quarta-feira, 31 de julho de 2013

Ambulante ou Amolante


Por Maria Augusta Ribeiro do Blog Belicosa

930731Comuns em qualquer esquina, parada de ônibus, e até mesmo em frente a estabelecimentos concorrentes, os vendedores passam do status de ambulantes a amolantes do comércio local.

Antes vistos como desempregados em busca do sustento ou trabalhadores a fim de incrementar o salário no fim do mês, hoje esse trabalhador faz do “bico” uma profissão, que na correria do dia a dia faz deles essenciais para o café da manhã ou a compra de um artigo fútil, como capinha de celular.

Munidos de milhões de desculpas para respaldar um comercio ilegal, pois não há qualquer pagamento de imposto, o trabalhador culpa a falta de oferta de emprego e o alto custo de vida. Continue em Belicosa.com.br

terça-feira, 30 de julho de 2013

#BOMBA! Deputado Romário denuncia Maracutaia de R$ 3 Bilhões entre Governo e CBF


O deputado Romário dá mais uma dentro, ao denunciar a espantosa maracutaia tramada entre o governo e a CBF: um calote de 3 bilhões em todos nós, contribuintesFonte: Veja

Deputado Romário, ministro do Esporte Aldo Rebelo e presidente da CBF José Maria Marin (Fotos: Lance!Press :: Roosewelt Pinheiro / EXAME.com :: Tom Dib)
O deputado Romário (PSB-RJ), o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e presidente da CBF José Maria Marin: o Baixinho denunciou a armação para anistiar 3 bilhões de dívidas de clubes de futebol para com o governo (Fotos: Lance!Press :: Roosewelt Pinheiro / EXAME.com :: Tom Dib)

Artigo de Luiz Garcia, publicado no jornal O Globo

O GOL DE ROMÁRIO
Na terça-feira passada, Romário entrou em campo. Usava, se me permitem a pobreza da imagem, não as sandálias da humildade e da timidez, mas as chuteiras do artilheiro. E fez um gol de placa.
Denunciou ao plenário da Câmara um fato que muitos de seus colegas certamente ignoravam. E uns tantos outros fingiam ignorar — o que não é raro no mundo político. Por interesse direto, ou por contar que seus colegas façam o mesmo, quando for do seu interesse.
Romário simplesmente contou um episódio triste do mundo do futebol profissional.
Aqui vai: no último dia 9, ocorreu em Brasília um jantar no qual o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, foi recebido por um grupo de mais ou menos 25 deputados e senadores, para discutir um assunto que caridosamente podemos definir como cabeludo.
Ignoro, lamentavelmente, seus nomes e partidos. A opinião pública merecia conhecê-los.
Acontece, e a gente não sabia, que o Ministério do Esporte está preparando uma medida provisória que concederá anistia a dívidas de clubes de futebol do país inteiro, no valor de mais ou menos R$ 3 bilhões.
É a soma do que devem ao INSS, ao Imposto de Renda e ao Fundo de Garantia — que eles simplesmente, ousadamente, não pagaram nos últimos 20 anos.
É um dinheirão, que se explica pela soma dos juros ao longo desse tempão. Provavelmente, é o maior escândalo na história da cartolagem do esporte profissional brasileiro.
A anistia, segundo o nosso craque — que agiu com coragem e sem nada ganhar com isso, a não ser o ódio dos mandachuvas do esporte que é a paixão do povo brasileiro — está sendo preparada pelo Ministério do Esporte.
Em seu discurso-denúncia, Romário não revelou o que ficou acertado no jantar que reuniu o presidente da CBF e parlamentares. Ninguém falou em pagamento: discutiu-se apenas o encaminhamento da anistia.
É uma vergonha, como poucas as que temos conhecido na vida pública brasileira. E também, vale a pena repetir, um gol de placa do nosso artilheiro.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

#BOMBA! Aos Berros, Deputado Fernando Chiarelli chama #PT de Partido Narcotraficante

Por Carlos Parrini ... 

Na boa, o Deputado Fernando Chiarelli soltou o verbo, falou o que queria e até o que não podia. Mas pensando bem, será que ele está errado? Ele disse que o Governo Federal apoia o Narcotráfico deixando as fronteiras abertas, fazendo parte das FARC Colombiana, entre outros. Inclusive disse que a Pena de Morte está na Constituição. Isso porque estamos num estado de guerra entre traficantes, inocentes e a Policia.  Olhando por esse ângulo, a Constituição prevê pena de morte em caso de Guerra. Segundo ele, nunca os bandidos andaram tão bem armados e nunca se consumiu tanta droga e merecem morrer.
Pode até ser que ele esteja errado em parte, mas que o Governo tem apoiado os países produtores de coca e quadrilheiros, ah isso ele tá certíssimo.

Veja o vídeo devastador do PT:




Deputado Fernando Chiarelli chama PT de Partido narcotraficante, traficante, narcotraficante, governo apoia traficantes, pena de morte, as farc, corrupção, PT, acorda brasil, Blogosfera, Charge trafico de drogas

domingo, 28 de julho de 2013

Isso não está no Guiness Book: A carroça mais cara do mundo é vendida no #Brasil

Transcrito da Comunidade LJTE

A carroça mais cara do mundo é vendida no Brasil (com o nome de GOL 1.0)
Pababéns Volkswagen!
Parabéns Governo!
Parabéns Bancos!
Parabéns povo trouxa brasileiro!
Você que alimenta a corrupção e os altos impostos deste país e que tem o 2º maior gasto no governo dentre 150 países no mundo!
Você povo trouxa que trabalha 5 meses e meio do ano só para pagar impostos e sustentar esta corja de politicos vagabundos de A a Z e em troca não tem nada X nada. Nem saúde, educação para seus filhos e segurança para sua família!!!
Você que é maior pagador de impostos e sustentador da corrupção do mundo!
Parabéns povo trouxa!!!!
Você merece porque não levanta a bunda do sofá e nem vai para as ruas, pois você é o acomodado brasileiro!!!

Veja o Vídeo e me diga se não estou certo de chamar o povo brasileiro de trouxa:


http://www.CanalDoOtario.com.br/ (site do Canal do Otário)
http://lojadootario.com.br/ (Camisetas do Canal do Otário)
http://facebook.com/CanalDoOtario (Curta a página no Facebook)
http://twitter.com/CanalDoOtario (Siga-me no Twitter)
http://youtube.com/OtarioAnonymous (Original)
http://youtube.com/CanalDoOtario (Sem Palavrão)

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Fontes e links úteis:

Para informações muito interessantes e notícias sobre impostos e Lucro Brasil, recomendo a seguinte página no facebook:
http://www.facebook.com/lucrobrasil

Excelente vídeo no youtube denunciando fabricantes de automóveis no Brasil:
"LUCRO BRASIL. Veja como os fabricantes de carros no Brasil metem a mão no seu bolso"
http://www.youtube.com/watch?v=wtdGtD...

Outro ponto de vista... "Abaixo a Mentira do Lucro Brasil!"
http://www.youtube.com/watch?v=nJZOVa...

"Por que Carros e Produtos custam mais caros no Brasil"
http://www.youtube.com/watch?v=8AwRr9...

"QUANTO CUSTAM OS CARROS FABRICADOS NO BRASIL E VENDIDOS LÁ FORA (VERGONHA!!!)"
http://www.youtube.com/watch?v=PBA70u...

