quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

BABADO! Lançado o SexShop Gospel

A VERGONHA chegou na igreja. Produtos que prometem um ‘auê’ entre 4 paredes é oferecido para os fiéis, veja…

A procura de itens eróticos para apimentar a relação não é novidade no meio gospel.
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Conquistar o direito de sentir prazer sexual – dentro do casamento entre homem e mulher, é claro – é o novo desafio da vanguarda evangélica após o abandono do modelo coque/saia e a criação do funk gospel. Para João Ribeiro e Lídia Ribeiro, membros da Congregação Cristã, uma das mais tradicionais do País, isso significa mais: ter um espaço nas prateleiras dos sexshops para produtos evangélicos. Eles apostam suas fichas na criação de uma linha voltada exclusivamente para o público religioso.
A procura de itens eróticos para apimentar a relação não é novidade no meio gospel. O iGmostrou que óleos de massagens e vibradores líquidos estão entre os produtos mais procurados pelos fiéis em sexshops. Mas o uso ainda é debatido dentro das igrejas. Para superar o tradicionalismo, os empresários tratam a nova linha, batizada In Heaven, como “novo segredo de um casamento feliz”. Os produtos serão lançados na 22ª Erótika Fair, principal feira do mercado erótico, realizada em São Paulo, entre 6 e 8 de março.
“O nosso stand [da feira] será dividido entre céu e 50 Tons de Cinza”, brinca Ribeiro, já que a linha dividirá espaço com produtos inspirados na trilogia de Christian Grey e Anastasia, que explora o sadomasoquismo e promete ser um dos temas mais explorados no evento.
Evangélicos e sexo: “Deus não se importa com o que o casal faz entre 4 paredes”
 
O nosso stand [da feira] será dividido entre céu e 50 Tons de Cinza”, brinca Ribeiro, já que a linha dividirá espaço com produtos inspirados na trilogia de Christian Grey e Anastasia, que explora o sadomasoquismo e promete ser um dos temas mais explorados no evento.
O rótulo discreto em branco com uma pomba dourada, clássico símbolo cristão, dá certo tom divino aos quatro primeiros produtos da In Heaven (No céu, em inglês). São eles: Pure (adstringente, que promove a sensação “virgem de novo”), Vibe (vibrador líquido), Mais Prazer (excitante feminino) e Mais Tempo (prolongador de ereção).
Ribeiro conta que a inspiração do nome veio da música “Cheek to Cheek”, versão cantada por Ella Fitzgerald, ícone do jazz nos EUA. Ele acredita que a linha terá a mesma função da canção, “resgatando o romantismo entre os casais apaixonados”.
“A ideia principal é que o casal se sinta à vontade para comprar e tenha a certeza de que não está sozinho. Não há motivo para vergonha. Somos 52 milhões de evangélicos no Brasil e não tínhamos uma linha específica”, explica Ribeiro, que ao lado da mulher comanda a sexshop Secret Toys, em Jandira (SP).
Produzidos e distribuídos pela INTT Cosméticos, a linha deve alcançar 20 itens nos próximos três meses. A diretora da marca, Alessandra Seitz, reconhece que apesar de fortes consumidores, os evangélicos não contavam com representação no mercado erótico. “Muitas vezes eles querem o produto, mas não compram porque tem uma algema no rótulo, por exemplo. Promover essas mudanças é uma forma de respeito com o consumidor evangélico”, defende.
Cada bisnaga tem o preço sugerido de R$ 15 e deve estar disponível aos clientes ainda em março. Além da nova roupagem, os produtos contam com cheiro, princípios ativos e gosto mais suaves se comparados aos outros produtos eróticos do mercado. Para Alessandra, que não é evangélica, a nova linha deve incentivar outras empresas a produzirem linhas segmentadas. “Não dá para ignorar a força deles”, justifica.
O lançamento faz parte do Projeto Gospel, uma força-tarefa evangélica realizada pelo casal em parceria com a Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme). Na feira, o livro Guia Gospel para Sexshops será vendido aos lojistas para promover o surgimento de lojas eróticas especializadas, com atendimento especial a religiosos.
Já nas igrejas evangélicas, os autores do livro planejam percorrer encontros de casais, dar palestras e esclarecer o que a cosmética sensual pode fazer ao casamento. “Vamos discutir sexo e isso será feito de evangélico para evangélico. Não vamos mais ficar fora dessa”, conclui Ribeiro.
FONTE: Pensa Brasil

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