terça-feira, 7 de junho de 2011

Bomba! Protestos no Twitter derrubaram Ministro corrupto do PT. Tchau Palocci

É com muita alegria que informamos a queda de mais um Ministro Corrupto do PT. Foi assim com Erenice Guerra e agora com Antonio Palocci, ambos da Casa Civil.
Este Blog fez uma série de denuncias sobre o Ex-ministro e não perdeu tempo em divulgar para milhares de seguidores no Twitter. Os twitteiros entraram com força nesse movimento criando hashtag #Euqueroacpidopalocci, #Forapalocci #Dilmademitapalocci e a principal #Palocci que ficou 20 dias bombando como jamais visto na história do Twitter aqui no Brasil. A mídia em geral também participou desse movimento enviando tudo o que era descoberto em "real time", sendo retweetado para milhões de brasileiros que lutavam incessantemente para a queda do Ministro.
Cada dia que se passava, mais bombas eram divulgadas desse ex-ministro que, pela segunda vez, cai acusado por corrupção.
Com certeza o Governo Dilma saiu muito desgastado com esse ministro que não deu satisfação a população sobre seu enriquecimento milagroso. Esta tentou de tudo para salvar seu pupilo, se humilhou para os ruralistas aceitando o Código Florestal como eles queriam, se humilhou aos evangélicos para retirar o Kit gay das escolas e deixou que outros supostos corruptos como Maluf, Renan Calheiros, José Sarney e até mesmo o filhote de Ditador, Hugo Chavez, fossem seus porta-vozes.
A tropa do cheque (Base aliada) entrou em campo para tentar abafar o caso junto ao congresso, não assinando a convocação do mesmo pela oposição. A convocação já estava prestes a acontecer pois até membros da base resolveram assinar por também não concordarem com a proteção desse meliante.

Assim, só temos que reconhecer a força dessa ferramenta que é o Twitter e dos milhões de twitterios que tem vergonha na cara e não se cansaram de pedir a saída de Paloffi. A Todos nós, Parabéns.
Vamos para o próximo?????
By: Carlos Parrini
Escritor e Blogueiro

Segue abaixo notícia sobre a queda do então Ministro Antonio Palocci divulgada pela Revista Época:

07/06/2011 - 18:25 - ATUALIZADO EM 07/06/2011 - 20:16
Palocci pede demissão do governo Dilma

Pressionado pela possibilidade de enfrentar uma CPI no Senado, ministro deixa a Casa Civil afirmando que toma a decisão para acabar com o "embate político" ao redor de sua figura
REDAÇÃO ÉPOCA
ABR
JUNTOS PELA ÚLTIMA VEZ 
Dilma e Palocci estiveram juntos na manhã desta terça-feira (7) durante cerimônia de assinatura do decreto criando a Comissão Nacional e o Comitê Nacional de Organização da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). No início da noite, ele deixou o governo
Antonio Palocci não é mais o ministro-chefe da Casa Civil. O chamado homem-forte do governo Dilma Rousseff pediu demissão nesta terça-feira (7), em meio a uma pressão cada vez maior para que deixasse o governo ou explicasse como, entre 2006 e 2010, fez seu patrimônio se multiplicar por 20. A decisão de Palocci chega um dia depois de a Procuradoria-Geral da República arquivar o processo contra o ministro, afirmando que não havia indícios de ilegalidades cometidas por ele. O documento, que poderia servir como um atestado de inocência para Palocci, acabou funcionando como um catalisador para a saída do ministro.
Em nota, Palocci afirmou que toma a decisão para acabar com o "embate político" ao redor de sua figura. Segundo ele, a decisão se dá mesmo após "robusta manifestação do procurador-geral da República sobre a lisura" de seus negócios. A senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) será a substituta de Palocci.
Palocci e o governo erraram na estratégia. A expectativa era de que, com um parecer favorável da Procuradoria-Geral da República, a pressão política sobre o ministro iria diminuir. Aconteceu justamente o contrário. A oposição passou a acusar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de “se acovardar” e de atuar em favor do governo pois aguarda uma decisão de Dilma sobre um novo mandato à frente do MPF – o atual se encerra em 22 de julho.
Diante dessas acusações, o clima para Palocci piorou. Dois senadores da base aliada – Pedro Taques (PDT-MT) e Cristovam Buarque (PDT-DF) – assinaram o requerimento para que uma CPI para investigar Palocci fosse aberta no Senado. Os votos dos pedetistas levaram para 23 o número de assinaturas coletadas, das 27 necessárias. Como os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES) também prometiam assinar o requerimento e o PMDB ainda tem vários outros dissidentes, estava claro que a oposição não precisaria se esforçar muito para chegar ao número de assinaturas necessárias. Se nos últimos 24 dias o governo não conseguiu contornar a crise, não seria com uma CPI instalada que faria isso.
A crise envolvendo Palocci causou diversos constrangimentos ao governo. Em maio, a base aliada se dividiu e não conseguiu aprovar o Código Florestal da forma que o Planalto desejava. A ex-senadora e ex-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, acusou o governo de desistir do Código Florestal para proteger Palocci. Diante da pressão sobre o ministro, o governo também se viu acuado pelo principal aliado, o PMDB, que passou a exigir cargos e outros benefícios para proteger Palocci. Outro efeito colateral da crise de Palocci foi o retorno do ex-presidente Lula ao cenário político. Lula atuou como bombeiro e tentou articular a aliança PT-PMDB, abalada pela crise.
Esta é a segunda vez em sua carreira política que Palocci deixa o governo por conta de um escândalo. Em 2006, então ministro da Fazenda, Palocci pediu demissão do governo Lula após o escândalo da quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que havia prestado depoimento contra ele. Palocci retomou sua carreira política no mesmo ano, conquistando, por São Paulo, um mandato de deputado federal. Foi neste cargo que Palocci criou a Projeto, a consultoria por meio da qual conseguiu ampliar seu patrimônio em 20 vezes em quatro anos.
O primeiro órgão de fiscalização instado a abordar o caso Palocci foi a Comissão de Ética da Presidência. Segundo o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, antes de assumir a Casa Civil, Palocci o consultou informalmente e à comissão para falar sobre a Projeto e foi aconselhado a mudar o contrato da empresa, porque a consultoria era uma coisa muito ampla. Segundo Pertence, a forma como a empresa foi alterada não apresentava nenhum problema. A posição da Comissão de Ética não convenceu nem a oposição e nem a sociedade. Palocci foi chamado diversas vezes a se pronunciar, mas sempre se recusou. Quando falou pela primeira vez, na sexta-feira passada ao Jornal Nacional, já era tarde. Com respostas evasivas, o ministro não conseguiu convencer o público de que não havia cometido irregularidades. Nesta terça-feira, ele caiu.
Confira a íntegra da nota da Casa Civil:
"O ministro Antonio Palocci entregou, nesta tarde, carta à presidenta Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo. O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta. Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento."
A presidente Dilma Rousseff também divulgou nota comentando a demissão de Palocci, na qual lamentou a "perda de tão importante colaborador": 
“A presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu na tarde de hoje carta em que o ministro Antonio Palocci solicita demissão da chefia da Casa Civil. A presidenta aceitou e lamenta a perda de tão importante colaborador. A presidenta destacou a valiosa participação de Antonio Palocci em seu governo e agradece os inestimáveis serviços que prestou ao governo e ao país. Também hoje, a presidenta convidou a senadora Gleisi Hoffmann para ocupar a chefia da Casa Civil da Presidência da República.
JL


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