quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Doações de Bancos desequilibraram corrida presidencial


Os jornais noticiam que foi divulgada hoje a prestação final de contas da campanha dos dois candidatos à presidência que foram ao segundo turno: Dilma Rousseff e José Serra. Tais prestações de contas mostram as empresas que doaram recursos para a campanha eleitoral destes dois candidatos melhor colocados nas pesquisas, sendo que grande parte delas são bancos.

No caso da prestação de contas da candidata eleita Dilma Rousseff, verifica-se que vários bancos doaram quantias expressivas, a exemplo do Itaú/Unibanco (R$ 4 milhões), Banco Pactual (R$ 1,5 milhão) e Banco Santander (R$ 1 milhão). O Diretório Nacional do PT – que distrubuiu recursos para vários candidatos do partido, inclusive para a Presidência da República – teve como alguns doadores o Banco Alvorada (R$ 3,78 milhões), Bankpar-Bradesco (R$ 6,4 milhões), BMG (R$ 1,1 milhão), Bradesco (R$ 1,76 milhão), Banco Cruzeiro do Sul (R$ 2,1 milhões), Banco Mercantil do Brasil (R$ 1 milhão) e Banco Opportunity (R$ 700 mil).

Tais recursos foram aplicados na impressão de farto material de campanha (panfletos, faixas, placas, adesivos), produção de programas de TV de alta qualidade, contratação de muitos “marqueteiros”, aviões para transporte, dentre muitos outros produtos e serviços, que desequilibram a disputa eleitoral, prejudicando os candidatos que não são financiados pelos rentistas da dívida pública.

Portanto, estes rentistas possuem um importante peso na escolha dos governantes, até porque a lucratividade destas empresas depende muito da atitude adotada pela equipe econômica do governo, ou seja, Lula ditou as regras para os bancos faturarem muito em oito anos e com Dilma no poder eles podem ter a certeza de que a lucratividade permanecerá.

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