quarta-feira, 24 de novembro de 2010

COCÔ E CAVIAR... QUAL A DIFERENÇA?

"Óbvio ululante" = algo vociferante que não pode não ser visto e nem deixado de ser escutado. É o prolongamento do uivo emitido pelos cães, é aquele ganido prolongado feito para ameaçar ou chamar a atenção. Aborrecido e incomodativo, ele não tem como não ser percebido...
O resultado final deste sufrágio revestiu-se de uma obviedade ululante... Não estou a me travestir de oráculo nem tenho a fórmula de uma milagrosa panacéia para este país, apenas filosoficamente "eu duvido, logo penso, logo existo"...
Duvidei da fisiologia deste país equivocado por seus organismos putrefatos e por sua gente praticante da coprofagia. Lula teve o mérito de ser o precursor da melhor percepção das preferências de seu povo e por isto mereceu governar e eleger a sua substituta neste país...
A pólvora foi redescoberta por Lula e este mérito à ninguém é lícito usurpar. A devoção aos livros com suas doutrinas rebuscadas pode solver fórmulas econômicas, delimitar o melhor discurso, mas não foi capaz de atuar pela melhor percepção dos anseios de seu povo.
O povo não precisa de caviar, que é caro e é para poucos, o povo come cocô como se caviar fosse... Lula percebeu que a prática da política da coprofagia alimentaria a parte maior de toda uma nação. A partir de experimentos próprios conseguiu enxergar o que os livros não foram capazes de ensinar, isto se deve ao fato de que só quem como cocô sabe o gosto que tem... Méritos de Lula.
Corrupção generalizada, dignidade comprada, impunidade alienada, qualquer aspecto de imoralidade no trato com a coisa pública não revelou qualquer impedimento ao processo. Lula redescobriu a pólvora quando promoveu o saneamento básico com o alto-aproveitamento das necessidades de cada brasileiro. O que antes era um problema de saúde pública passou a ser o prato favorito do brasileiro, produto ofertado em abundancia, que os 83% do povo provou, gostou e elegeu.
A pólvora, que desde sempre fez parte do dia-a-dia de muitos militante petistas e foi redescoberta, municia o Partido dos Trabalhadores a democraticamente matar não mais apenas um escolhido opositor, mas toda uma nação tomada de refém por suas próprias cagadas.
UMA CRÔNICA DE LEONARDO SARMENTO.
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