Reportagem da Forbes (em inglês) sobreos preços absurdos de carros no Brazil.
http://www.forbes.com/sites/kenrapoza...

"Custo Brasil não é só impostos"
http://www.youtube.com/watch?v=z36bHB...

"Impostos fazem carros brasileiros custar até 93,5% mais caros que no México"
http://www.car.blog.br/2012/04/impost...

"Carro no Brasil seria mais caro mesmo sem imposto"
http://economia.estadao.com.br/notici...

Maiores Montadoras no Brasil: Fiat, Volkswagen, GM e Ford
http://exame.abril.com.br/negocios/em...

"Volkswagen anuncia linha Gol G5 2013 no México: Preço inicial equivale a R$ 18.730"
http://naocomprecarrozero.blogspot.co/...

TABELA FIPE -- Preços de carros no Brasil
http://quatrorodas.abril.com.br/QR2/a...
http://carros.uol.com.br/fipe/

Preço de carros nos eua (se quiser chorar)
http://www.nadaguides.com/

Preços Argentina
http://www.volkswagen.com.ar/es/compr...

Preços Chile (volkswagen) 24500
http://www.volkswagen-chile.com/vwcms...

Preços México (volkswagen) 121900 pesos = 18700 reais!!!
http://www.configuratuvw.mx/default.a...

Alguns preços de GOL praticados no Brasil:
- GOL 1.0 Brazil = R$27990
- GOL 1.6 Brazil = R$31890 pé de boi
- GOL 1.6 Brazil = R$36025 com airbag e ar condicionado.
OBS: CONSIDERANDO-SE O IPI REDUZIDO, caso contrário, pode colocar mais 10% em cima deste valor!
GOL 1.6 Argentina = R$22500
GOL 1.6 México = R$18692

Exemplo de diferença de preços de alguns carros no Brasil e no mundo:
http://curiosando.com.br/carros-preco...

"Brasileiro compra Uno no País por preço de Civic na Europa"
http://www.terra.com.br/economia/info...

Blog Oficial da Volkswagen Brasil - "78.269 unidades emplacadas no mês, crescimento de 32%, recorde histórico de emplacamentos em julho com 78.269." Parabéns, Guido!!!
http://www.vwbr.com.br/blogdavolkswagen/

Propaganda (se é que isto pode ser chamado de propaganda) da Gol 25 anos -- Recordes (preço de R$31380, início de 2012)
http://www.youtube.com/watch?v=f7eZL5...

"BNDES aprova R$ 342 milhões para a Volkswagen do Brasil desenvolver novos modelos." (Parabéns BNDES! Estimulando o surgimento de novos milhonários... na Europa) x-(
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bnd...

"Montadoras apostam em novo recorde de vendas" (graças a farça da propaganda do IPI reduzido)
http://blogs.estadao.com.br/jt-seu-bo...

"Porque os carros brasileiros são tão caros?"
http://www.revistapalavra.com.br/page...

"Quanto custa manter um carro?"
http://www.investidorjovem.com.br/qua...

Quanto custa manter um Carro de 70 mil reais?! (e tem gente que acha que eu exagerei nas minhas contas rsrsrs)
http://br.financas.yahoo.com/noticias...

Preço médio da gasolina no Brasil (ANP)
http://www.anp.gov.br/preco/prc/Resum...

Dados Estatísticos (ALADI) - Imposto de importação no México = 30%
http://nt5000.aladi.org/siiarancelesP...


A carroça mais cara é vendida no Brasil, charge povo burro, charge burro, impostos, acorda brasil, Blogosfera, corrupção, charge desvio dinheiro publico, carga tributaria

DIGITAL GENERATION & COIN GENERATION - WATCH OUT! THEY ARE NOT PAYING / NÃO ESTÃO PAGANDO



Por Carlos Parrini ... 

A empresa Digital Generation teve ideia de usar nosso computador, virtualmente, para hospedar um programa e usar 1% ou mais de nosso processador toda vez que ele estiver ligado. Para isso ela nos pagará de 30 a 759 dólares dor mes. Mas caso você convide outras pessoas para participarem desse sistema, você ainda receberá 20% da movimentação financeira dos diretos e de 10% dos indiretos. SEM FAZER NADA!



Olha gente, o DG está passando por modificações e ajustes. Portanto, não aconselho a pagarem nada até eles normalizarem

Aqui nesse link, tem outros sistemas seguros que nos pagam sem problemas:
http://blogdoparrini.blogspot.com.br/2013/02/dicas-para-ganhar-dinheiro-na-internet.html
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Meus Ganhos atualizados em 02/02/14



Conforme a tabela abaixo, podem notar que seus ganhos podem ir de 30 a 750 dólares por mês, fora as comissões pelos diretos e indiretos convidados.

Mas isto não tem um custo?
Claro que tem. É pouquinho mas tem. É só um valor simbólico de pelo menos 50 dólares pois você vai receber 30 por mês, né?
Note que você pagará 50 para receber 365 dólares em 12 meses, no mínimo.
Mas se você acha pouco 50 dólares para investir, você poderá multiplicar isso até por 25 para poder receber mais de 9,000 dólares por ano, só usando o seu PC, fora as comissões dos indicados.

Veja a tabela dos Ganhos:


Bem, só estou indicando esse negócio para que você aproveite o tempo que você passa no computador, ganhe um dinheirinho e porque sei que ele é bom, seguro e paga realmente.
Se você quiser aproveitar a oportunidade, meu patrocinador, Jotaerre, que me apresentou e testou o programa, fez esse tutorial no vídeo abaixo. Mas já vou deixar o passo a passo caso queiras entrar direto:


Passo a Passo para registro no CoinGeneration: (entre no site usando o navegador google chrome que traduz tudo pra você)

1- Cadastre-se pelo link  http://coingeneration.com/auth/new/401166
2- Faça login com seu email e senha, faça o download do programa de acordo com seu sistema operacional que você usa;
3- Clique na aba PERSONAL/PROFILE e digite seus dados corretamente;
4- Um e-mail será enviado, confirme!
5- Verifique faça a verificação de sua cont junta ao site pois ela quer ter certeza que você não é um robot
6- Coloque seus dados das contas para recebimeto, no seu perfil de conta no DigitalGeneration (Lembrando: 1 Thread = 50 dólares conforme tabela acima. Tente o Thread experimental por 30 dias. Para isso, depois de ter feito tudo, abra um ticket com assunto Trial e escreva: Could you please give me this oportunity trial for free? Tks); 
7- Pague o Thread ou os Threads usando as facilidades informadas; 
8- Solicite o saque quando tiver um saldo que achar suficiente ou aguarde o montante aumentar como preferir. Se quiser transforme seus ganhos nos fundos em balanços  e compre mais trheads de só com esses ganhos. Lembre-se, quantos mais threads maiores os ganhos
9- Para receber seus rendimentos, abra sua conta no PAYZA pelo Link do "Payza" ( https://secure.payza.com/?dttyqjuKd1LaT56tlcIG2Q% 3d% 3d ) e no EGOPAY no Link: https://www.egopay.com/?auJZDg (EGOPAY cuida das operações bancárias nacionais da Digital e o PAYZA cuida das transferencias internacionais).
10- Você paga 50,00 dólares por ano para receber 30,00 dólares por mês. (Se quiser ganhos maiores, vide tabela acima)
11- Divulgue seu link para obter 20% dos ganhos dos seu indicados diretos e 10% dos seus indiretos.
12 - Veja mais esclarecimentos no vídeo abaixo:



IMPORTANTE: ESTE VÍDEO É UMA CÓPIA DO VÍDEO FEITO PELO MEU PATROCINADOR, JOTAERRE. Seria bom voces assistirem.


