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terça-feira, 3 de março de 2015

MELINDRES

Pois,
Num país que de cada 10 assassinatos apenas 2 são resolvidos ou os envolvidos são realmente presos, rola pela internet que são 54000 mil por ano.
Num país que 50000 são mortos pelo trânsito imbecil, poucos são processados.
Vejo os melindres, dos politicamente corretos, quando percebem ofensas, em opiniões sarcásticas.
Não se pode mais chamar ninguém de NEGRO, até inventaram uma palavra nova ,tipo "afro-descendente" . 
Não se pode mais chamar de "boiola"  é homossexual.
Bem que se descobre que não se pode mais fazer piada, nem de português, se o fizer poderá ser processado.
Ainda bem que os animais não podem processar ninguém.
Brasileiro aprendeu a processar merda.
Morei no Rio de janeiro por 20 anos, se houvesse essas leis idiotas, eu teria ficado rico.
Durante anos, sofri o tal de "bullying"  e nunca fiquei exaltado ou me senti derrotado e ofendido.
Ser gaúcho, no centro do país é motivo de piadas.
Os canais de televisão sempre estéreo-tipificaram os gaúchos como homossexuais.
Sem falar do que chamavam as mulheres gaúchas e mineiras.
Daqui por diante será proibido de chamar os florianopolitanos de "manesinho  da ilha".
Todos sabem de como os brasileiros chama os pelotenses e campinenses.
Vamos aos outros lados do politicamente correto.
Jogadores de futebol, mais explicitamente afro-descendentes famosos, dificilmente não casam os desfilam com belas famosas louras ou morenas, mas muito poucas afro-descendentes e nem por esses tipos de atitudes discricionárias são processados .
O povo vive sem saúde, sem segurança pública, sem mobilidade urbana, sem comida, sem direitos, vive muito feliz na merda.
Sequer dão-se conta que os políticos cagam e andam para nossas necessidades.
Os tais seguidores de movimentos, sequer auditam como vivem seus "falsos gurus".
Se formos falar de funcionários públicos, com planos de saúde pagos com o dinheiro de nossos impostos, e com aposentadorias integrais, nenhum ministério público defende os direitos do povo, de isonomia garantidos na constituição.
Vivemos num país que se um juiz federal de uma cidade onde o diabo perdeu as botas quer proibir o uso de bermudas, é preciso que um órgão superior derrube essa medida arbitrária, um legítimo absurdo jurídico.
Não vislumbro no futuro um deles pedir a prisão de um corrupto.
Claro que existem funcionários públicos pobres, eles cumprem serviços de utilidade pública, são bombeiros, policiais, enfermeiros, médicos, obrigados a fazerem "bicos para sobreviverem. Muitos moram em favelas, ou nas periferias pobres.
Enquanto isso nossos congressistas querem passagens pagas por nós para seus pares, afora outras benesses constituídas.
Uma garota falou mal do Maranhão, não devia escrever o que pensava, mas infelizmente escreveu e generalizou.
Encerro com uma dedicatória ao ministério público brasileiro.
Ainda bem que ele não é gaúcho e nem falou mal do Maranhão, poderia ter perdido a amizade dos Sarney.
FUI



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