NÃO FOI APENAS UM ROJÃO, NEM FOI MERA MANIFESTAÇÃO!
Percival Puggina
Espero que a lamentável morte do cinegrafista da Band, Santiago Ilídio
Andrade, sirva para mostrar à sociedade brasileira, aos legisladores,
aos membros das carreiras jurídicas do
Estado, e muito especialmente aos seus colegas jornalistas, que ora se
manifestam em severas e sofridas notas oficiais, que vandalismo nada tem
a ver com movimento social. Vandalismo é uma forma sutil de terrorismo,
a serviço de uma causa política e de um projeto de poder. E precisa ser
enfrentada com vigor.
Muitos daqueles que hoje verberam
contra os autores do crime, costumam, em todo o país, passar a mão por
cima de facções violentas como a que ocupava a Central do Brasil. Usam
seus espaços nos meios de comunicação para criticar a ação policial nas
ocasiões em que a força intervém. Confundem brutalidade com uso de meios
para contenção de tumulto. Nestes casos, em todo o mundo civilizado, a
Polícia age com mão pesada. Não se dispersa tumulto com por obséquios e
tapinhas nas costas.
Militantes de causas políticas com
conduta violenta devem ser desestimulados e o desestímulo precisa vir da
reprovação social, da inteligência da Polícia Civil e da repressão pela
Polícia Militar.
Esses homens e mulheres estão, às
escâncaras, nas redes sociais, ameaçando a nação. O nome disso, repito, é
terrorismo. E precisa ser derrotado. Espero que a imprensa brasileira
perceba que a morte de Santiago Andrade tem a ver com a violência que
gera o terror e não com um rojão lançado a esmo. O rojão não teria sido
aceso se não houvesse uma facção política operando seu projeto através
do uso da violência em todas as suas ações. Sim, ações, e não
manifestações, como vulgarmente aparece em boa parte da imprensa
nacional
Postado por
"Política sem medo"
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