Dúvidas?
Contato: webemarketer@parrini.info - Skype: cparrini1 - Cel: 22.8149.2923 (TIM) 

Me add no https://www.facebook.com/blogdoparrini



Já esse abaixo também é bom e de graça. Só precisa estar conectado. Uma Dica: pegue um pc velho, deixe conectado e com os aplicativos funcionando, desligue o monitor e voce receberá uma boa grana.

Outras Empresas que te pagam só por estar com o PC conectado.


Como no Coin acima, essa abaixo também é muito fácil e você não precisa investir nada para faturar em dólares. Apenas deixar o PC on-line.
Eu até tenho 3 PCs velhos que deixo ligados direto só faturando em dolares sem fazer nada. Eles só querem alugar um pouco do seu processador e eu deixo disponível, só com os monitores desligados.
A vantagem desse último em relação ao Coin Digital é que você pode comprar indicados aumentando seus ganhos exponencialmente.
Adoro o Coin da Digital Generation pois posso usar meus ganhos comprando mais threads para ganhar muito mais.

Para se Cadastrar, é só clicar nos botons abaixo:

Os trs aplicativos que mais pagam para você ficar conectado. Só clicar nos botons e se cadastrar, baixá-los e Boa Sorte!

  

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Empreenda com os Jovens Produtores


IMG_7977_0-belicosa555Por Maria Augusta Ribeiro do Blog Belicosa

Com o objetivo de estimular o empreendedorismo rural e formatar lideranças, o projeto Jovens Produtores obtém resultados ao estimular o aprendizado no campo.

Sabendo que, de 3 empresas familiares no país, apenas 1 chegará à próxima geração, e que no campo não é diferente, o projeto procura desenvolver potenciais de lideranças organizacionais e inovadoras, para que esses jovens possam dar continuidade ao legado de suas famílias com profissionalização.

Desenvolvido pelo SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, o programa promove o desenvolvimento de competências, prepara líderes e estimula práticas sustentáveis inovadoras no agronegócio. Leia mais em Belicosa.com.br

sábado, 27 de julho de 2013

INCRÍVEL! Palácio do Planalto vai comprar 1,5 Toneladas de Pães de Queijo para os Lanchinhos.

Por Carlos Parrini ... 

Vai ter pão de queijo pra dar e vender no Palácio do Planalto. Podem ter certeza que isso não encherá a Barriga da Presidência, mas sim, encherá os bolsos de quem mandou comprar esses pãezinhos superfaturados, claro. Superfaturados no preço e na quantidade. (Me faz lembrar o Sarney que mandou pagar R$ 385,00 por cada xicrinha de café servida no Congresso ou as centenas de bois que Renan Calheiros mandou comprar num pequeno açougue com dinheiro público. Mas está tudo em casa, afinal eles se amam. Ainda dizem que não sabem porque o povo está quebrando tudo nos protestos). 
Enquanto isso, muitos de nossos irmãos Nordestinos continuam comendo calangos, tamanduás e ratos rabudos. Essas são as misturas que usam para dar sustância as três refeições diárias, que Lulinácio disse ser possível terem, depois que foram promovidos para a crasse média com 70 Reaus.
Tenho certeza que esses pães de queijo, seriam uma ótima sobremesa para aqueles que acreditaram nesses desumanos e ... cala-te boca. 

Vejam o Babado:

1,5 tonelada de pão de queijo


Na mesa de Dilma
O Palácio do Planalto vai gastar 60 000 reais para incrementar o lanche: pretende desembolsar cerca de 18 000 reais só na compra de 1,5 tonelada de pão de queijo, pequenos e grandes, com e sem alho. Cada saco de um quilo vai sair a dezoito reais.
Mas a lista elaborada para abastecer as copas do Palácio do Planalto tem queijo para todos os gostos: gouda (420 reais por dez quilos), roquefort (1 120 reais por vinte quilos), passando pela muçarela normal (meia tonelada a 9 900 reais) e light (6 492 reais por 256 quilos), grana padano (2 760 reais / quarenta quilos), coalho (580 reais / vinte quilos) e ricota (159 reais / dez quilos).
Há ainda 100 quilos de peito de peru defumado a 3 800 reais.
Para beber? Suquinho. A presidência também está em busca de cerca de 4 000 sacos (100 gramas) de polpa de frutas – morango, açaí, amora, cacau, cupuaçu e siriguela – por 7 000 reais aproximadamente.
Por Lauro Jardim

Palacio do Planalto vai comprar 1 tonelada e meia de pão de queijo, pao de queijo, charge pão de queijo, Blogosfera, corrupção, PT, acorda Brasil, superfaturamento, desvio de dinheiro  publico, fome, miseria

sexta-feira, 26 de julho de 2013

#BOMBA! Coronel do Exército afirma que o #Brasil está a três passos da GUERRA CIVIL.

Transcrito do Jornal Voz de Araxá ... 
Postado por  - 19/07/13

Atenção: Coronel do Exército afirma que o Brasil está a três passos da GUERRA CIVIL

          

A ordem através do caos sendo estabelecida no Brasil...

Os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina.

Falta ainda homologar no Congresso e unir as várias reservas indígenas em uma gigantesca, e declarar sua independência. Isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola. Talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

O MST se desloca como um exército de ocupação. As invasões do MST são toleradas, e a lei não aplicada. Os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja: a convulsão social. Este conflito parece inevitável.

O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.

Pela primeira vez em muito tempo, está havendo alguma discussão sobre a segurança nacional. Isto é bom, mas sem identificarmos corretamente as ameaças, não há como nos preparar para enfrentá-las.

A crise econômica e a escassez de recursos naturais poderão conduzir as grandes potências a tomá-los a manu militari, mas ainda mais provável e até mais perigosa pode ser a ameaça de convulsão interna provocada por três componentes básicos:

— a divisão do povo brasileiro em etnias hostis;
— os conflitos potenciais entre produtores agrícolas e os movimentos dito sociais;
— e as irreconciliáveis divergências entre ambientalistas e desenvolvimentistas.

Em certos momentos chega a ser evidente a demolição das estruturas políticas, sociais, psicológicas e religiosas, da nossa Pátria, construídas ao largo de cinco séculos de civilização cristã. Depois, sem tanto alvoroço, prossegue uma fase de consolidação antes de nova investida.

Isto ainda pode mudar, mas infelizmente os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina. Em havendo, nossa desunião nos prostrará inermes, sem forças para nos opormos eficazmente às pretensões estrangeiras.

A ameaça de conflitos étnicos, a mais perigosa pelo caráter separatista

A multiplicação das reservas indígenas, exatamente sobre as maiores jazidas minerais, usa o pretexto de conservar uma cultura neolítica (que nem existe mais), mas visa mesmo a criação de "uma grande nação" indígena. Agora mesmo assistimos, sobre as brasas ainda fumegantes da Raposa-serra do Sol, o anúncio da criação da reserva Anaro, que unirá a Raposa/São Marcos à Ianomâmi. Posteriormente a Marabitanas unirá a Ianomâmi à Balaio/Cabeça do Cachorro, englobando toda a fronteira Norte da Amazônia Ocidental e suas riquíssimas serras prenhes das mais preciosas jazidas.


