nosso presidente avatar da beocidade também o é.
Sinto apenas que não podemos alijar os emissários da ignobilidade,
No Funil não se consegue usar a descarga como vaso sanitário.
Na verdade tudo é para mostrar que a saúde, a educação e a segurança são funis pequenos, mas tão pequenos que o povo não se importa de enchê-los.
Enquanto isso nossos políticos não se importam de usar-nos como privadas.

bom dia...