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O delegado da Polícia Civil de Juazeiro do Norte, Levi Leal, anunciou, esta tarde, em entrevista coletiva, a solução parcial do crime de seqüestro seguido de tortura contra o jornalista Gilvan Luiz, do Jornal Sem Nome.
Foram indiciados dois guardas municipais – Cícero Fecundo Sampaio e Resilânio Jargeu dos Santos – que trabalhavam como seguranças do prefeito Manoel Santana (PT), segundo o delegado.
O terceiro indiciado, Ademilton Alves Vieira, é o dono do carro Corolla usado no seqüestro.
O jornalista fazia oposição ao prefeito em seu jornal.
A Polícia Civil resolveu o crime porque o guarda Cícero Sampaio deixou cair seu celular dentro do Corolla.
O delegado Levi Leal não apresentou o mandante do crime. Alegou precisar de mais três meses para descobri-lo.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, deputado Heitor Férrer, afirma não aceitar o que chamou de "operação abafa".
O delegado Levi Leal disse que a autoria intelectual do crime tem fortes ligações "com gente do PT de Juazeiro do Norte", mas inocentou o prefeito Manoel Santana.
“O prefeito Santana não conhecia os guardas envolvidos no seqüestro seguido de tortura e não conseguiu identificá-los e nada sabia. Fizeram essa operação para ajudá-lo em sua administração, mas o prefeito nada sabia”, garantiu o delegado.
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http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/06/09/juazeiro-do-norte-guardas-sequestraram-jornalista-298579.asp
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