  

O problema é mais profundo do que parece; não é apenas a ambição estrangeira. Está também em curso um projeto de porte continental sonhado pela utopia neomissionária tribalista. O trabalho de demolição dos atuais Estado-nações visa a construção, em seu lugar, da Nuestra América, ou Abya Yala, idealizado provavelmente pelos grandes grupos financistas com sede em Londres, que não se acanha de utilizar quer os sentimentos religiosos quer a sede de justiça social das massas para conservar e ampliar seus domínios. O CIMI, organismo subordinado à CNBB, não cuida da evangelização dos povos indígenas segundo o espírito de Nóbrega, Anchieta e outros construtores de nossa nação. Como adeptos da Teologia da Libertação, estão em consonância com seus colegas que atuam no continente, todos empenhados na fermentação revolucionária do projeto comuno-missionário Abya Yala.

O processo não se restringe ao nosso País, mas além das ações do CIMI, a atuação estrangeira está clara:

— Identificação das jazidas: já feito;
— atração dos silvícolas e criação das reservas sobre as jazidas: já feito;
— conseguir a demarcação e homologação: já feito na maior parte;
— colocar na nossa Constituição que tratados e convenções internacionais assinados e homologados pelo congresso teriam força constitucional, portanto acima das leis comuns: já feito;
— assinatura pelo Itamarati de convenção que virtualmente dá autonomia à comunidades indígenas: já feito.

Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reservas em uma gigantesca e declarar a independência, e isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

O perigo não é o único, mas é bastante real. Pode, por si só, criar ocasião propícia ao desencadeamento de intervenções militares pelas potências carentes dos recursos naturais — petróleo e minérios, quando o Brasil reagir.

Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola

A UnB foi contratada pelo Governo para fazer o mapa dos quilombolas. Por milagre, em todos os lugares, apareceram "quilombolas". No Espírito Santo cidades inteiras, ameaçadas de despejo. Da mesma forma em Pernambuco. A fronteira no Pará virou um quilombo inteiro.
Qual o processo? Apareceram uns barbudos depiercings no nariz, perguntando aos afro-descendentes: "O senhor mora aqui?" "Moro." "Desde 1988?" (o quilombola que residisse no dia da promulgação da Constituição teria direito à escritura). "Sim". "Quem morava aqui?" "Meu avô." "Seu avô por acaso pescava e caçava por aqui?" "Sim" "Até onde?" "Ah, ele ia lá na cabeceira do rio, lá naquela montanha." "Tudo é seu." E escrituras centenárias perdem o valor baseado num direito que não existe. Não tenho certeza de que isto não seja proposital para criar conflitos.


   



Tem gente se armando, tem gente se preparando para uma guerra. Temos de abrir o olho também para esse processo, que conduz ao ódio racial. Normalmente esquerdistas, talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

Certamente isto vai gerar conflitos, mas até agora o movimento quilombola não deu sinal de separatismo.

Os Conflitos Rurais — talvez os primeiros a eclodir

O MST se desloca como um exército de ocupação, mobilizando uma grande massa de miseráveis (com muitos oportunistas), dirigidos por uma liderança em parte clandestina. As invasões do MST são toleradas e a lei não aplicada. Mesmo ciente da pretensão do MST de criar uma "zona livre", uma "república do MST" na região do Pontal do Paranapanema, o Governo só contemporiza; finge não perceber que o MST não quer receber terras, quer invadi-las e tende a realizar ações cada vez mais audaciosas.

É claro que os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja; a convulsão social, contando, talvez, com o apoio de setores governamentais como o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Segundo Pedro Stédile: "O interior do Brasil pode transformar-se em uma Colômbia. A situação sairá de controle, haverá convulsões sociais e a sociedade se desintegrará."

Este conflito parece inevitável. Provavelmente ocorrerá num próximo governo, mas se ficar evidente a derrota do PT antes das eleições, é provável que o MST desencadeie suas operações antes mesmo da nova posse.

O ambientalismo distorcido, principal pretexto para uma futura intervenção estrangeira

Já é consenso que o ambientalismo está sendo usado para impedir o progresso, mesmo matando os empregos Caso se imponham os esquemas delirantes dos ambientalistas dentro do governo, com as restrições de uso da terra para produção de alimentos, um terço do território do País ficará interditado a atividades econômicas modernas.

Há reações, dos ruralistas no interior do País, nas elites produtivas e até mesmo em setores do governo, mas as pressões estrangeiras tendem a se intensificar. Se bem que raramente o meio ambiente serviu de motivo para guerra, hoje claramente está sendo pretexto para futuras intervenções, naturalmente encobrindo o verdadeiro motivo, a disputa pelos escassos recursos naturais.

No momento em que a fome ronda o mundo, o movimento ambientalista, a serviço do estrangeiro, mas com respaldo do governo e com apoio de uma massa urbana iludida, chama de "terra devastada" àqueles quadrados verdejantes de área cultivada, que apreciamos ver na Europa e nos Estados Unidos, e impede a construção de hidrelétricas para salvar os bagres. Com a entrada da Marina Silva na disputa eleitoral, nota-se, lamentavelmente, que todos os candidatos passarão a defender o ambientalismo, sem pensar se é útil para o País.

A três passos da guerra civil

O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.
Várias fontes de conflito estão para estourar, dependendo da radicalização das más medidas, particularmente do Ministério da Justiça:

— Roraima não está totalmente pacificada;
— o Mato Grosso do Sul anuncia revolta em função da decisão da Funai em criar lá novas reservas indígenas;
— no Rio Grande, os produtores rurais pretendem reagir às provocações do MST;
— Santa Catarina ameaça usar a PM para conter a fúria ambientalista do ministro Minc, que queria destruir toda a plantação de maçã.

Uma vez iniciado um conflito, tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora. Este quadro, preocupante já por si, fica agravado pela quase certeza de que, na atual conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas riquezas naturais — petróleo, minérios e até terras cultiváveis — e estando dividido sabemos o que acontecerá, mais ainda quando uma das facções se coloca ao lado dos adversários como já demonstrou o MST no caso de Itaipu.

Bem, ainda temos Forças Armadas, mas segundo as últimas notícias, o Exército (que é o mais importante na defesa interna) terá seu efetivo reduzido. Será proposital?
Que Deus guarde a todos vocês.

O cel. Gelio Fregapani é escritor, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.

Fontes:
http://misteriosmundial.blogspot.com.br/2013/07/atencao-coronel-do-exercito-afirma-que.html
http://portrasmidiamundial.blogspot.com.br/2013/07/atencao-coronel-do-exercito-afirma-que.html
http://jornalavozdearaxa.com.br/denuncia/item/321-aten%C3%A7%C3%A3o-coronel-do-ex%C3%A9rcito-afirma-que-o-brasil

Colaboração: Elson Antonio Gomes
Coronel do Exército afirma que o Brasil está a três passos da GUERRA CIVIL, Guerra Civil, protestos, corrupção, PT, Acorda Brasil, Blogosfera, manifestações, greves, politica, charge protesto, 

Corrupteca a biblioteca da corrupção


Por Maria Augusta Ribeiro do blog BELICOSA

O nome engraçado faz referência à corrupção, mas esbanja perfeição na extinção da coleção de produção literária. Sim, a Corrupteca é uma biblioteca especializada em  corrupção.

A biblioteca digital aberta ao público visa fomentar a pesquisa do fenômeno e seu impacto nas politicas públicas e na qualidade da democracia. Possui um acervo genial que engloba, desde livros históricos, até artigos recentes.

Participante da OAI (Open Archive Initiatives), conta com o apoio de um consórcio formado por mais de 60 países, colaborando para o aumento da produção literária encontrada na Corrupteca. Continue lendo na belicosa


Impróprio para defensores: "O Lula Secreto".

Por: LIVRE IMPRENSA ...

O Lula Secreto

Lula

Mário Garnero, testa de ferro do Barão Rothschild no Brasil conta sobre o “Lula Secreto”

Mistério (e suspeita) na gênese desse lider politico
“Um dos grandes mistérios da história politica brasileira é compreender por que, afinal, os próceres do regime militar deixaram um jovem e desconhecido metalúrgico Luís Inácio da Silva, sem origem partidária e sem referência, sem grandes articulações, de repente se transformar em grande líder. Lula tem estrela? Sorte? É um predestinado? Ou teria sido construído, meticulosamente, nos arquivos secretos da ditadura? Fala-se inclusive, entre os militares da repressão, que Lula seria invenção do general Golbery do Couto e Silva, em armação com o empresário Mario Garnero. Será? Esta última possibilidade, a de haver um “Lula Secreto”, sempre foi aventada, mas nunca provada.
Recebi tempos atrás (de Alfredo Pereira dos Santos) cópia do capitulo de um livro de autoria do próprio Mário Garnero, “JOGO DURO”, relatando sua relação com Lula nos anos 70. O livro, já esgotado, foi editado pela Best Seller em 1988. O depoimento em questão vai da página 130 à 135. “Alguém já estranhou o fato do Lula jamais ter contestado o que o Garnero disse no livro nem tê-lo processado?”, indaga Alfredo Pereira Santos, autor da digitalização do trecho. Seria essa recusa decorrente da afirmação do próprio Garnero, segundo a qual…
“Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho” (…) “Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel”, escreve ainda Garnero.
Procurei o próprio Mário Garnero para conversar sobre o assunto. Ele me recebeu com toda deferência, na sede do Brazilinvest, na av. Faria Lima, São Paulo. Em almoço com talheres de prata. “Não quero mais falar sobre isso”, desconversou Garnero. Sobre o livro, ele disse que já passou, que os tempos são outros (escreveu-o depois de ser preso, quando ainda guardava muitas mágoas), e que hoje não tem qualquer intenção de ressuscitar o assunto. Insisti daqui, perguntei das mais diversas formas. Sempre muito gentil, nada de novo informou. Mas o essencial está registrado em livro. Fiquem com o depoimento do Garnero, vale à pena ler até o fim e a fim de tirar as próprias conclusões.”
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Um dos motivos para a recusa de Garnero em comentar o assunto pode se dar ao fato de que quase 20 anos depois de ter sido banido do mercado financeiro, Mário Garnero voltou ao centro do poder abraçado ao governo Lula. À frente dos presidentes do Senado, José Sarney, e do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, dos ministros Dilma Rousseff e Ciro Gomes e de sete governadores, foi anfitrião das autoridades e dos 300 empresários presentes em seminário no ano de 2004.
Foi em 2002 que Garnero entrou em ação e ofereceu seus serviços para aproximar o PT e os banqueiros internacionais. Uma resposta ao tal “lulometro”, um índice de desconfiança do capital estrangeiro com a possível eleição de Lula a presidência.
Garnero até articulou uma viagem de José Dirceu aos Estados Unidos que incluiu desde palestras para investidores no banco Morgan Stanley até visitas a gabinetes de altos funcionários em plena Casa Branca.
Eis a transcrição de seu livro de 1988:
“Eu me vi obrigado, no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido, dos tempos das jornadas sindicais do ABC. Esse meu conhecido tinha ido a um programa de tevê e, de passagem, fez comentários a meu respeito e sobre o Brasilinvest que não correspondem à verdade e não fazem jus à sua inteligência.
Sentei e escrevi: “Lula…” Achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado, solenemente: “A Sua Excelência, Sr. Luiz Ignácio Lula da Silva”. Espero que o portador o tenha reconhecido, por trás daquelas barbas.
No bilhete, tentei recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo: ele próprio, o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas preocupações, anda de memória. Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia. Na universidade americana até hoje todos se lembram de um certo Lula com enorme carinho
Além dos fatos que passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à facilidade com que se procedeu à ascensão irresistível de Lula, nos anos 70, época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos, foram tratados com impiedade. Lula, não – foi em frente, progrediu. Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho..
Lembro-me do primeiro Lula, lá por 1976, sendo apresentado por seu patrão Paulo Villares ao Werner Jessen, da Mercedes-Benz, e, de repente, eis que aparece o tal Lula à frente da primeira greve que houve na indústria automobilística durante o regime militar, ele que até então era apenas o amigo do Paulo Villares, seu patrão. Recordo-me de a imprensa cobrir Lula de elogios, estimulando-o, num momento em que a distensão apenas começava, e de um episódio que é capaz de deixar qualquer um, mesmo os desatentos, com um pé atrás.
Foi em 1978, início do mês de maio. Os metalúrgicos tinham cruzado os braços, a indústria automobilística estava parada e nós, em Brasília, em nome da Anfavea , conversando com o governo sobre o que fazer. Era manhã de domingo e estive com o ministro Mário Henrique Simonsen. Ele estivera com o presidente Geisel, que recomendou moderação: tentar negociar com os grevistas, sem alarido. Imagine: era um passo que nenhum governo militar jamais dera, o da negociação com operários em greve. Geisel devia ter alguma coisa a mais na cabeça. Ele e, tenho certeza, o ministro Golbery.
Simonsen apenas comentou, de passagem, que Geisel tinha recomendado que Lula não falasse naquela noite na televisão, como estava programado. Ele era o convidado do programa Vox Populi, que ia ao ar na TV Cultura-o canal semi-oficial do governo de São Paulo. Seria uma situação melindrosa. “Nem ele, nem ninguém mais que fale em greve”, ordenou Geisel.
Saí de Brasília naquela manhã mesmo, reconfortado pela notícia de que ao governo interessava negociar. Desci no Rio com as malas e me preparei para embarcar naquela noite para uma longa viagem de negócios que começava nos Estados Unidos e terminava no Japão. Saí de Brasília também com a informação de que Lula não ia ao ar naquela noite.
Mas foi, e, no auge da conflagração grevista, disse o que queria dizer, numa televisão sustentada pelo governo estadual. Fiquei sabendo da surpreendente reviravolta da história num telefonema que dei dos Estados Unidos, no dia seguinte. Senti, ali, o dedo do general Golbery. Mais tarde, tive condições de reconstituir melhor o episódio e apurei que Lula só foi ao ar naquele domingo porque no vai-não-vai que precedeu o programa, até uma hora e meia antes do horário, prevaleceu a opinião de Golbery, que achava importante, por alguma razão, que Lula aparecesse no vídeo. O general Dilermando Monteiro, comandante do II Exército, aceitou a argumentação, e o governador Paulo Egydio Martins, instrumentado pelo Planalto, deu o nihil obstat final ao Vox Populi.
Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel. Só isso pode explicar que, naquele mesmo ano, o governo Geisel tenha cassado o deputado Alencar Furtado, que falou uma ou outra besteira, e uns políticos inofensivos de Santos, e tenha poupado o Lula, que levantava a massa em São Bernardo. É provável que, no ABC, o governo quisesse experimentar, de fato, a distensão. Lula fez a sua parte.
Mais tarde, ele chegou a ser preso, julgado pelo Supremo Tribunal Federal, enfrentou a ameaça de helicópteros do Exército voando rasantes sobre o estádio de Vila Euclides, mas tenho um outro testemunho pessoal que demonstra o tratamento respeitoso, eu diria quase especial, conferido pelo governo Geisel ao Lula- por governo Geisel eu entendo, particularmente, o general Golbery. Dois ex-ministros do Trabalho- Almir Pazzianotto e Murilo Macedo – podem dar fé ao que vou narrar.
Aí, já estávamos na greve de 1979, que foi especialmente tumultuada. O movimento se prolongava, a indústria estava parada havia quinze dias, e todos nós, exaustos, empresários e trabalhadores, tentávamos uma solução. Marcamos, no fim de semana, uma reunião na casa do ministro do Trabalho, Murilo Macedo, aqui em São Paulo.
Domingo , 8 da noite. O ministro, mais o Theobaldo de Nigris, presidente da Fiesp, dois ou três representantes de sindicatos patronais, eu, pela indústria automobilística, e a diretoria dos três sindicatos operários, o de São Bernardo, o de São Caetano e o de Santo André. Reunião sigilosa. Coisas do Brasil: como era um encontro reservado, a imprensa ficou sabendo. Chegou antes de nós.
Muita tensão, muito cansaço. E como o uísque do ministro era generoso, por volta das 2 da manhã tivemos a primeira queda. Literalmente, desabou sobre a mesa de negociações o deputado federal Benedito Marcílio, presidente do Sindicato de São Caetano, continuamos sem ele. Por volta das 4 e meia da madrugada , fechamos o acordo com Lula e com o outro (Pazzianotto servia como assessor jurídico do Sindicato de São Bernardo). Saem todos. Lula assume o compromisso de ir direto para a assembléia permanente em Vila Euclides, e desmobilizar a greve. O ministro do Trabalho, aliviado, ainda teve tempo de confidenciar: “Olha, se não saísse esse acordo, teria intervenção nos sindicatos”. Fomos dormir.
Quando acordei, disposto a saborear os frutos do trabalhoso entendimento, sou informado de que, de fato, Lula tinha ido direto para a assembléia. Como prometera. Chegou lá e botou fogo na massa. A greve iria continuar. Acho difícil que ele tenha feito de má fé. Sujeito maleável, sensível, ele deve ter percebido que o seu poder de persuasão sobre a assembléia não era tão amplo assim. Cedeu. Mesmo sabendo que as conseqüências se voltariam contra ele, como havia dito o ministro Murilo Macedo: intervenção no sindicato, ele afastado. Foi o que se deu.
Gostaria de lembrar ao Lula – que me trata como um desafeto – que sua volta ao sindicato, em 1979, começou a acontecer num escritório da Avenida Faria Lima, número 888, um dia depois da intervenção decretada. Ocorre que esse escritório era o meu e que ainda guardo uma imagem bastante nítida do Lula e do Almir Pazzianotto, sentadinhos nesse mesmo sofá que eu ainda tenho sob meus olhos, enquanto eu ligava alternadamente para o Murilo Macedo e para o Mário Henrique Simonsen, em Brasília.
- Se a intervenção acabar no ato, eu paro a greve – dizia Lula.
Eu transmitia o recado aos dois ministros que negociavam em nome do governo.
- Não é possível, o governo não pode fazer isso. Pára a greve que, em quinze, vinte dias, o sindicato estará livre – me respondiam, de Brasília.
Lula foi cedendo, aconselhado pelo Pazzianotto. Mas o acordo empacou num ponto:
- Como é que vou lá propor isso à peãozada, se não tenho nenhuma garantia de que o governo vai cumprir a promessa de acabar com a intervenção? – observou ele, cauteloso.
Confesso que também empaquei. Mas decidi arriscar:
- E se for eu o fiador? – perguntei. Era a única garantia que poderia oferecer.
- Como assim? – quis saber Pazzianotto.
- O seguinte: se o Lula não voltar ao sindicato, eu, na qualidade de presidente da Anfavea, vou ao público e conto esta história, dizendo que eu também fui ludibriado. Entro nisso com vocês.
Lula pensou um minuto:
- Aceito.
Liguei para o ministro Simonsen, para o Murilo Macedo, e, depois, para o Golbery, que prometeu: “Nós suspendemos a intervenção dentro de um mês e ele volta”.
A greve terminou. A intervenção foi suspensa em dez dias. Lula voltou à presidência do Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, para se preparar para vôos mais ambiciosos, que eu ainda acompanho, à distância, com bastante interesse.

No programa de tevê que citei, Lula reclamava de o Brasilinvest não ter pago seus débitos. O Brasilinvest nunca deveu aos trabalhadores, nem aos contribuintes brasileiros. Naquele momento em que Lula falava, os únicos credores com os quais os Brasilinvest ainda não tinha resolvido todas as suas pendências eram uns poucos bancos estrangeiros. Curioso que o presidente do Partido dos Trabalhadores tomasse as dores de banqueiros internacionais.

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Dora Kramer fragmento de artigo publicado no Jornal do Brasil, 18 de agosto de 2004:
“O sindicalista Lula – ao contrário do que parece - não se absteve de estudar. Há relatos – nunca desmentidos – de sua preparação em cursos de AFL CIO, as centrais sindicais norte-americanas, quintessência do peleguismo e do anti-esquerdismo em geral e na John Hopkins University, em Baltimore, Estados Unidos (em 1972 ou 73), onde teria feito um curso de liderança sindical, desenhado sob medida para parecer de esquerda, apenas parecer, mas servir ao sistema dominante. Merece um doutorado honoris causa, ou seria horroris causa?  E, além disso, já como diretor do sindicato dos Metalúrgicos, cursou o Instituto Interamericano para o Sindicalismo Livre, (Iadesil), sustentado pela CIA e passou a adotar sua própria “agenda”, livrando-se do próprio irmão, o Frei Chico, quadro do Partido Comunista.”
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Da entrevista do ex-deputado Sinval Boaventura ao Jornal Opção na edição de 22 a 28 de janeiro de 2006. (Foto: Golbery)

Repórter: É verdadeira a história de uma reunião na casa do então deputado Simões da Cunha, na qual a deputada Ivete Vargas teria contado que saíra de um encontro com o general Golbery e este revelou que ia projetar o sindicalista Lula para ser o anti-Brizola ?

Sinval Boaventura: A Ivete Vargas* disse que tinha estado com o ministro Golbery, na chácara dele, e que ele dissera que precisava trazer o Brizola para o Brasil, porque ele estava se tornando um mito muito forte fora do país. Que era melhor ele voltar e disputar eleição, porque assim perderia o prestigio politico. Fui ao Golbery e ele confirmou a conversa com a Ivete. Explicou que sua estratégia era estimular a imprensa para projetar o Luiz Inácio da Silva, o Lula, um grande lider metalúrgico de São Paulo como uma liderança inteligente expressiva, para ser preparado como o anti-Brizola. Sou testemunha deste tese do general Golbery. ”
*Ivete Vargas cujo marido trabalhava para Golbery, em 1979 presidiu uma das facções que disputaram o controle da sigla do PTB, com o grupo de Leonel Brizola, e finalmente, em 1980, por decisão do TSE, ganhou a disputa, e se tornou a Presidente Nacional do Novo PTB. Um novo PTB, governista, criado exclusivamente para enfraquecer Brizola.
(Foto: Lula e FHC panfletando)
Da entrevista de Jarbas Passarinho de 2008 na Terra Magazine:
Terra Magazine – As vitórias de FHC e Lula, um intelectual e um operário, podem ser consideradas uma herança de 68?
Jarbas Passarinho – Do Fernando Henrique, sim. Porque, como disse o Delfim (Netto), ele foi auto-exilado. Ele saiu do Brasil como o Delfim dizia: com passaporte e bagagem despachada (risos).
Mas é um julgamento suspeito. FHC e Delfim não se dão bem…Tanto ele como o (José) Serra. Todos os dois depois ficaram meus amigos. Esse (FHC) eu considero um subproduto direto. O Lula, não. Lula pode constar como do Golbery (do Couto e Silva, 1911-1987, general e fundador do SNI).
Golbery, por quê?Golbery fez tudo para conquistar o Lula. E a mudança de posição do próprio Figueiredo foi quando Lula começou a fazer as greves. Entendia que ele fosse um êmulo de Gandhi, já que ele não tinha lido o (Henry David) Thoreau, mestre da desobediência civil. Ele não leu nada, então é isto. Mas Gandhi ele devia saber… Me lembro quando ele deu uma declaração à TV, não aceitando a decisão do Tribunal do Trabalho de São Paulo sobre a reposição salarial dos trabalhadores. Lula disse: “Não reconheço esse tribunal”. Me lembro bem. Era desobediência civil! Coloco bem diferente do resto, até porque a reação dele já foi quando todas as liberdades fundamentais estavam restabelecidas.
O senhor conversou com Golbery, alguma vez, sobre Lula?Não. Minhas relações com Golbery foram difíceis. No final, como eu faço muito no meu estilo, quando ele se demitiu do governo, eu era ministro e fui visitá-lo. Aliás, fiquei impressionado porque era um sítio cheio de animais, a esposa dele gostava muito. E as estantes dele eram muito precárias do ponto de vista da madeira. Mas eram enormes, um pavilhão inteiro de livros. Com a vantagem de que eram livros que eu também tinha lido (risos). Ele não comprava a coisa por metro.
O governo militar estimulou a liderança de Lula?Creio que a política sindical é tipicamente isso. Agora, cada vez mais, o líder sindical trabalha sempre pra ter as melhorias imediatas. Aqui e agora. Saiu numa publicação aí de São Paulo que os colegas do Lula ficaram decepcionados com as adesões ao governo. Foi todo mundo pescar na represa Billings (risos). Lula, do ponto de vista original, iludiu demais. E tem esse grupo da esquerda burocrática, ao mesmo tempo uma esquerda suave, como a do intelectual Fernando Henrique, que pediu pra esquecerem o que ele escreveu; porque o mundo mudou. Realmente, mudou muita coisa. O Fernando Henrique, pra chegar ao poder, veio apoiado pelo que hoje é o DEM.
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‘Não sabia que Lula tinha derrotado os comunistas’
Em 1975, antes mesmo de tomar posse como governador, Paulo Egydio deu posse a Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo.
“Isso provocou uma reação da chamada comunidade de informações”, diz. Geisel teria perguntado “o que deu na cabeça” de Paulo Egydio. Ele explicou que Lula era adversário dos comunistas. Geisel relaxou: “Mas eu não sabia que ele tinha derrotado os comunistas”. Segundo Egydio, Golbery do Couto e Silva, da Casa Civil, manobrou para “atrair” Lula para a política.
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Brasil, 2008
“Na comemoração dos 60 anos do grupo pão de açúcar [eu estive presente], a única coisa que se ouviu da ‘direita conservadora’ é a união do Brasil grande com Lula.
Está se formando na elite empresarial brasileira um pensamento de que o Lula é um homem que a elite pode confiar com segurança.
Empresários, banqueiros e ruralistas demonstraram ao Lula, pessoalmente, suas intenções e projetos de que o PT continue no governo por mais 8 anos.
O empresário Abílio Dinis, presidente do Grupo Pão de Açucar, foi pessoalmente se desculpar ao Lula pelo seu seqüestro em 1989 atribuído ao Lula e ao PT (o pedido de desculpa foi público). A imprensa de hoje já dá sinais de que o pedido de desculpas foi aceito e que, agora, vão em frente como aliados empresários e Lula].
O golpe que muitos temiam neste grupo da resistência e de militares não virá da esquerda e sim da direita e das elites corporativas.
Detalhe:
Havia muita gente da UDR e dos frigoríficos de carne bovina [setor a que eu pertenço] presente no encontro e todos, quase por unanimidade, estão embarcando neste projeto de ‘Lula mais 8 anos’,[DILMA!] no maior e mais rico estado da federação. Isto é um bom sinal do que poderá acontecer no futuro.
Rui Vicentini”
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O que os empresários acham de Lula:O mundo já deu tantas voltas nestes quase vinte anos que separam o seqüestro da festa dos Diniz que o dono do Pão de Açúcar não apenas convida Lula para ser uma das estrelas de seu jantar como lidera um grupo de empresários para um projeto pós-2010 em torno do presidente. De acordo com um interlocutor de Diniz, o grupo, do qual fariam parte também o empreiteiro Emílio Odebrecht, da Odebrecht, e Beto Sicupira, da InBev e amigo de Diniz, quer aproximar o presidente da gestão e do dia-a-dia das grandes empresas brasileiras depois que ele deixar o cargo.
“Esse grupo de empresários critica o hábito que os políticos brasileiros têm de deixar os cargos e fazer cursos nos EUA, ficando lá como bobos, sem nem entender direito inglês”, diz o amigo de Diniz. Eles acreditariam que Lula, mesmo tendo dirigido o país por oito anos, ainda teria o que aprender com as empresas brasileiras, muitas delas hoje multinacionais. A coluna tenta conversar com Diniz sobre o “projeto Lula pós-2010″. Ele sorri. A coluna insiste. E Diniz, sempre sorrindo: “Não posso comentar nada.”
O jantar do Pão de Açúcar reuniu tantos empresários e autoridades, como os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Dilma Roussef, da Casa Civil, entre outros -que foram mobilizados 30 agentes de segurança da Presidência da República, 20 batedores do aeroporto até o local do jantar, 20 agentes do Pão de Açúcar e mais seguranças da Casa Fasano para zelar pela tranqüilidade dos convidados. Cerca de 200 funcionários do Fasano serviam guloseimas como tartare de salmão envolto em papel de arroz, camarão em crosta de gergelim e vieiras com perfume de gengibre sobre risoto de pistache, mini-folhado de perdiz e papoula, vol-au-vent de camembert e damasco; para beber, espumante Valentim, nacional, feito em homenagem ao patriarca do Pão de Açúcar, Valentim Diniz, que morreu em março, aos 94 anos.
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Lula já deu aos banqueiros 75 bilhões em duas semanas
O governo Lula já tirou mais de R$ 75 bilhões das reservas brasileiras, ou seja, dinheiro público, para aliviar os bancos da falência
9 de outubro de 2008
Apesar da imunidade fictícia criada pelo governo Lula, da interferência da crise financeira sobre o Brasil, somente nas duas últimas semanas foram despejados nos cofres dos banqueiros, nada mais, nada menos que R$ 75 bilhões. Este valor é o que já foi entregue para conter as falências dos bancos privados, mas a tendência é que a transferência de dinheiro público para os bancos seja ainda maior, pois o governo está preparando novas medidas para dar liberdade total para o Banco Central atuar na defesa incondicional de bancos e instituições financeiras.
O governo está prevendo repasse de R$ 5 bilhões para o setor da Agricultura. São outros R$ 10 bilhões para o Fundo da Marinha Mercante e R$ 15 bilhões a mais para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) poder disponibilizar na forma de linhas de crédito.
O governo tirou a obrigação dos bancos de realizar os depósitos compulsórios, depósitos realizados no Banco Central, diariamente, pelas instituições. Com esta isenção, os bancos possuem mais dinheiro em caixa para assim evitar falta de liquidez. Foi aumentada de R$ 100 milhões para R$ 300 milhões o valor que os bancos podem deixar de depositar a título de depósito compulsório. Somente esta medida fez com que os bancos tivessem à disposição para gastar, R$ 5,2 bilhões.
Ainda sobre os depósitos compulsórios o governo deu aos bancos a isenção do depósito em 40% para os bancos que comprarem carteiras de empréstimos de instituições que estiverem em crise. Com esta medida serão repassados para os bancos, mais R$ 23,4 bilhões. Ainda há a medida que adia o prazo de aumento da alíquota do depósito compulsório para as empresas que trabalham com leasing. Isso elevou o montante em mais R$ 8 bilhões.

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José de Souza Martins*
Quem viu as fotografias e leu o noticiário sobre a visita do presidente Luiz Inácio a Palmeira dos Índios, em Alagoas, deve ter estranhado exuberantes elogios (além da carona no Aerolula) ao ex-presidente Collor, extensivos a Renan Calheiros, que teve problemas na presidência do Senado. A que se pode juntar os elogios e o empenhado apoio que nestes dias deu a José Sarney, presidente do Senado, enrolado na questão dos atos secretos de nomeações para funções naquela casa do Congresso.
Hélvio Romero/AE
Hélvio Romero/AE
REABILITAÇÃO – Em Alagoas, o presidente fala de Collor com ênfase, após lhe dar carona no Aerolula
O Lula e o PT de hoje são irreconhecíveis em face do que disseram que seriam, no manifesto de fundação do partido, em 1980. Eles se tornaram interessantes enigmas para a compreensão dos nossos impasses políticos, os de uma história política que avança recuando. Em discurso de 1980, na Escola Superior de Guerra, o general Golbery do Couto e Silva, militar culto, ideólogo do regime instaurado pelo golpe de Estado de 1964, deu indicações sobre a armação do futuro político do País e do lugar que nele vislumbrara para Lula. O discurso está centrado nos requisitos da segurança nacional e se refere ao âmbito da liberdade política que romperia a dependência de facções da oposição em relação à polarização da Guerra Fria.
Para ele, a redução da liberdade política criara uma rede de organizações extrapolíticas de oposição ao regime. A abertura se justificava como meio de fazer com que os partidos renascessem “na plenitude de sua função de partidos”, para que a política retornasse ao seu leito natural, forma de manter as oposições divididas. Dedica umas poucas palavras à “ala esquerdista da Igreja”, e é quando cita Lula enquanto membro de uma elite sindical de líderes autênticos, “sem revanchismo ideológico”. Lula “poderia ter sido” um desses líderes, diz Golbery, que se confessa desapontado com ele porque fora atraído “para as atividades mais políticas do que propriamente sindicais”.
Intuitivo e prático, tudo sugere que Lula aos poucos compreendeu o plano de Golbery melhor do que o próprio Golbery. Era evidente a orfandade das esquerdas, que culminaria com a queda do Muro de Berlim no fim de 1989. No Brasil essa orfandade se traduzia numa fragmentação tão extensa que Paulo Vannuchi, hoje secretário de Direitos Humanos, chegou a escrever utilíssimo manual que mapeia e lista todos os grupos partidários da esquerda clandestina, indicando a origem de cada um como fragmento de outro. Sem passar pela aglutinação de ao menos parte dessa esquerda fragmentária, Lula nunca teria conseguido a legitimidade propriamente política que o tornaria a personagem que é.
Assim como Golbery, Lula também compreendeu que a Igreja Católica estava dividida em consequência das inovações do Concílio Vaticano II e que nela havia uma importante facção, que ia de leigos a bispos, ansiosa por aliar-se às esquerdas com base no capital político das comunidades eclesiais de base. A Igreja tinha seus motivos, temerosa de ver-se repudiada por ponderáveis parcelas da população, vitimadas por notórias carências sociais. A primeira manifestação da Igreja em favor da reforma agrária fora em 1950 e viera de um bispo conservador da diocese de Campanha (MG), dom Inocêncio Engelke, que alude em sua carta pastoral ao risco de que o êxodo de trabalhadores rurais para a cidade os colocasse à mercê do proselitismo comunista. É evidente que essa Igreja também compreendeu que Lula era um personagem politicamente à deriva ao qual poderia aliar-se, como se aliou.
Operário qualificado e bem pago de multinacional, Lula compreendia que o sindicalismo da era Vargas se tornava obsoleto e agonizava, impróprio para a nova militância do entendimento e da mesa de negociação. O sindicalismo lulista era apenas o instrumento da nova realidade das relações laborais, divorciadas da concepção de classes sociais, tendente ao fortalecimento das categorias profissionais e setoriais. Longe, portanto, do mito da greve geral, a greve política, mais de confronto com o Estado do que com o capital, que era a estratégia dos comunistas, fortes no ABC operário. Lula e o PT serão decisivos na demolição da esquerda característica e histórica.
O carisma crescente de Lula, a figura mítica buscada pelas esquerdas órfãs e pelo catolicismo social, foi fundamental para o salto de modernização política representado pelo surgimento do PT (e também pelo PSDB, entre outros partidos), com a abertura política promovida pela ditadura no marco das concepções de Golbery. Lula e o PT cresceram, aglutinando o que nem sempre corretamente se autodefine como esquerda. O manifesto de 2002, pelo qual o PT realinha suas orientações ideológicas a favor de uma generosa aliança com o capital e com as multinacionais, bem como com os grupos políticos de origem oligárquica, representa o cume na construção de esquerda do partido e o início do processo de sua desconstrução de direita. Ainda antes das eleições presidenciais daquele ano, Lula, falando a usineiros de açúcar e fornecedores de cana de Pernambuco e da Paraíba, fez a crítica do socialismo e lhes prometeu benefícios de política econômica, o que resultou na imediata adesão de todos a sua candidatura.
Daí em diante, Lula no poder e o próprio PT foram descartando pessoas e facções internas à esquerda de sua opção conservadora. Foram descartando também as organizações que atuam como movimentos sociais, abandonando ou atenuando programas e projetos. Inicialmente, para trazer o apoio do latifúndio e do grande capital a sua pessoa e a seu governo. Depois, para agregar a sua base política o que de mais representativo há do remanescente oligarquismo brasileiro e da obsoleta, e não raro corrupta, dominação patrimonial.
O solidário e empolgado abraço de Lula, com sorrisos, nesses três aliados, emblemáticos senadores da República, é sobretudo um fraterno e decisivo abraço no retrocesso histórico e nos reacionários arcaísmos da política brasileira. O general Golbery achou que se enganara. Não se enganou.
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